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Rejeitado veto do Prefeito a projeto que incentiva atividade de pesquisa tecnológica

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 12/09/2018 12h55, última modificação 12/09/2018 15h15

Por 20 votos a um, o plenário da Câmara rejeitou na sessão de hoje (12) o veto do prefeito Iris Rezende, MDB, ao projeto de autoria do vereador Lucas Kitão, PSL, que cria sistemas, mecanismos e incentivos à atividade de pesquisa tecnológica e de inovação, visando o desenvolvimento sustentável do município. Com a derrubada do veto, o projeto será agora publicado no Diário Oficial do Município, tornando-se em mais uma Lei municipal. O Prefeito vetou o projeto alegando inconstitucionalidade. 

Vários vereadores, inclusive da base de apoio ao Paço, manifestaram-se pela rejeição do veto, alegando que se trata de uma proposta de "enorme alcance social e de inserção tecnológica para Goiânia. Um veto absurdo. Temos que manter esse projeto", argumentou o tucano Anselmo Pereira, da tribuna da Casa. Paulo Magalhães, PSD, Kleybe Morais, PSDC, também se posicionaram contra o veto: "É uma proposta boa para a cidade. Merece respeito deste Poder", disse Magalhães."Vamos derrubar o veto em prol da cidade", completou Morais.

JUSTIFICATIVA

Lucas Kitão apresentou uma série na defesa do seu projeto. Segundo ele, é uma proposta que não trará custos para o município, "mas vai garantir futuro para os jovens, que terão condições de uma participar dessa inovação tecnológica, digital que domina o mundo moderno. Inclusive Florianópolis implantou um polo tecnológico e aumentou em 30% suas receitas. Goiânia pode adotar essa mesma tecnologia, que trará mais empregos e melhorar a renda das pessoas. Queremos garantir o futuro".

VETO REJEITADO

Outro veto derrubado pelo plenário, por 21 votos favoráveis, é o que dispõe sobre a garantia de vagas para o irmão no mesmo estabelecimento de ensino público municipal. O projeto foi proposto pelo líder do prefeito na Câmara, Tiãozinho Porto, Pros, que pediu apoio dos colegas para a rejeição do veto. ""Esse projeto visa ajudar as famílias. Ademais, não traz despesas extras para os cofres públicos.Pois as crianças vão estudar num mesmo colégio, sem necessidade de ter custos com transporte, por exemplo. Esse veto foi um erro de avaliação da Secretaria da Educação".

Porto disse ter conversado com o Iris Rezende sobre o veto. " O prefeito entendeu a importância da matéria e autorizou a derrubada do veto", contou ele.

Atendendo pedido do próprio autor, o plenário manteve o veto do Paço ao projeto do vereador Anderson Sales-Bokão, PSDC, que propunha isenção de penalidades de trânsito para veículos oficiais em serviço.