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Tribuna Livre: Representantes de escola cobram explicações sobre destino de 9º ano

por Patrícia Drummond publicado 07/12/2017 12h55, última modificação 07/12/2017 12h55

Representantes da Escola Municipal Professora Deushaydes Rodrigues de Oliveira, do Celina Park, utilizaram nesta quinta-feira (7) o tradicional espaço da Tribuna Livre, na Câmara de Goiânia, por indicação do vereador Jorge Kajuru (PRP). Nas galerias, estudantes, e professores acompanharam as falas da aluna Emilly Galiza; do professor Edson Domingues de Araújo Júnior – também pai de alunos da escola –; e de Miriam Baltazar, mãe de dois estudantes matriculados na unidade de ensino.

“Meu estudo está sendo jogado no lixo. Simplesmente nos deram a notícia e foram embora; estamos sem escola no próximo ano sem nos darem a menor satosfação sobre isso”, reclamou a estudante Emilly Galiza, referindo-se ao comunicado, por parte da Prefeitura, de que não mais será oferecido o 9º ano na Escola Municipal Professora Deushaydes Rodrigues de Oliveira.

Do alto, das galerias, a aluna recebeu o apoio dos colegas, que se manifestaram com aplausos e cobraram a presença, em Plenário, do secretário municipal de Educação e Esporte, Marcelo Ferreira da Costa. O auxiliar do prefeito Iris Rezende havia sido convocado pela Câmara para prestar esclarecimentos, na ocasião, sobre a atual situação das unidades de Educação Infantil na cidade. Segundo informou o presidente da Casa, Andrey Azeredo, o secretário tem até 15 dias para atender a solicitação e irá cumpri-la dentro do prazo.

Prejuízo

Logo após a fala da estudante Emilly, Miriam Baltazar, mãe de dois alunos matriculados na escola do Celina Park, usou o microfone e também queixou-se do anúncio feito pelo Executivo. “Primeiro, sofre a Saúde, agora, também a Educação?”, questionou. Na sequência, o professor – e também pai de dois estudantes da unidade – Edson Domingues de Araújo Júnior argumentou que, embora seja urgente o atendimento da Prefeitura de Goiânia à demanda da Educação Infantil, “isso não pode ser feito com o fechamento do último ciclo do Ensino Fundamental”, prejudicando tantos alunos.

“Viemos aqui para saber aonde estes alunos vão estudar em 2018, já que não dispomos de mais nenhuma informação”, destacou. O professor lembrou, ainda, que escolas como a Municipal Deushaydes Rodrigues de Oliveira não apresenta as condições necessárias de infraestrutrura para as crianças da Educação Infantil. “São escolas que têm dois andares, sem proteção para crianças menores, porque não foram projetadas para essa faixa etária. Será que vamos precisar esperar que ocorra uma tragédia para que algo seja feito a respeito?”, ponderou.

Presentes em Plenário, mostraram-se solidários aos representantes da escola os vereadores Dra.Cristina (PSDB), Elias Vaz (PSB), Paulo Magalhães (PSD), Priscilla Tejota (PRB), Sabrina Garcêz (PTN) e Tatiana Lemos (PCdoB).

 

(Texto: Patrícia Drummond)