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Professores e alunos do Instituto Basileu França pedem apoio a vereadores

por Heloiza Amaral publicado 01/11/2018 11h20, última modificação 01/11/2018 15h36

Professores do Instituto Tecnológico de Goiás Basileu França, em greve desde segunda-feira (29), por atraso de pagamento de salários e por questões trabalhistas, estiveram na Câmara nesta quinta-feira (1), junto com um grupo de alunos, para pedir o apoio dos vereadores contra a redução do número de professores e de vagas na escola. O professor Leonardo Araújo usou a tribuna para destacar que a tendência é de fechamento do Basileu França.

O governo do Estado pretende diminuir o número de vagas de 5 mil para 2 mil e o número de professores de 154 para 64. “O importante trabalho, realizado há anos, pode acabar por causa desse contrato. O Basileu França forma alunos para a Universidade Federal de Goiás e gera recursos para a cultura. Acabar com a escola significa ter que aumentar os investimentos em segurança pública depois”, afirmou Leonardo. O vereador Anselmo Pereira (PSDB), autor do convite aos professores e alunos do instituto, prometeu mediar o diálogo com o governador José Eliton (PSDB), na tentativa de reverter a situação.

Os professores do Instituto Tecnológico de Goiás Basileu França estão sem receber dois meses e as obrigações trabalhistas e fiscais não são pagas um ano. Funcionários dos Itegos de Catalão e Anápolis também sofrem com os atrasos. A escola é administrada atualmente pela OS Cegecon.

Localizado na avenida Universitária, no setor Leste Universitário, o Basileu França foi fundado em 1967 e oferece cursos de artes visuais, circo, dança, música e teatro. As atividades são voltadas para a estimulação da difusão cultural e da pesquisa. Os alunos são escolhidos por meio de teste de aptidão e sorteios, de acordo com cada curso. (Foto: Alberto Maia)