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CEI das Obras Paradas verifica deterioração em construção de CMEIs

por Heloiza Amaral publicado 26/04/2018 08h38, última modificação 26/04/2018 08h38

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga as obras paradas em Goiânia verificou, in loco, a situação de dois Centros Municipais de Educação Infantil inacabados. Ambos, um no Jardim Cerrado IV e outro no Residencial Buena Vista III, já contavam com 90% das obras concluídas quando a Casal Alta Ltda, construtora responsável, decretou falência e abandonou o projeto. Atualmente, depois de mais de três anos de abandono, as construções mostram sinais de deterioração e vandalismo, além de serem alvos de roubos.

O secretário municipal de educação, Marcelo Ferreira da Costa, que acompanhou a visita dos vereadores, disse que a atual administração herdou a situação da gestão passada. Ele afirmou que a secretaria está fazendo o destrato legal para iniciar um novo orçamento e, assim, promover nova licitação para retomar as obras. O secretário lamentou a situação, mas disse que não pode definir data para que ela seja resolvida. O que ficou acertado foi uma parceria da prefeitura com o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese), para concluir até 4 de maio o levantamento orçamentário da retomada das construções. Enquanto isso, a CEI aprovou requerimento para que a prefeitura reforce a segurança nas duas unidades, para que elas não sofram novas depredações, aumentando o prejuízo.

Enquanto seguiam de uma obra para outra, os vereadores se depararam com outra construção inacabada: a do CMEI do Residencial Mundo Novo III, que não constava da lista oficial de obras paradas fornecida pela prefeitura. Para o vereador Alysson Lima, presidente da CEI, isso prova que o problema pode ser ainda bem maior do que se imagina. Ele defende que o poder público tem que ser responsabilizado pelos graves prejuízos causados à comunidade, tanto pelo desperdício de dinheiro, quanto pela falta da prestação do serviço. (Com informações de gabinete) (Foto: Michel Abdallah)