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Vereadora quer presença de profissional do sexo feminino para atendimento à mulheres em UTIs

por Patrícia Drummond publicado 04/06/2019 16h50, última modificação 04/06/2019 16h50
Vereadora quer presença de profissional do sexo feminino para atendimento à mulheres em UTIs

Foto: Marina Alice

A vereadora Léia Klebia (PSC) quer mais segurança para as mulheres que precisam de internação em hospitais públicos ou privados do Município. Segundo propõe, por meio do projeto de lei nº 2019/00232, apresentado nesta terça-feira (4), na Câmara, o atendimento, em Goiânia, às mulheres internadas nas unidades de monitoramento intensivo ou em locais onde não se permita a permanência de acompanhantes, deverá ser realizado sempre na presença de uma profissional do sexo feminino.

“Recentemente foi noticiado o caso de uma jovem de 21 anos vítima de abuso sexual enquanto estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital da cidade. Na tentativa de evitar situações como esta, bem como ampliar as políticas de proteção às mulheres e enfatizar as condições de um atendimento humanizado é que apresentamos a presente proposta”, explica Léia Klebia.

Confiança

De acordo com a parlamentar goianiense, o projeto assinado por ela busca ampliar as condições de um atendimento humanizado para com as mulheres que se encontram hospitalizadas. Atendimento este, sustenta, considerando a “unidade de cuidado”, ou seja, que pressupõe a união entre a qualidade do tratamento técnico e a qualidade do relacionamento desenvolvido entre paciente, familiares e equipe.

“Quando em tratamento, nossa adesão e confiança dependerão da nossa segurança na equipe que cuida da gente. E, neste aspecto, muitos estudos mostram que a relação paciente-família e equipe é tão importante quanto a qualidade do tratamento técnico que nos é oferecido”, argumenta Léia Klébia. “Desta forma, garantir o atendimento às mulheres por profissionais do sexo feminino, além de trazer maior conforto em qualquer situação de saúde e doença, amplia as condições de segurança das mulheres que, por motivo de saúde, se encontram em situação de vulnerabilidade”, completa.