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Presidente da CEI da Saúde, Clécio Alves quer criar Comissão Provisória

por marcos — publicado 21/05/2018 11h45, última modificação 22/05/2018 08h07

Nesta terça-feira, (23), o vereador Clécio Alves (MDB), também presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga indícios de irregularidades dentro da Saúde Municipal, apresentará um requerimento, durante a sessão plenária, para criação de uma ‘Comissão de Saúde Provisória’, até o dia 31 de dezembro, encerrando a sessão legislativa de 2020. O anúncio foi feito durante a última reunião da CEI da Saúde realizada na última sexta-feira, 18 de maio.

De acordo com o vereador, o documento será colocado em apreciação e aprovação no Plenário. “Nosso intuito é que esta Comissão seja provisória, dando continuidade até 31 de dezembro de 2020, com a mesma formação da CEI da Saúde”, comentou. Ele também explicou que esta Comissão será um ponto a mais dentro da Casa, a Câmara Municipal. “Nossa saúde é um tema extremamente grave e importante, porque estamos falando de vidas, de pessoas que estão morrendo à mingua, por falta de atendimento médico, cirurgia, insumos e de gestão. É mais do que justo que esta Comissão continue seu trabalho, naturalmente com os demais vereadores. Vamos unir às quatro mãos, Câmara Municipal, prefeito, governador e as Secretarias de Saúde, Estadual e Municipal”, destacou.

Resultados CEI da Saúde

A previsão de encerramento dos trabalhos da CEI era hoje, dia 21 de maio. No entanto, a última reunião ocorreu na sexta-feira, 19 de maio, na Sala de Comissões da Casa. Foram seis meses de Comissão e 50 mil páginas de analisadas. O relatório pediu indiciamento de 31 pessoas, incluindo o prefeito Iris Rezende (MDB), a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, o ex-secretário Fernando Machado, por crimes de improbidade administrativa, lesão corporal e homicídio culposo. A CEI pediu também o afastamento de Fátima.

Na última reunião, a Comissão aprovou o relatório e pediu o indiciamento da secretária e mais 27, isentando o prefeito de Goiânia. Além de Iris, acusações contra secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela também foram retiradas. Entre os principais problemas apontados estão 'seleção' de leitos de UTI e superfaturamento em contratos.
Para o vereador, o trabalho realizado pela CEI foi extremamente positivo. “Nosso relatório foi apresentado de forma muito eficiente e competente pelo nosso relator, vereador Elias Vaz. Aprovamos por tópicos, pontos por pontos, das irregularidades e situações que são necessárias de fazer reparos. Valeu a pena, mas este trabalho não para. Precisamos ainda de cobrar ações, no sentido de uma saúde digna de respeito que a população merece”, concluiu.

Texto produzido pela assessoria de imprensa da Presidência