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Câmara disponibiliza coletores para recolher pilhas e baterias

por Quezia de Alcântara publicado 11/07/2018 09h35, última modificação 11/07/2018 09h40

A Câmara Municipal de Goiânia está recebendo materiais descartáveis em suas dependências. Para isso foram instalados em três pontos do prédio, entre eles no hall de entrada, três recipientes coletores de pilhas e baterias que podem emitir gases poluentes sendo prejudiciais ao meio ambiente e à saúde pública. 

A medida faz parte da Campanha de Coleta Seletiva de Lixo do poder Legislativo lançada este mês,  cujo objetivo é mobilizar permanentemente com campanhas  de conscientização, por meio da distribuição de folders e cartazes educativos, e além disso, adequar a Casa leis ambientais  aprimorando o viés de responsabilidade social do órgão.

Alguns tipos de pilhas vazam e por possuírem componentes tóxicos podem representar sérios riscos ao meio ambiente. Outras são perigosas, pois podem provocar chamas e não devem ser jogadas em lixo comum, principalmente em locais úmidos, pois a umidade é a principal desencadeadora de chamas neste material. Já as baterias contém um contaminante ambiental significativo.

Quando descartadas de forma incorreta, expostas aos elementos da natureza, a decomposição de pilhas e baterias demora entre 100 a 500 anos e no curto prazo esses materiais liberam substâncias tóxicas que contaminam o solo e a água de lençóis freáticos e nascentes de rios. 

Materiais como cádmio, cobre, chumbo, manganês, mercúrio e lítio são considerados altamente perigosos à nossa saúde e são liberados por pilhas e bateria em geral. Essas substâncias são potencialmente cancerígenas e podem causar problemas neurológicos e anemias.

O vereador Gustavo Cruvinel (PV), presidente da Comissão de Meio Ambiente, que idealizou o projeto juntamente com servidores da comissão, ressaltou a importância da adesão e do apoio da Mesa Diretora e dos demais servidores para o sucesso da ação. “É através desse tipo de ação que contribuiremos para diminuir o volume de material no aterro sanitário da cidade. E além do fator ambiental, há o fator econômico, temos aqui representantes da Cooperativa Beija Flor, que desde fevereiro recolhem aqui cerca de 500 kg de resíduos por mês, o que gera renda para eles. Agora, certamente, esse volume será ainda maior com a coleta seletiva e outras cooperativas poderão participar.”