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CEI das obras inacabadas irá realizar visita ao conjunto Riviera

por Michelle Lemes publicado 08/05/2018 16h55, última modificação 09/05/2018 09h55

Com a ausência dos empresários João Henrique da Costa Araújo e Sérgio Eduardo da Costa Araújo, donos da Antares Construtora e Incorporadora Ltda, os membros da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga as obras públicas inacabadas em Goiânia irão fazer uma nova convocação para a próxima terça-feira, 15. O objetivo é esclarecer sobre o contrato de construção da Unidade Básica de Saúde do conjunto Riviera, que foi assinado entre a  Antares e o Município de Goiânia.

O valor total do contrato era de R$1.197.739,54, sendo que foi repassado à empresa R$ 146.030,19. Contudo, as obras desta unidade de saúde encontram-se paralisadas desde 2012, e ainda, existe um erro gravíssimo de execução, pois houve a inversão da disposição da construção em relação ao projeto, ou seja, a frente do edifício foi posicionada onde no projeto estava previsto os fundos.

 A solicitação da nova convocação foi feita pelo vereador e delegado Eduardo Prado (PV), que garantiu que, se preciso for, caso não compareçam, pode-se fazer uso da condução coercitiva dos empresários. Na sexta-feira, 11, será realizada uma visita in loco da Comissão, presidida pelo vereador Alysson Lima (PRB), às 15hs.

 O vereador e engenheiro Vinicius Cirqueira (Pros) já adiantou que irá requerer, na próxima reunião da CEI, a convocação do secretário de Turismo Alexandre Magalhães, para apresentar informações sobre as praças inacabadas de Goiânia. Ele solicitou ainda que os engenheiros da Câmara Municipal de Goiânia, servidores efetivos, façam a análise das planilhas e dos projetos referentes às obras inacabadas.

 Também foi aprovado pedido do vereador Anderson Sales – Bokão (PSDC) para a convocação de Alan Cesar da Silva Rosa Jr, atual gerente de manutenção da Rede de Saúde, e o engenheiro civil Genésio Osmani Maggi Filho, servidor da Secretaria de Infraestrutura.

 Vereadora Priscilla Tejota (PSD) requereu o convite ao procurador do Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, Marcello Santiago Holff, que tem um relatório criterioso sobre as obras da Educação paralisadas em Goiânia. “A CEI deve ter um caráter investigativo por meio da interlocução com os Tribunais de Contas e o Ministério Público. Nós transformamos as informações em denúncias e encaminhamos às autoridades competentes para que tomem as devidas providências, como bloqueio de bens ou processo administrativo”, esclareceu.

Segundo o vereador Alysson Lima, a Prefeitura irá aguardar a retomada das obras paralisadas para iniciar novos projetos e construções. Ele irá exigir da Secretaria de Planejamento e Urbanismo, da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, da Secretaria de Educação e da Secretaria de Saúde que enviem, no prazo máximo de 10 dias, todos os contratos de obras públicas paradas, em caráter de urgência.