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Rejeição de veto possibilita criação de centro para atender população de rua

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 22/12/2017 10h51, última modificação 22/12/2017 10h51

Na última sessão legislativa deste ano, no último dia 21, o plenário da Câmara rejeitou por unanimidade dos 21 votantes o veto do prefeito Iris Rezende, PMDB, ao projeto de autoria do vereador Cabo Senna, PRP, que cria o Centro de Referência Especializado para atender a população de rua de Goiânia. 

"Esse Centro visa dar um atendimento humanizado e estabelecer relações de solidariedade, dignidade, respeito mediante o fornecimento de serviços assistenciais à população em situação de rua", justificou o vereador, acrescentando que sua propositura está em conformidade com leis e decretos federais sobre o assunto.

Entre os serviços a serem oferecidos, estão na área de higiene pessoal, alimentação, hospedagem, assistência médica, odontológica, jurídica e psicológica, além de tratamento para dependentes químicos, cultura. educação, esporte e lazer. Pelo projeto, o Centro fornecerá diariamente refeições para moradores de rua, que não forem recebidos na unidade. 

DEBATES

O veto ao projeto provocou intensos debates em plenário. A maioria condenou o ato do prefeito, inclusive de sua base de apoio na Casa, entre eles Paulo Magalhães, do PSD: "É uma proposta que beneficia a população carente. É humanitário. E voto sempre a favor do nosso povo".

A tucana Cristina Lopes também criticou pesadamente o veto do Paço. "Como o senhor prefeito veta um projeto que vai beneficiar a população carente que perambulam pelas ruas da cidade, entre eles, mulheres, crianças, idosos. A maioria vive em condições de calamidade, sem nenhum amparo público. O projeto, portanto, visa corrigir essa falha, essa desumindade".

A vereadora Priscilla Tejota, PSD, que deu parecer pela derrubada do veto, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), afirmou que a proposta tem como finalidade atender a população mais pobre, "aquela que vive nas ruas, sem amparo". "Ademais, é dever desta Câmara proteger a comunidade mais pobre", concluiu.