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Sinatran se manifesta contra inclusão da Guarda Civil na fiscalização de trânsito

por Heloiza Amaral publicado 08/02/2018 11h46, última modificação 08/02/2018 11h46

A presidente do Sindicato dos Agentes de Trânsito (Sinatran), Andréa Gonçalves, utilizou a tribuna pública nesta quinta-feira (8), a convite do vereador Paulo Magalhães (PSD), para discutir projeto de autoria de GCM Policarpo (PTC), que inclui a fiscalização de trânsito nas atribuições da Guarda Civil Metropolitana. De acordo com Andréa, o projeto é inconstitucional, já que a inclusão só poderia ocorrer por meio de convênio com a Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) e por iniciativa do Executivo.

Segundo a presidente do Sinatran, o ideal seria a existência de um agente para cada mil veículos. Em Goiânia, seriam de 600 a 1,2 mil (dependendo dos equipamentos eletrônicos instalados no trânsito). Os 300 agentes em atuação na capital contam com o auxílio de 1,4 mil policiais militares, que já vêm desempenhando a função. Com a inclusão da Guarda Civil, o número seria superior a 3 mil servidores na fiscalização de trânsito, o que, para Andréa, seria desnecessário, além de prejudicar a segurança na capital.

Os vereadores Elias Vaz (PSB), Wellington Peixoto (MDB), Cristina Lopes (PSDB), Sargento Novandir (Podemos), Emilson Pereira (Podemos), Felizberto Tavares (PR), Jorge Kajuru (PRP), Alysson Lima (PRB) e Paulo Magalhães (PSD) declararam apoio ao Sinatran e prometeram votar contra o projeto.

GCM Policarpo destacou que a inclusão da fiscalização de trânsito nas atribuições da Guarda Civil não prejudicará a segurança em Goiânia. Ele explicou que há demanda para a atuação da Guarda. Um exemplo seria o trabalho realizado na rua 44, no Centro. Atualmente, a Guarda Civil não tem competência para apreender carros com mercadorias irregulares. GCM Policarpo lembrou, ainda, que a Guarda foi a responsável pelo treinamento dos agentes de trânsito quando da criação da SMT. O projeto deve ser votado em plenário ainda este mês. (Foto: Alberto Maia)