Agência Câmara Goiânia

por admin publicado 17/01/2020 13h10, última modificação 11/03/2025 10h56

Câmara aprova criação do Dia Municipal da Pessoa Surdocega

por Quezia de Alcântara publicado 26/02/2025 10h55, última modificação 26/02/2025 13h42
De autoria do vereador Willian Veloso (PL), projeto visa à conscientização da sociedade sobre necessidade de políticas públicas para inclusão social da população surdocega
Câmara aprova criação do Dia Municipal da Pessoa Surdocega

Foto: Millena Cristina

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (26), projeto de lei (PL 238/2023) para criação do Dia Municipal da Pessoa Surdocega, a ser comemorado em 12 de novembro.

De autoria do vereador Willian Veloso (PL), a matéria visa à conscientização da sociedade sobre necessidades específicas de organização e de políticas públicas para inclusão social da população surdocega e para enfrentamento do preconceito e da discriminação.

“A surdocegueira é caracterizada pela perda, parcial ou total, da visão e da audição concomitantemente. Dependendo do nível de comprometimento dos sentidos afetados, o contato da pessoa com o mundo exterior e com a sociedade pode ser bastante restritivo, sendo necessário o desenvolvimento de diferentes maneiras de comunicação e de interação”, afirma o texto.

A data proposta – 12 de novembro – corresponde ao início do 1º Seminário Brasileiro de Educação do Deficiente Audiovisual (Sedav), ocorrido de 12 a 16 novembro de 1977, em São Paulo. O evento é promovido pela Fundação Municipal Anne Sullivan, de São Caetano do Sul (SP) – primeira escola para pessoas com surdocegueira na América Latina.

“As pessoas surdocegas consideram que a sociedade em geral precisa se conscientizar sobre a existência dessa deficiência, pois, em geral, são identificadas apenas em relação à cegueira ou à surdez; as duas deficiências juntas exigem mecanismos diferenciados para acessibilidade, e não somente quanto à mobilidade, mas também quanto à comunicação, para permitir sua efetiva participação na sociedade”, disse o vereador.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Câmara de Goiânia aprova projeto para ampliar transparência em créditos suplementares

por Edição de notícias publicado 25/02/2025 16h25, última modificação 25/02/2025 16h31
De autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), proposta determina publicação, no Diário Oficial do Município, de justificativa para abertura de créditos suplementares, especiais ou extraordinários

A Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação, nesta terça-feira (25), projeto de lei (PL 406/2023) que determina a publicação, no Diário Oficial do Município (DOM), de justificativa detalhada para acompanhar os decretos do Poder Executivo que autorizam abertura de créditos suplementares, especiais ou extraordinários. O texto é de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB).

Segundo a parlamentar, a proposta tem como objetivo garantir transparência na gestão orçamentária, permitindo que a população e os órgãos de controle acompanhem o destino dos recursos municipais. Além da apresentação de justificativa para abertura do respectivo crédito, conforme o artigo 43 da Lei Federal 4.320/1964, será exigida a publicação do saldo de créditos suplementares disponíveis e do percentual utilizado em relação ao total autorizado na Lei Orçamentária Anual (LOA).

Para Aava Santiago, a iniciativa busca fortalecer princípios de responsabilidade fiscal. “A transparência orçamentária é fundamental para garantir que recursos sejam utilizados de forma adequada. Com essa medida, damos um passo importante para evitar arbitrariedades e para permitir o acompanhamento por parte da população”, afirma.

A medida segue princípios de gestão fiscal responsável e representa passo significativo para ampliação da participação cidadã na fiscalização do orçamento municipal. Em 2023, Goiânia registrou aumento de aproximadamente 25% na abertura de créditos suplementares em relação ao ano anterior, evidenciando a relevância de mecanismos que garantam maior clareza na destinação dos recursos. No primeiro semestre de 2024, os créditos suplementares somaram R$ 350 milhões – crescimento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Ainda de acordo com a vereadora, o projeto surge em momento essencial – em que foi decretado estado de calamidade nas finanças do Município, com déficit estimado em R$ 474,54 milhões, o que torna ainda mais relevante a fiscalização sobre a utilização dos recursos públicos. Atualmente, a Prefeitura de Goiânia busca fazer aporte financeiro de R$ 190 milhões na Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), sem a devida tramitação na Câmara. Mesmo que o projeto de aporte à Comurg não passe pela Casa Legislativa, a medida proposta por Aava Santiago garante que a população tenha acesso às informações sobre a aplicação desse recurso, bem como sobre o percentual de remanejamento já utilizado.

A matéria segue para análise da Comissão de Finanças, antes de retornar para segunda votação em Plenário.

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Projeto cria campanha contra vitimização sexual de crianças e de adolescentes

por Quezia de Alcântara publicado 25/02/2025 09h55, última modificação 25/02/2025 13h22
Proposta pela vereadora Daniela da Gilka (PRTB), Semana de Promoção da Autodefesa de Crianças e Adolescentes Contra a Vitimização Sexual buscará orientar sobre prevenção de violências sexuais
Projeto cria campanha contra vitimização sexual de crianças e de adolescentes

Foto: Gustavo Mendes

Está em tramitação, na Câmara de Goiânia, projeto de lei (PL 98/2025) para instituir a Semana de Promoção da Autodefesa de Crianças e Adolescentes Contra a Vitimização Sexual. A proposta foi apresentada pela vereadora Daniela da Gilka (PRTB).

Segundo o texto, a semana deverá ser realizada, anualmente, na primeira quinzena de maio. A iniciativa tem como objetivo conscientizar e orientar a comunidade sobre a prevenção de violências sexuais contra crianças e adolescentes, conforme preconizado pela Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e por tratados internacionais de direitos humanos ratificados pelo Brasil.

Semana de Promoção da Autodefesa de Crianças e Adolescentes Contra a Vitimização Sexual contará com palestras, seminários, campanhas educativas, atividades culturais e outras ações que promovam conhecimento sobre o tema e que orientem famílias, profissionais da educação e a sociedade em geral.

Para apoiar a realização das atividades, a Prefeitura poderá estabelecer parcerias com organizações da sociedade civil, com instituições privadas e com profissionais especializados.

“A violência sexual contra crianças e adolescentes é um grave problema de saúde pública e de direitos humanos no Brasil. Dados do Disque 100, canal de denúncias de violações de direitos humanos, indicam que a violência sexual é uma das violações mais recorrentes, afetando milhares de crianças e de adolescentes anualmente. Em 2022, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos registrou mais de 18 mil denúncias de abuso sexual infantil”, afirma a parlamentar.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Por iniciativa de Policarpo, Câmara de Goiânia retoma projeto que converte GCM em Polícia

por Edição de notícias publicado 24/02/2025 15h20, última modificação 24/02/2025 15h25
Presidente do Legislativo retoma proposta de emenda à Lei Orgânica para alterar denominação de Guarda Civil Metropolitana para Polícia Municipal

A Câmara de Goiânia está retomando a tramitação do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (Pelom), de autoria do presidente do Poder Legislativo, vereador Romário Policarpo (PRD), que converte a Guarda Civil Metropolitana (GCM) em Polícia Municipal. Apresentada em 2017 pelo parlamentar ao Plenário, a iniciativa é pioneira no país e volta às discussões após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter decidido, na última quinta-feira (20), pela constitucionalidade da criação de leis para que guardas municipais atuem em ações de segurança urbana.

A proposta está na Comissão Mista, com parecer favorável do então relator da matéria, vereador Emilson Pereira. Conforme estabelecido no Regimento Interno da Câmara, um projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município tem de ser aprovado em dois turnos na comissão, intercalados por duas votações no Plenário. A Pelom já deve entrar na pauta da próxima reunião da Mista.

"O STF reconheceu o que sempre defendemos: as Guardas Civis Metropolitanas têm papel fundamental na segurança pública e podem atuar no patrulhamento ostensivo e comunitário. Essa decisão fortalece nosso trabalho e garante mais proteção para os cidadãos", disse Policarpo, ao comentar o resultado do julgamento do Recurso Extraordinário. "No nosso mandato, lutamos pela valorização da GCM de Goiânia e de todo o estado de Goiás. Com parcerias estratégicas, conquistamos avanços que beneficiaram todas as guardas municipais goianas, reforçando seu papel essencial na ordem pública", afirmou o presidente do Poder Legislativo da capital.

Decisão

O STF decidiu que "é constitucional a criação de leis pelos municípios para que guardas municipais atuem em ações de segurança urbana". Segundo o Supremo, "essas normas devem respeitar limites, de forma a que não se sobreponham, mas cooperem com as atribuições das Polícias Civil e Militar, cujas funções são reguladas pela Constituição e por normas estaduais".

A matéria foi julgada no Recurso Extraordinário (RE) 608588, com repercussão geral (Tema 656), o que significa que a decisão do STF deverá ser seguida pelas demais instâncias da Justiça em casos que questionam atribuições das guardas municipais. No tribunal, há 53 ações pendentes sobre o tema, cuja tramitação será liberada após o julgamento da última quinta-feira.

*Com trechos de texto do Notícias STF

Projeto determina permanência de funcionários treinados para lidar com autistas em crise

por Quezia de Alcântara publicado 24/02/2025 10h30, última modificação 24/02/2025 14h52
Proposta pelo vereador Dr. Gustavo (Agir), medida se aplicará a locais de grande fluxo de pessoas. Funcionário deverá integrar quadro de pessoal da empresa ou do órgão público
Projeto determina permanência de funcionários treinados para lidar com autistas em crise

Foto: Millena Cristina

O vereador Dr. Gustavo (Agir) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 79/2025) que determina a permanência de funcionários, em locais de grande fluxo de pessoas, para lidar com pacientes em situações de crise relacionadas ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo o texto, a medida se aplicará a shoppings, estádios, salas de cinema e de teatro, espaços para shows e locais de atendimento ao público. Em caso de descumprimento da lei, está prevista aplicação de multa.

O funcionário treinado deverá integrar o quadro de pessoal da empresa ou do órgão público, podendo exercer qualquer função na estrutura organizacional. Os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ou as próprias empresas poderão oferecer o treinamento necessário.

“Crianças com TEA podem ser afetadas por estímulos sensoriais, como ruídos, luzes e cheiros; por ambientes barulhentos ou com muita movimentação; ou pela quebra da rotina. São situações que funcionam como gatilhos para crises, causando irritação extrema nessas crianças, que não sabem lidar com tanta informação", afirma o vereador.

"A sociedade em geral precisa acolher todas as pessoas. Por isso, precisamos estar preparados para essas situações", conclui.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Markim Goyá propõe questionário para identificação precoce de Transtorno do Espectro Autista em crianças

por Quezia de Alcântara publicado 24/02/2025 09h05, última modificação 24/02/2025 13h48
Questionário M-CHAT deverá ser aplicado em escolas públicas e privadas, junto a alunos com idade entre 16 e 30 meses
Markim Goyá propõe questionário para identificação precoce de Transtorno do Espectro Autista em crianças

Foto: Gustavo Mendes

O vereador Markim Goyá (PRD) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 94/2025) para aplicação do questionário M-CHAT, em escolas públicas e privadas, no rastreamento de sinais precoces do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo a proposta, o questionário deverá ser aplicado junto a crianças com idade entre 16 e 30 meses.

“A detecção precoce de comportamentos típicos do autismo permite que as escolas implementem, desde cedo, estratégias educacionais e de apoio. Isso pode incluir adaptação do currículo; implementação de práticas pedagógicas específicas; e promoção de ambiente inclusivo onde as crianças tenham oportunidade de aprender e de se desenvolver, independentemente de suas necessidades e de suas realidades socioeconômicas", afirma o vereador.

Como funciona

Criada em 2001, a Escala M-CHAT consiste em questionário de triagem utilizado para identificação precoce de sinais de autismo em crianças em fases iniciais de desenvolvimento, antes do diagnóstico formal.

A ferramenta é composta por 23 perguntas, voltadas à avaliação de comportamentos típicos de desenvolvimento e à identificação de possíveis indicadores do Transtorno do Espectro Autista. A partir de respostas "sim" ou "não", o questionário – que pode ser aplicado por qualquer profissional de saúde – indica presença de comportamentos conhecidos como sinais precoces do TEA.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Audiência pública discute projeto que obriga colocação de cartazes sobre Manobra de Heimlich em restaurantes

por Quezia de Alcântara publicado 21/02/2025 10h20, última modificação 21/02/2025 16h55
Debate promovido pelo vereador Heyler Leão (PP) abordou implicações da proposta. Manobra é aplicada para socorrer vítimas de engasgo
Audiência pública discute projeto que obriga colocação de cartazes sobre Manobra de Heimlich em restaurantes

Foto: Fabiano Araújo

O vereador Heyler Leão (PP) realizou, nesta sexta-feira (21), audiência pública para debater o projeto de lei 376/2023, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), que obriga restaurantes, lanchonetes e praças de alimentação a fixarem cartazes explicativos sobre a aplicação da Manobra de Heimlich.

A também chamada manobra de desengasgo consiste em procedimento rápido de primeiros socorros para tratar asfixia decorrente de obstrução das vias respiratórias superiores por corpo estranho.

A médica Adriane Francisca da Silva destacou a importância da reflexão sobre primeiros socorros e a necessidade de pessoas capacitadas para realização do atendimento. “Também é preciso ter acesso à ambulância, porque o paciente pode ter aspiração de líquido para o pulmão, causando asfixia, o que pede atendimento hospitalar”, afirmou. Ela explicou ainda que a manobra exige técnicas adequadas para cada tipo de paciente. “Então, o projeto precisaria abordar a forma correta da Manobra de Heimlich para cada tipo de paciente, talvez com mais de um cartaz”, acrescentou.

A vereadora Daniela da Gilka (PRTB) lembrou que mais de 160 leis obrigam a fixação de cartazes em estabelecimentos comerciais – o que, segundo a parlamentar, impossibilitaria a efetividade da nova lei, apesar de sua importância para a sociedade. “Imagina chegar a um comércio e ter 160 cartazes em uma parede”, disse.

Já o advogado Alessandro Fernandez da Silva falou sobre implicações da medida proposta. "O fato é colocar obrigações demais sobre os comerciantes; com isso, há aplicações de multas – mais punitivas do que educativas. Na elaboração de nova lei, é preciso ser razoável e ter efetividade”, declarou.

Como resultado do debate, foi sugerido que o vereador Heyler Leão apresente emenda, para realização de campanha educativa sobre o tema na mídia. Outra medida proposta foi a disponibilização de QR Code para que clientes dos estabelecimentos, enquanto aguardam o pedido, acessem material informativo sobre como proceder em casos de engasgo, com aplicação da técnica da Manobra de Heimlich.

Projeto autoriza realização de Intervalo Bíblico em instituições de ensino

por Quezia de Alcântara publicado 20/02/2025 11h20, última modificação 20/02/2025 14h21
Proposta pela vereadora Léia Klebia (Podemos), atividade tem como objetivos fomentar cultura da paz; promover saúde emocional de estudantes; e fortalecer convivência pacífica

A vereadora Léia Klebia (Podemos) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 90/2025) para autorizar a realização do Intervalo Bíblico em instituições de ensino públicas e privadas. O Intervalo Bíblico consiste em momentos de reflexão, de leitura das Escrituras Sagradas, de meditação, de oração, de entoação de cânticos e de compartilhamento de experiências pessoais.

A atividade tem como base valores bíblicos e deve ser conduzida de forma voluntária por estudantes. A proposta destaca que a participação deve ser espontânea, garantindo-se o exercício da liberdade de consciência e de crença.

Segundo o texto, a realização do Intervalo Bíblico tem como objetivos:

- fomentar a cultura da paz;

- promover a saúde emocional de estudantes;

- fortalecer a convivência pacífica e o desenvolvimento socioemocional.

Ainda de acordo com a matéria, o Intervalo Bíblico ocorrerá em espaços adequados para realização do encontro, de modo a preservar o bom funcionamento das atividades acadêmicas e a garantir segurança e ordem no ambiente escolar. Os horários serão previamente acordados com a administração das instituições de ensino.

“O Intervalo Bíblico propõe-se a fomentar a paz, a introspecção e a reflexão, auxiliando estudantes a lidarem melhor com desafios diários e prevenindo comportamentos agressivos e situações de bullying. A atividade também fortalecerá a convivência respeitosa e solidária entre colegas, respeitando-se a diversidade de crenças e a liberdade individual”, afirma Léia Klebia.

“Entendemos que o projeto visa à construção de um ambiente escolar mais seguro, equilibrado e solidário, com ênfase no acolhimento, no respeito à diversidade e na promoção da paz. Trata-se de contribuição valiosa para formação de cidadãos mais conscientes, equilibrados e livres de violência”, acrescenta.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Professor Edward propõe gratuidade no transporte coletivo aos domingos e feriados

por Quezia de Alcântara publicado 20/02/2025 10h50, última modificação 20/02/2025 13h39
Proposta visa à ampliação do acesso da população a espaços de lazer e de cultura e a serviços essenciais
Professor Edward propõe gratuidade no transporte coletivo aos domingos e feriados

Foto: Millena Cristina

O vereador Professor Edward (PT) apresentou, em Plenário, nesta quinta-feira (20), projeto de lei (PL 95/2025) para autorizar a Prefeitura a conceder gratuidade no transporte coletivo urbano, aos domingos e feriados, a todos os usuários. O benefício deverá contemplar as linhas municipais operadas por empresas concessionárias ou permissionárias.

Segundo o parlamentar, a proposta de gratuidade no transporte coletivo, aos domingos e feriados, segue tendência adotada em mais de 80 cidades brasileiras, como São Paulo, que já implementaram o modelo de tarifa zero em alguma medida.

“Essas experiências demonstram que a medida traz benefícios sociais, econômicos e ambientais, pois a gratuidade no transporte público, aos domingos e feriados, ampliará o acesso da população a espaços de lazer e de cultura e a serviços essenciais”, afirma Professor Edward.

"No caso de São Paulo, a política de tarifa zero proporciona uma cidade mais acessível e estimula a convivência social. É um incentivo à mobilidade das pessoas de baixa renda, que muitas vezes se restringem ao deslocamento essencial entre casa e trabalho durante a semana. A gratuidade permite que esses cidadãos usufruam plenamente do espaço urbano; fortalece o direito à cidade; e contribui para redução das desigualdades sociais”, completa.

De acordo com o texto, a adoção da tarifa zero também pode estimular a economia local, a partir do fortalecimento do comércio e do turismo. Em Goiânia, ao impulsionar o fluxo de consumidores para centros comerciais, feiras e pequenos negócios, a gratuidade pode ampliar o consumo e aquecer a economia.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Plenário aprova, em primeira votação, projeto de reestruturação da Câmara

por Quezia de Alcântara publicado 20/02/2025 10h35, última modificação 20/02/2025 15h44
Para modernizar e adaptar estrutura do Poder Legislativo, Mesa Diretora propõe criação e realocação de unidades administrativas e de funções
Plenário aprova, em primeira votação, projeto de reestruturação da Câmara

Foto: Millena Cristina

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação, nesta quinta-feira (20), projeto de lei (PL 83/2025) para reestruturar a organização administrativa do Poder Legislativo. De autoria da Mesa Diretora, a matéria segue para análise da Comissão de Trabalho e Servidores Públicos, antes do segundo turno de votação.

Os vereadores Fabrício Rosa e Professor Edward (ambos do PT) votaram contra a aprovação.

De acordo com o texto, a reforma segue legislação vigente e respeita princípios da administração pública – publicidade, moralidade, eficiência, impessoalidade, razoabilidade e proporcionalidade. O impacto financeiro gerado está em consonância com os limites de gastos com pessoal e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo custeado com recursos do orçamento próprio da Câmara.

Reestruturação

O projeto prevê a implantação de cinco novas diretorias; a transformação de três assessorias executivas em diretorias; e a criação de oito coordenadorias, de 27 assessorias de apoio e de uma assessoria executiva. A nova organização administrativa tem como objetivo, segundo a Mesa Diretora, melhorar a prestação de serviços públicos à população e aperfeiçoar o acompanhamento das ações administrativas da Casa.

As unidades administrativas serão divididas em duas áreas de atuação: Desenvolvimento Político Parlamentar e Desenvolvimento da Gestão Legislativa.

Segundo a proposta, unidades administrativas atualmente estão subordinadas à Presidência, embora não possuam natureza de órgão de atuação na área de Desenvolvimento Político Parlamentar. Com a reforma, essas unidades serão alocadas para a área de Desenvolvimento da Gestão Legislativa – em conformidade com suas atribuições –, passando a contar com maior integração interna e com mais autonomia funcional. Este é o caso das seguintes unidades:

- Segurança e Inteligência;

- Tratamento de Dados Pessoais;

- Cerimonial;

- Ouvidoria da Mulher;

- Atividades Culturais e Comunitárias;

- Combate a Crimes Raciais.

Outra mudança ocorrerá nas unidades de segurança institucional, até então subordinadas à Presidência, que passarão a ser vinculadas à Diretoria-Geral. Essas unidades serão agregadas para compor a Diretoria de Segurança e Inteligência, encarregada de gerenciar e de coordenar o serviço de segurança e de inteligência da Câmara; de operar o Sistema de Monitoramento Eletrônico tipo Circuito Fechado de Televisão (CFTV); além de outras atribuições para garantia da integridade física das pessoas nas dependências da Casa e para guarda dos bens públicos.

O serviço de cerimonial, também com natureza de unidade de Desenvolvimento da Gestão Legislativa, passará a ser subordinado à Diretoria-Geral, na condição de diretoria, com ampliação de suas competências e prerrogativas. Assim, solenidades, reuniões, atos, sessões, audiências públicas e demais eventos institucionais poderão ser executados de forma centralizada.

A Assessoria Executiva Parlamentar também sairá do âmbito da Presidência, passando para a Diretoria Legislativa, com estrutura adequada para:

- fiscalizar, com mais eficiência, a execução das emendas parlamentares individuais;

- orientar os parlamentares e mantê-los informados sobre o procedimento legislativo e sua execução;

- executar ações para qualificar a participação do Poder Legislativo no orçamento do Município.

Aava Santiago propõe proibição de homenagens a escravocratas e a militares da ditadura

por Edição de notícias publicado 19/02/2025 17h00, última modificação 20/02/2025 10h38
Proposta altera legislação municipal para vedar nomes de vias e de logradouros que homenageiem figuras ligadas à escravidão, à ditadura militar e a crimes contra a humanidade
Aava Santiago propõe proibição de homenagens a escravocratas e a militares da ditadura

Foto: Mariana Calaça Capeletti

A vereadora Aava Santiago (PSDB) apresentou, em Plenário, nessa terça-feira (18), projeto (PL 89/2025) para alterar a Lei 9.079/2011, regulamentando a denominação de vias e de logradouros públicos em Goiânia. A proposta proíbe homenagens a personalidades e a autoridades vinculadas ao período escravocrata e à ditadura militar, além de permitir alteração dos nomes de locais que já homenageiam figuras associadas a esses períodos.

Além de autorizar alteração dos nomes de vias e de logradouros que homenageiem escravocratas ou ditadores, o texto proíbe homenagens a:

- personalidades e autoridades vinculadas ao período escravocrata brasileiro (proprietários, mercadores e exploradores de escravos);

- autoridades e militares que atuaram durante a ditadura militar no Brasil;

- pessoas condenadas, com sentença transitada em julgado, por crimes contra a humanidade, por violação dos direitos humanos, por exploração do trabalho análogo à escravidão, por racismo ou por injúria racial.

Homenagens persistem no Brasil

Diversas cidades brasileiras mantêm homenagens a figuras históricas ligadas à escravidão ou à ditadura militar.

Ruas, avenidas e praças levam nomes de senhores de engenho, de traficantes de escravizados e de militares que cometeram graves violações aos direitos humanos. Um exemplo é o Marechal Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar, que dá nome a diversas vias pelo país.

Além disso, nomes como os de Floriano Peixoto, de Emílio Garrastazu Médici, de Ernesto Geisel e de Costa e Silva, todos associados à repressão política e à perseguição de opositores durante a ditadura, também são amplamente empregados.

Já no caso da escravidão, há ruas em homenagem a figuras como Borba Gato – bandeirante que aprisionava e vendia indígenas e negros escravizados. Recentemente, movimentos sociais têm pressionado para revisão desses nomes, a fim de evitar a glorificação de indivíduos que perpetuaram práticas opressivas e desumanas.

Resgate da memória histórica

O projeto enfatiza a necessidade de respeito aos princípios da justiça, da igualdade e da dignidade humana na denominação de espaços públicos. Para Aava Santiago, a manutenção de homenagens a figuras que perpetuaram práticas opressivas e desumanizadas significa a naturalização de injustiças históricas.

“Nosso objetivo é construir uma cidade que priorize a democracia, a liberdade e os direitos humanos. Precisamos preservar a memória histórica, sem glorificar aqueles que representaram a escravidão, a tortura e a censura. É um compromisso com as futuras gerações que não podem naturalizar a exaltação a violações humanitárias”, afirmou a vereadora.

A matéria segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Câmara aprova obrigatoriedade de emissão de alertas meteorológicos para população em situação de rua

por Edição de notícias publicado 19/02/2025 15h55, última modificação 19/02/2025 16h21
Medida visa à proteção da população vulnerável durante condições climáticas adversas. Defesa Civil deverá emitir alertas com antecedência mínima de 12 horas em relação à ocorrência prevista

A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (19), projeto de lei (PL 354/2023) para obrigar a Defesa Civil Municipal a emitir alertas meteorológicos específicos para a população em situação de rua, sempre que houver previsão de condições climáticas adversas. A proposta é de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB).

Segundo o texto, os alertas deverão ser emitidos com antecedência mínima de 12 horas em relação à ocorrência prevista, por meio de canais de comunicação acessíveis a essa população. Entre as medidas, estão comunicados em abrigos e em centros de acolhimento; colaboração com organizações não-governamentais; e fixação de cartazes informativos em locais de grande circulação. Além disso, os alertas deverão conter informações claras sobre condições climáticas previstas, como temperatura, chuvas, ventos fortes e frio intenso.

“Nossa cidade tem enfrentado chuvas intensas que resultam em alagamentos e que colocam em risco a vida de todos, especialmente daqueles que não têm um teto para se abrigar. Mas, além das enchentes, o frio e o calor extremo também são ameaças sérias para quem vive nas ruas. Este projeto é uma resposta concreta para proteger os mais vulneráveis, garantindo que recebam informações antecipadas e que possam buscar locais seguros para enfrentar essas condições”, destacou Aava.

Impactos

Pessoas em situação de rua estão entre as mais vulneráveis aos efeitos das temperaturas extremas.

Estudos indicam que, entre 1997 e 2018, o Brasil registrou 113.528 mortes relacionadas ao frio e outras 29.170 devido ao calor. Além disso, pesquisas apontam que baixas temperaturas estão relacionadas a até 10 vezes mais mortes do que o calor.

Casos recentes

Recentemente, Goiânia tem registrado diversos pontos de alagamento em razão das fortes chuvas. Em janeiro deste ano, a cidade enfrentou precipitações que chegaram a ser até 12 vezes maiores do que o esperado, causando alagamentos em várias regiões e deixando moradores ilhados. O Corpo de Bombeiros resgatou pessoas em áreas inundadas, evidenciando a necessidade de medidas preventivas para proteger a população vulnerável.

A proposta aprovada resulta de um grupo de trabalho criado pelo gabinete da vereadora Aava Santiago, em conjunto com instituições e com órgãos competentes, visando ao desenvolvimento de políticas públicas eficazes para proteção da população em situação de rua. A partir disso, espera-se que a Defesa Civil de Goiânia intensifique ações preventivas, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos, especialmente daqueles em situação de vulnerabilidade.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Proibição de estacionamento em vias arteriais de Goiânia é tema de debate na Câmara

por Patrícia Drummond publicado 19/02/2025 14h30, última modificação 19/02/2025 17h17
Por iniciativa da vereadora Kátia (PT), Legislativo discutiu, nessa terça-feira (18), medidas implementadas pela Prefeitura no trânsito da capital

A Câmara de Goiânia promoveu, na tarde dessa terça-feira (18), audiência pública para tratar sobre as recentes mudanças adotadas pelo Executivo, em vias públicas importantes, na tentativa de dar maior fluidez ao fluxo de veículos - particulares e do transporte coletivo - pela cidade. A principal medida em debate foi a proibição de estacionamentos ao longo de avenidas como a Jamel Cecílio, 136, 24 de Outubro, Independência e Mangalô - entre outras -, para a implantação de faixas exclusivas para ônibus e de uma terceira faixa para a circulação de outros veículos.

Proposto pela vereadora Kátia Maria (PT), com a participação do vereador Sanches da Federal (PP), o evento reuniu, no Plenário Trajano Guimarães, cerca de 100 comerciantes, sendo 90% deles proprietários de estabelecimentos instalados na Avenida Jamel Cecílio. Segundo informou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO), Cristiano Caixeta – presente ao debate –, o local é um dos polos comerciais mais afetados pelas mudanças. O líder classista reforçou preocupações dos comerciantes com os impactos negativos da proibição de estacionamento e com a implantação da terceira via.

“A maior preocupação dos lojistas com a implantação dessa terceira faixa é o fechamento de lojas e o desemprego que isso irá acarretar”, destacou Cristiano Caixeta. “A falta de estacionamento faz com que o cliente não vá até aquela região onde estão as empresas. Isso afasta os clientes, diminui as vendas e pode ocasionar demissões e até o fechamento de lojas", argumentou. Ele lembrou que, nos últimos anos, o comércio já teve 7 mil lojas fechadas em Goiânia e ponderou que é preciso agir para evitar uma onda de falência de empresas na capital.

O presidente do Sindilojas-GO citou, durante a audiência pública, o caso da Avenida T-63, onde uma medida semelhante foi implementada há dez anos, resultando em prejuízos ao comércio local. “Quando implantaram essa terceira via na T-63, muitos lojistas fecharam seus estabelecimentos. Se passarmos, hoje, no local, dez anos depois da implantação dessa faixa, ainda veremos muitos imóveis para alugar ou vender”, ressaltou. “Lojas que fecharam suas portas e os imóveis deixaram sequer de atrair novos empresários. A recuperação, em dez anos, foi muito lenta e, em alguns casos, nem houve”, acrescentou.

Sumiço de clientes

De forma unânime, os lojistas presentes à discussão, na Câmara, afirmaram que os consumidores 'sumiram' das lojas desde a proibição dos estacionamentos. “O movimento nas nossas lojas despencou. E agora, como vamos sobreviver e pagar os impostos?”, questionou Márcia José Stevanato, lojista da Jamel Cecílio. “A nossa situação ali é dramática. Nós precisamos urgentemente de uma solução”, completou o advogado José de Alencar, representante dos lojistas da Avenida 136, via onde também já não é mais permitido estacionar.

Outros comerciantes inscritos no debate reclamaram, em suas falas, que não foram ouvidos, em nenhum momento, sobre as medidas adotadas pela Prefeitura e disseram sentir-se desrespeitados, como cidadãos e como eleitores do atual prefeito, Sandro Mabel (União Brasil). Eles pediram, ainda, “sensibilidade” por parte do chefe do Executivo, como empresário que também é.

Falta de diálogo

Diante das reclamações dos lojistas e entidades representativas do comércio, a vereadora Kátia Maria defendeu a suspensão imediata das medidas impostas pela Prefeitura de Goiânia até que haja uma ampla discussão com a sociedade. “Penso que precisamos fazer um debate sério sobre esse Plano de Mobilidade. Ao que me parece, nem a própria Prefeitura tem uma posição firmada sobre esse plano, posto que o decreto divulgado nesta semana nem fala de todas as mudanças que estão implantando ou querem implantar na cidade”, declarou a parlamentar.

Kátia criticou a falta de diálogo por parte do Poder Executivo e ressaltou que decisões sobre a mobilidade urbana precisam considerar todos os segmentos impactados. “Quando vamos discutir a mobilidade da cidade, temos de ouvir os diversos segmentos impactados: lojistas, motoristas, pedestres, usuários do transporte público, ciclistas e especialistas em trânsito”, pontuou. “Esse método da Prefeitura é muito ruim, me parece até autoritário, porque não conversam com ninguém e vão fazendo de forma picada”, considerou.

A vereadora destacou, ainda, que nem mesmo o Legislativo foi  consultado antes da implementação das mudanças. “Nós, parlamentares, não fomos consultados, não debatemos essas alterações aqui na Casa, que é o ambiente para se discutir a cidade. A sociedade não foi ouvida. Então, dar espaço aqui, em uma audiência pública, para que diversos segmentos da sociedade, entidades classistas, lojistas, empresários, usuários, pesquisadores das universidades, possam se manifestar e dar contribuições é algo que deveria ter sido feito. A cidade é das pessoas”, argumentou Kátia.

SET

Além do presidente do Sindilojas-GO e dos cerca de 100 comerciantes goianienses, a audiência pública realizada nesta terça-feira, na Câmara, contou com a presença do secretário municipal de Engenharia de Trânsito, Tarcísio Abreu - que permaneceu menos de dez minutos no evento, alegando outros compromissos, e deixou seu chefe de Gabinete, Ciro Meirelles, como representante. Também participaram do debate professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Instituto Federal de Goiás (IFG); representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA), da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Durante os poucos minutos em que esteve presente no evento, o secretário Tarcísio Abreu não justificou nem apresentou dados que comprovem que as medidas implantadas solucionarão, de fato, a questão do trânsito nas vias públicas afetadas. Ele também não mencionou alternativas que possam minimizar prejuízos para os empresários das regiões envolvidas. O titular da Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) afirmou, apenas, que “algumas medidas não são tão boas, mas são necessárias para resolver a situação”.

De acordo com Tarcísio Abreu, a velocidade média, na cidade, é de 12 a 13 quilômetros por hora, o que ele considera “insustentável”. “Temos em torno de 1,3 milhão de carros para uma população de 1,5 milhão de habitantes. Está cada dia pior. E temos de mudar isso”, afirmou. Entre as medidas propostas, o secretário apontou o ‘Programa de Desobstrução das Vias Arteriais’, que é, justamente, a implantação da terceira faixa em importantes avenidas da capital.

Ponto sensível

Na avaliação da vereadora Kátia Maria, a questão da eliminação dos estacionamentos é exatamente um dos pontos mais sensíveis do Plano de Mobilidade da Prefeitura, pois afeta diretamente comerciantes e trabalhadores. “Isso gera um impacto direto no comércio, um prejuízo aos lojistas e não foram apresentadas alternativas, não houve discussão”, justificou, lembrando que a liberação para o tráfego de motos nos corredores de ônibus também foi feita sem discussões e já ocasionou a morte de uma pessoa.

A parlamentar alegou reconhecer a necessidade de melhorar o trânsito em Goiânia, mas reforçou, contudo, que isso deve ser feito sem comprometer o comércio e a população. “Todos nós queremos melhorar o trânsito. Sabemos dos problemas e esse é um ponto que nos une, mas precisamos debater com a sociedade. Porque precisamos melhorar o trânsito, mas sem causar prejuízos aos lojistas, aos trabalhadores e aos moradores das regiões afetadas”, ponderou.

Cristiano Caixeta, presidente do Sindilojas-GO, frisou que os comerciantes não desejam “barrar” o projeto da Prefeitura; que eles buscam, somente, adequações que lhes permitam trabalhar “com tranquilidade”, minimizando prejuízos. “Nós queremos conversar, precisamos ser ouvidos. Entendemos que a Prefeitura precisa dar voz e deixar o lojista trabalhar, com tranquilidade, para que possamos sustentar nossas famílias, pagar nossos impostos e os salários de nossos funcionários”, sustentou.

Encaminhamentos

Frente à forte mobilização registrada na audiência pública promovida pela Câmara de Goiânia, a proponente do debate demonstrou otimismo de que a pressão popular leve o Executivo a rever suas ações. Kátia anunciou que um relatório acerca da discussão será encaminhado tanto à Prefeitura quanto aos lojistas, bem como será solicitada reunião com a SET.

A vereadora encerrou o evento com um apelo direto ao governo municipal: “Minha sugestão é que a Prefeitura suspenda de imediato as medidas tomadas, principalmente com relação à terceira faixa, e dialogue com a sociedade, com os segmentos mais impactados, até encontrar as soluções mais adequadas e ir implementando as ações conforme pactuado. É preciso ceder de cá e ceder de lá para chegarmos a um meio termo, que seja bom para todas as partes”, concluiu a parlamentar, propondo, ainda, a criação de uma Comissão ou Grupo de Trabalho formados pelos representantes empresariais e especialistas que participaram das discussões na Câmara.

Rose Cruvinel e Tião Peixoto propõem política pública para envelhecimento saudável

por Quezia de Alcântara publicado 19/02/2025 10h05, última modificação 19/02/2025 14h28
Vereadores apresentaram, em conjunto, projeto para estimular construção de centros municipais voltados à saúde preventiva, à participação social, à cidadania e à proteção de idosos

Os vereadores Rose Cruvinel (União Brasil) e Tião Peixoto (PSDB) apresentaram, em Plenário, nesta quarta-feira (19), projeto de lei (PL 85/2025) para criação da Política Municipal de Atenção Integral ao Idoso e de Fomento ao Envelhecimento Saudável.

Segundo o texto, a política pública visa à promoção de ações e de serviços voltados à saúde preventiva, à participação social, à cidadania, à proteção e ao protagonismo dos idosos, respeitando as fragilidades e potencializando as capacidades desse público.

Para atingir esse objetivo, a proposta estimula a construção de Centros Municipais de Envelhecimento Saudável (Cmes) – espaço para acolhimento da população com 60 anos ou mais, quando a família, em razão de trabalho ou de estudo, não tiver condições de cuidar do idoso durante o dia.

No atendimento aos idosos, os Cmes terão como finalidades:

- promoção da saúde preventiva e da qualidade de vida;

- prevenção de agravos relacionados ao envelhecimento;

- inclusão social, cultural e cidadã;

- atendimento humanizado e multidisciplinar.

O espaço deverá oferecer atividades físicas adaptadas, supervisionadas por profissionais especializados; oficinas culturais, artísticas e educacionais, como artesanato, música, teatro e inclusão digital; oficinas; acompanhamento psicológico e social, especialmente em casos de vulnerabilidade, de violência ou de abandono; e sessões de práticas integrativas e complementares, como yoga e musicoterapia.

Para implementação e conservação dos Centros Municipais de Envelhecimento Saudável, o Município poderá receber assistência social e financeira de pessoas físicas e de empresas (públicas ou privadas).

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

CCJ aprova reestruturação do modelo de gestão da Câmara

por Quezia de Alcântara publicado 19/02/2025 09h05, última modificação 19/02/2025 16h35
Projeto complementa estrutura administrativa do Poder Legislativo, alterando composição dos cargos de provimento em comissão e das funções de confiança exercidas por servidores efetivos
CCJ aprova reestruturação do modelo de gestão da Câmara

Foto: Millena Cristina

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou, nesta quarta-feira (19), projeto de lei (PL 83/2025), de autoria da Mesa Diretora, que complementa a estrutura administrativa do Poder Legislativo. A matéria altera a composição dos cargos de provimento em comissão e das funções de confiança exercidas por servidores efetivos. A proposta segue para primeira votação em Plenário.

De acordo com o texto, a reforma segue legislação vigente e respeita princípios da administração pública – publicidade, moralidade, eficiência, impessoalidade, razoabilidade e proporcionalidade. O impacto financeiro gerado pela reforma está em consonância com os limites de gastos com pessoal e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, sendo custeado com recursos do orçamento próprio da Câmara.

O projeto prevê a implantação de cinco novas diretorias; a transformação de três assessorias executivas em diretorias; e a criação de oito coordenadorias, de 27 assessorias de apoio e de uma assessoria executiva. A nova organização administrativa tem como objetivo, segundo a Mesa Diretora, melhorar a prestação de serviços públicos à população e aperfeiçoar o acompanhamento das ações administrativas da Casa.

Com esta proposta, a Mesa Diretora pretende aprimorar a reformulação da estrutura administrativa e da dinâmica de funcionamento da Câmara, promovida pela Lei 10.801/2022. O órgão colegiado também busca consolidar as reformas já realizadas, de modo a facilitar a compreensão da lei pelos cidadãos que têm contato com o Poder Legislativo.

“Pode-se citar, por exemplo, a edição da Lei 11.108/2023, que alterou a estrutura organizacional da Diretoria Geral para dar cumprimento às exigências da nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos; e da Lei 11.308/2024, que criou estruturas para o atendimento às disposições da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e que estabeleceu mecanismos mais eficientes de transparência e de participação do cidadão”, afirma o texto.

Câmara de Goiânia avança na realização de concurso e prepara contratação de banca

por Paulo Henrique Galves da Silva publicado 18/02/2025 12h50, última modificação 18/02/2025 13h54
Poder Legislativo quer efetuar todas as etapas do processo seletivo no decorrer de 2025 e convocar aprovados até o início do ano legislativo de 2026
Câmara de Goiânia avança na realização de concurso e prepara contratação de banca

Arte: Cynthia Miyuki

A Câmara de Goiânia vai reabrir o prazo para recebimento de cotações de empresas sem fins lucrativos interessadas em realizar o concurso público em contratação pelo Poder Legislativo. O novo processo já se encontra sob análise da Diretoria de Compras e Licitação. A administração da Casa informará, em breve, a data do início de recebimento das propostas.

A meta é concluir todo o concurso ainda em 2025, com a convocação dos aprovados logo a seguir, para ingresso na Câmara antes do início do ano legislativo de 2026. O concurso vai oferecer 54 vagas imediatas – 19 para para ensino superior e 35 para nível médio (veja quadro).

“A realização de concurso público para ampliação do quadro de servidores efetivos da administração, com vistas à melhoria do atendimento à população e à ampliação da transparência no Legislativo goianiense, é prioridade neste biênio”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Romário Policarpo (PRD).

O valor preliminar utilizado para apresentação de propostas por parte das empresas é de R$ 3 milhões, que foi a despesa com a realização do último concurso, em 2018, acrescido da inflação do período e de outras variações de preço. “O valor da contratação estará sujeito a variações, pois depende do tipo de prova que será aplicada, da quantidade de inscritos, entre outras variáveis que serão verificadas durante o processo de planejamento da contratação”, diz o termo de referência.

A empresa contratada será responsável por todas as etapas do certame – elaboração do edital, recebimento das inscrições, seleção dos examinadores e aplicação das provas. Entre as exigências para contratação, estão apresentação de certidões negativas e comprovação de capacidade técnica. A modalidade de contratação, por dispensa de licitação, será por uma composição de preço e de técnica, “desde que o contratado tenha inquestionável reputação ética e profissional e não tenha fins lucrativos", conforme o termo de referência.

O último concurso realizado pela Câmara de Goiânia, em 2018, disponibilizou 121 vagas. Todos os servidores aprovados já foram convocados.

Plenário aprova criação do Selo Empresa Amiga da Infância Inclusiva

por Michelle Lemes publicado 18/02/2025 11h00, última modificação 21/02/2025 16h07
Idealizado pela vereadora Aava Santiago (PSDB), selo reconhece empresas que tornam brinquedos mais acessíveis para crianças com deficiência

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, na Sessão Ordinária desta terça-feira (18), projeto de lei (PL 323/2022) para criação do Selo Solidário Empresa Amiga da Infância Inclusiva.

Segundo o texto, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB), o selo será concedido a empresas que produzirem ou adaptarem brinquedos para crianças com deficiência.

A iniciativa tem como objetivos:

- promover o acolhimento de famílias, inclusive aquelas formadas por mães ou pais solo;

- proporcionar ambientes não hostis às crianças com deficiência;

- reconhecer empresas que fazem adequações para tornar brinquedos mais acessíveis;

- criar ambiente de inclusão na cidade.

"É fundamental explicar que, com este projeto de lei, objetiva-se modificar o cenário atual exclusório e prejudicial para nossas crianças. Dar o selo a estabelecimentos que acolhem nossas proles representa, além de reconhecimento legal, medida efetiva para que famílias possam identificar Empresas Amigas da Infância Inclusiva", afirmou a parlamentar.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Anselmo Pereira propõe atendimento prioritário a pacientes em tratamento contra o câncer

por Quezia de Alcântara publicado 18/02/2025 10h15, última modificação 18/02/2025 16h08
Prioridade no atendimento também beneficiará pacientes em hemodiálise ou que utilizam bolsa de colostomia
Anselmo Pereira propõe atendimento prioritário a pacientes em tratamento contra o câncer

Foto: Gustavo Mendes

O vereador Anselmo Pereira (MDB) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 68/2025) para garantir atendimento prioritário às pessoas que realizam tratamento de quimioterapia, de radioterapia, de hemodiálise ou que utilizam bolsa de colostomia. A proposta também garante, para esses pacientes, acesso aos assentos prioritários no transporte coletivo.

Segundo o texto, a prioridade se dará no atendimento em instituições bancárias, em casas lotéricas, em supermercados e em órgãos públicos municipais.

“Nem todas as pessoas estão sensíveis para a importância de se dar prioridade ao paciente que sofre de câncer, de problemas renais ou que utilizam bolsa de colostomia. Além do tratamento doloroso pelo qual passam, esses pacientes, muitas vezes, não têm dinheiro para custear táxi, enfrentando situações de sofrimento no transporte público e em filas", afirma o vereador.

“Muitos desses pacientes, após passarem horas em hospitais, onde realizam procedimentos médicos, voltam aos seus afazeres, como ir a um banco ou a um supermercado", acrescenta.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Kátia propõe criação de espaço para acolhimento de mulheres em situação de violência

por Quezia de Alcântara publicado 17/02/2025 08h55, última modificação 17/02/2025 15h19
Sala Lilás funcionará nas unidades de urgência e de emergência, para minimizar impacto do trauma sofrido por vítimas de violência física, sexual, patrimonial ou moral

Está em tramitação, na Câmara de Goiânia, projeto de lei (PL 31/2025) para criação da Sala Lilás, nas unidades de urgência e de emergência, como espaço de acolhimento humanizado às mulheres em situação de violência. A proposta foi apresentada pela vereadora Kátia (PT).

Segundo o texto, a criação da Sala Lilás terá como objetivos:

- garantir atendimento imediato e acolhedor às mulheres vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral;

- assegurar ambiente seguro, privativo e respeitoso, para minimizar impactos do trauma;

- integrar serviços de saúde com políticas públicas voltadas ao atendimento das mulheres em situação de vulnerabilidade, como assistência social, segurança pública e Justiça;

- assegurar notificação compulsória dos casos de violência contra a mulher, em conformidade com a legislação, garantindo encaminhamento para a rede de proteção.

Para proporcionar privacidade e conforto, o espaço deverá ser equipado com mobiliário adequado e contar com decoração que promova sensação de acolhimento. A Sala Lilás deverá oferecer ainda materiais informativos sobre direitos das mulheres e sobre serviços disponíveis para apoio e para acompanhamento psicológico, jurídico e de assistência social. A equipe responsável deverá ser composta por profissionais capacitados no atendimento a situações de violência, respeitando especificidades de gênero.

Ainda de acordo com o projeto, o funcionamento da Sala Lilás deverá ser integrado a redes de apoio e de proteção – incluindo delegacias especializadas e Centros de Referência de Atendimento à Mulher; organizações não-governamentais e entidades de defesa dos direitos das mulheres; e serviços de saúde mental, de assistência social e de proteção jurídica.

“A implementação da Sala Lilás, nas unidades de urgência e de emergência, é medida fundamental para garantir o atendimento digno e humanizado às mulheres em situação de violência, especialmente nos momentos de maior vulnerabilidade”, afirma Kátia.

A proposta está em conformidade com a Lei Maria da Penha, que estabelece mecanismos de prevenção e de combate à violência contra a mulher, e com a Lei Municipal 10.675/2021, que promove assistência integral às mulheres em situação de risco”, completa a parlamentar.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Lucas Kitão propõe criação de Banco de Materiais de Construção

por Quezia de Alcântara publicado 17/02/2025 08h45, última modificação 17/02/2025 14h16
Projeto prevê doação de sobras de materiais de construção para famílias de baixa renda, instituições sociais e projetos de interesse público
Lucas Kitão propõe criação de Banco de Materiais de Construção

Foto: Gustavo Mendes

Está em tramitação, na Câmara de Goiânia, projeto de lei (PL 66/2025) para criação do Banco de Materiais de Construção. A proposta foi apresentada pelo vereador Lucas Kitão (União Brasil).

A matéria prevê doação de sobras de materiais de construção para famílias de baixa renda, instituições sociais e projetos de interesse público.

Segundo o texto, incorporadoras, construtoras e obras particulares poderão doar areia, azulejos, cimento, cal, pedra britada, grades, ferro, lajotas, blocos, materiais elétricos e hidráulicos, madeiras, pias, portas, portões, tacos, tanques, telhas, tintas e vidros. Os itens doados deverão estar em condições de reaproveitamento. A Secretaria de Infraestrutura e Planejamento será responsável pelo armazenamento e pela distribuição dos materiais aos beneficiários cadastrados.

Ainda de acordo com o projeto, o solicitante deverá comprovar a finalidade da utilização dos materiais. A seleção das famílias beneficiadas seguirá critérios socioeconômicos, priorizando idosos e famílias com crianças cadastradas em programas assistenciais. A proposta proíbe doação para famílias residentes em áreas de preservação ambiental.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aguarda parecer da Procuradoria da Câmara para análise da matéria.

Proposta obriga registro de crianças e de adolescentes que se hospedarem por meio de plataformas digitais

por Quezia de Alcântara publicado 14/02/2025 11h10, última modificação 14/02/2025 16h09
Isaías Ribeiro (Republicanos) propõe aumentar controle e transparência na hospedagem de menores de idade – inclusive as realizadas via plataformas como Airbnb
Proposta obriga registro de crianças e de adolescentes que se hospedarem por meio de plataformas digitais

Foto: Alberto Maia

O vereador Isaías Ribeiro (Republicanos) apresentou, em Plenário, projeto para alterar a Lei 11.092/2023 – relativa ao registro obrigatório de crianças e adolescentes que se hospedam em hotéis, pensões, albergues e estabelecimentos similares. A alteração proposta estende a obrigatoriedade do registro para hospedagens realizadas por meio de plataformas digitais.

Segundo o texto, ao ampliar o escopo da lei em vigor, o projeto visa aprimorar mecanismos de proteção à infância e à adolescência, reforçando a segurança no setor hoteleiro e em plataformas digitais de hospedagem.

Para Isaías Ribeiro, a medida garante que plataformas como o Airbnb cumpram as mesmas obrigações de identificação e de registro de menores de idade, prevenindo situações de vulnerabilidade. Ainda de acordo com o vereador, a crescente adesão a esse modelo de acomodação reforça a necessidade de preenchimento da lacuna normativa.

“A modificação da legislação aumentará o controle e a transparência na hospedagem de crianças e de adolescentes, mesmo quando acompanhados de pais ou de responsáveis. Assim, será possível garantir mais proteção contra crimes como tráfico de pessoas e exploração infantil; ampla fiscalização de estabelecimentos, incluindo plataformas digitais de hospedagem; e preservação do sigilo dos registros, com acesso restrito às autoridades competentes”, afirmou o parlamentar.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Kitão segue na Câmara e vai ajudar Mabel a destravar pautas para gestão de parcerias

por Da Redação publicado 14/02/2025 09h55, última modificação 14/02/2025 14h35
Tomada em comum acordo com o prefeito, decisão visa dar andamento a temas considerados importantes para a Segen, além de fortalecer base de apoio a Mabel no Legislativo

O prefeito Sandro Mabel e o vereador Lucas Kitão (ambos do União Brasil) decidiram, em conjunto, pela permanência do parlamentar na Câmara de Goiânia. Com isso, o vereador não vai se licenciar de seu terceiro mandato consecutivo na Casa para assumir a Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias (Segen). Ele havia sido nomeado para o cargo, no início de janeiro, mas não tomou posse e atuou sem remuneração.

A decisão foi tomada em comum acordo para adiar o ingresso de Kitão como soldado do prefeito no Poder Executivo. “Entendemos que é hora de eu seguir no campo de batalha da Câmara, como bom soldado e embaixador do projeto de Mabel na Prefeitura. Aceito o desafio de modernizar normas que são essenciais para Goiânia chegar ao mais alto padrão de parcerias público-privadas”, explicou.

Kitão seguirá na Câmara de Goiânia e terá missão de dar continuidade ao seu trabalho, inclusive destravando pautas consideradas importantes para a Segen. “Os desafios na Câmara são grandes. Por isso temos de ter atuação forte no Parlamento”, afirmou.

Kitão auxiliou Mabel desde o início

O vereador lembra que tem auxiliado a gestão desde o início do processo de transição. Ele foi relator da Reforma Administrativa no fim de 2024.

O próximo passo, segundo Kitão, será atuar diretamente no destravamento de pautas, inclusive as de interesse da Segen, como a autorização para cessões de naming rights e a atualização do Adote uma Praça e do Amigo Verde, entre outros projetos.

“São projetos importantes que precisam ser aprovados e atualizados para tornar concessões públicas mais atrativas para Goiânia, para estruturar a pasta e para articular ações com entes de diferentes setores municipais, estaduais e até internacionais”, avaliou.

Na Secretaria de Gestão de Negócios e Parcerias, o vereador deixou estruturada, sem custos, a modernização dos sistemas de bilheteria do Zoológico e de recadastramento de feirantes.

Parceria com Mabel

Lucas Kitão e Sandro Mabel seguirão em parceria na estruturação de uma base forte na Câmara. Kitão foi o primeiro vereador a apoiar a candidatura do atual prefeito e trabalhou para elegê-lo.

Ao abrir mão de sua pré-candidatura à Prefeitura de Goiânia, Kitão apoiou o projeto de Mabel e se filiou ao União Brasil, a convite do próprio Mabel e do governador Ronaldo Caiado. Lucas Kitão se elegeu como o vereador mais votado da sigla, com 7.806 votos.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador

Vereadores propõem criação da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo

por Quezia de Alcântara publicado 14/02/2025 09h55, última modificação 14/02/2025 15h15
Composto por seis parlamentares, grupo terá Denício Trindade (União Brasil) como presidente
Vereadores propõem criação da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo

Foto: Millena Cristina

Foi apresentado, em Plenário, projeto de decreto legislativo (PDL 14/2025) para criação da Frente Parlamentar em Defesa do Cooperativismo. O grupo será composto pelos vereadores Anselmo Pereira (MDB), Bruno Diniz (MDB), Henrique Alves (MDB), Kátia (PT), Lucas Kitão (União Brasil) e Denício Trindade (União Brasil), que será o presidente.

“O cooperativismo consiste, basicamente, na colaboração entre pessoas com interesse em comum. O objetivo é equilibrar a justiça social com a prosperidade econômica; e a sustentabilidade com os resultados financeiros, respeitando interesses coletivos e aspirações individuais”, explica Denício Trindade.

“Além disso, o cooperativismo contempla interesses coletivos de um grupo, contribuindo para o desenvolvimento sustentável, social e econômico tanto dos seus membros quanto da comunidade na qual a organização está inserida. Esse modelo de negócio traz muitos benefícios para o associado, reunindo pequenos produtores, microempreendedores, trabalhadores individuais, catadores de materiais recicláveis, entre outros grupos”, completa o vereador.

Ele observa, entretanto, que muitas cooperativas não têm representatividade em governos e em Casas Legislativas, sobretudo os grupos com menos poderes econômico e político. “São justamente as cooperativas mais frágeis que necessitam de mais proteção”, afirma.

“Acreditamos que a atuação parlamentar pode auxiliar essas organizações a garantirem mais desenvolvimento para pequenas e médias cooperativas e para seus associados”, conclui.

Anselmo Pereira recebe caçambeiros para tratar sobre descarte de resíduos em Goiânia

por Guilherme Machado publicado 13/02/2025 15h15, última modificação 13/02/2025 17h40
Em audiência pública, presidente do sindicato que representa empresas de entulho apresentou demandas da categoria para representantes da Prefeitura

O vereador Anselmo Pereira (MDB) presidiu audiência pública, nesta quarta-feira (12), para tratar sobre o destino dos resíduos sólidos em Goiânia. O parlamentar recebeu o presidente do Sindicato das Empresas de Entulho do Estado de Goiás, Gabriel Lício Borges, que apresentou demandas da categoria. Anselmo convidou representantes da Prefeitura para ouvir justificativas e propostas de melhoria.

Entre as reclamações dos caçambeiros, estão a falta de estações de triagem e de transbordo – locais onde os resíduos são recebidos e separados antes de serem encaminhados ao aterro sanitário – e a pouca quantidade de ecopontos, que recebem descartes de menor volume. “Depois da proibição de descartar lixo da capital em aterros particulares de Aparecida de Goiânia, temos que atravessar a cidade para levar as caçambas até o único local permitido em Goiânia, o aterro sanitário, perto de Trindade”, disse Gabriel Borges.

O presidente do sindicato questionou a diferença entre os preços cobrados para as empresas de entulho descarregarem caçambas no aterro. Segundo ele, para cada tipo de resíduo é cobrado um valor diferente. Ele defendeu a cobrança de um valor único. Gabriel Borges também reclamou da proibição de estacionar nas principais avenidas da cidade, o que deverá ocorrer em breve, conforme plano apresentado pela Prefeitura. Para ele, a medida afetaria a permanência de caçambas nessas vias, já que devem seguir as mesmas regras de outros veículos no trânsito. “É preciso prever onde as caçambas ficarão quando a proibição entrar em vigor”, afirmou.

Ainda de acordo com o presidente do sindicato, as empresas de entulho precisam de licença – de quatro anos de validade – emitida pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma). Para os caminhões circularem, os motoristas precisam fazer curso no Sest/Senat, com validade de um ano. Posteriormente, os caminhões são liberados para receber licença emitida pela Secretaria Municipal de Engenharia de Tráfego (SET) – nome atual da pasta responsável pelo trânsito – que vence todo dia 30 de novembro, independentemente da data em que foi expedida. Gabriel Borges reclamou da burocracia e propôs uniformização das validades das licenças. Ele também criticou a exigência do curso que, segundo ele, é genérico e não aborda a atividade específica realizada pelos caçambeiros.

Em seguida, representantes da Prefeitura responderam aos questionamentos. O auditor João Peres, representando a Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo Estratégico (Seplan), disse que demandas quanto aos prazos de validade das licenças, bem como valores cobrados para descarga no aterro, são determinadas por lei. Segundo João Peres, para alterá-los, é preciso modificar a legislação. “Sugiro que, ao mudar a lei, podemos isentar os caçambeiros de algumas taxas para incentivar a parceria entre empresas e o poder público no recolhimento de resíduos sólidos.”

O secretário municipal de Engenharia de Tráfego, Tarcísio Ribeiro, afirmou que sua equipe analisa demandas já apresentadas por caçambeiros em encontro realizado anteriormente na Comurg. “Estamos em busca de soluções. As questões quanto a prazos e taxas podem ser alteradas, mas precisamos analisar bem a questão do curso. A educação dos condutores é muito importante, devido ao tipo de carga transportada.”

Já o chefe de gabinete da Comurg, Coronel Campos, falou sobre uma área de triagem e de transbordo, na GO-020, que está embargada. “Vamos buscar desembargar aquela área. Segundo o MP, com poucas ações é possível sanar os problemas de lá e reabrir a estação”, garantiu.

A diretora de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas, Ana Paula Araújo, declarou buscar, em conjunto com a Seplan, áreas possíveis de instalação de novos ecopontos. Atualmente, Goiânia conta com apenas cinco deles. “Eles só podem ser instalados em áreas públicas que tenham destinação permitida para esse tipo de equipamento público”, explicou. “Novos ecopontos evitarão que caçambeiros façam muitas viagens longas até o aterro sanitário e que a população descarte resíduos em calçadas, em lotes vagos ou às margens das áreas de preservação permanente”, completou a diretora.

Ao fim da audiência pública, Anselmo Pereira propôs a criação de um comitê composto por representantes dos órgãos e das entidades que participaram do debate. O grupo deverá se reunir futuramente para avaliar eventuais avanços, como mudança na legislação, educação da gestão de resíduos e medidas adotadas pelas secretarias. O comitê produzirá relatório com resultados dessas medidas.

Ouvidoria da Mulher promove aulão de defesa pessoal para mulheres cis, trans e outras transidentidades

por Edição de notícias publicado 13/02/2025 14h35, última modificação 13/02/2025 15h08
Com foco na prevenção e na resposta a situações de perigo, evento será realizado no dia 16 de fevereiro. Saiba como se inscrever

A vereadora Aava Santiago (PSDB), por meio da Ouvidoria da Mulher da Câmara de Goiânia, promoverá, no dia 16 de fevereiro, às 10 horas, na Academia de Artes Marciais Krav-Maga Bukan, um aulão de defesa pessoal voltado para mulheres cis, trans e outras transidentidades. A iniciativa, realizada em parceria com o Dojô Padma e com o Dojô Bukan, reforça o compromisso da parlamentar com a segurança e com a autonomia das mulheres, especialmente aquelas em situação de vulnerabilidade.

A inscrição pode ser feita pela Internet (link no fim desta matéria), mediante doação de 1 kg de alimento não perecível, que será destinado à Butique Solidária Giselle Evangelista Gonçalves, voltada a reestruturar e a apoiar mulheres vítimas de violência doméstica. Dessa forma, além de promover o fortalecimento e a autodefesa, o evento também incentiva a solidariedade e o apoio mútuo entre mulheres.

“Aprender defesa pessoal não é só questão de segurança, mas um ato político de resistência. Mulheres e pessoas trans enfrentam diariamente o medo e a violência, e essa ação é um passo para que elas se sintam mais protegidas, fortalecidas e conectadas em comunidade. Queremos que todas saibam que não estão sozinhas”, afirma Aava Santiago.

O aulão será conduzido pela Sensei Carol Prestes (faixa preta 4° Dan de Karatê) e por Erick Ungarelli (faixa 1° Dan, instrutor sênior de Krav Magá). As participantes aprenderão técnicas básicas de defesa pessoal, com foco na prevenção e na resposta a situações de perigo.

“A proposta é justamente pensar em como a gente pega a via da autodefesa não pelo medo, mas pelo fortalecimento em rede, em comunidade. A ideia de a gente estar entre nós, entre nossos pares, e de conseguir trabalhar profundamente; e, principalmente, a questão da autoestima, da autoconfiança, da nossa autopercepção; e o conhecimento técnico, que vem por último, essa parte de aprender técnicas e a filosofia mais profunda das artes marciais”, explica a Sensei Carol.

Além do aprendizado prático, as participantes poderão fazer um mês de aulas gratuitas de Karatê ou de Krav Maga nos dojôs parceiros, incentivando a continuidade da prática em ambiente seguro e acolhedor.

Inscreva-se no aulão de defesa pessoal

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Plenário aprova programa para distribuição gratuita de urinol feminino descartável

por Quezia de Alcântara publicado 13/02/2025 12h00, última modificação 13/02/2025 16h01
Urinóis serão fornecidos em eventos públicos e para mulheres em situação de rua. Autora do projeto, vereadora Léia Klebia (Podemos) alerta para riscos do uso de banheiros compartilhados
Plenário aprova programa para distribuição gratuita de urinol feminino descartável

Foto: Mariana Capeletti

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quinta-feira (13), projeto de lei (PL 107/2023) para criação do Programa de Distribuição Gratuita de Urinol Feminino Descartável.

Segundo o texto, de autoria da vereadora Léia Klebia (Podemos), o programa tem como objetivos:

- elaboração e execução de políticas públicas voltadas à saúde e ao bem-estar da mulher;

- distribuição gratuita de urinol feminino descartável em eventos públicos, em feiras livres, em parques e em praças;

- distribuição para mulheres em situação de rua;

- disponibilização junto a banheiros públicos e a banheiros químicos.

Ainda de acordo com a proposta, os urinóis fabricados com materiais sustentáveis, por empresas sediadas em Goiânia, terão preferência de aquisição, como critério de desempate, no processo de licitação.

Conforme a justificativa, os sanitários públicos ou compartilhados, sobretudo os químicos, utilizados em eventos com grande público, podem abrigar organismos causadores de doenças, considerando especificidades de uso e condições de higienização desses banheiros.

O principal tipo de contaminação que pode ocorrer no uso de banheiros públicos é quando uma pessoa infectada utiliza o vaso sanitário e deixa patógenos nas superfícies, seja ao redor do vaso, nas paredes ou na maçaneta de entrada. Ao tocarmos essas regiões, os patógenos se transferem para o nosso corpo”, explica Léia Klebia.

Essa transmissibilidade é maior para infecções gastrointestinais e para doenças altamente transmissíveis, como hepatites A e E, além de problemas de pele”, completa.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Câmara autoriza Prefeitura a instituir medidas de prevenção e de combate à violência contra profissionais da educação

por Michelle Lemes publicado 13/02/2025 11h30, última modificação 13/02/2025 14h45
De autoria do vereador Bessa (DC), projeto visa à proteção de professores, de diretores e de administradores das escolas municipais

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, na Sessão Ordinária desta quinta-feira (13), projeto de lei (PL 375/2023) para autorizar a Prefeitura a instituir medidas de prevenção e de combate à violência contra profissionais da educação.

De autoria do vereador Bessa (DC), a proposta visa à proteção de professores, de diretores e de administradores das escolas municipais.

"Na tentativa de enfrentar as agressões a que são acometidos os profissionais de ensino, este projeto de lei busca, por meio de enfoque educativo, coibir ações que prejudicam o processo educacional", afirmou Bessa.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Em 1ª votação, Câmara aprova inclusão de mais exames no Teste do Pezinho

por Quezia de Alcântara publicado 13/02/2025 10h55, última modificação 13/02/2025 16h37
Exames para diagnosticar Distrofia Muscular de Duchenne e Atrofia Muscular Espinhal deverão ser realizados em unidades do nível básico de atenção à saúde
Em 1ª votação, Câmara aprova inclusão de mais exames no Teste do Pezinho

Foto: Alberto Maia

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação, nesta quinta-feira (13), projeto de lei (PL 259/2024) que inclui, no Teste do Pezinho, exames para diagnosticar Distrofia Muscular de Duchenne e Atrofia Muscular Espinhal.

Segundo a proposta, de autoria do vereador Anselmo Pereira (MDB), os exames deverão ser realizados em unidades do nível básico de atenção à saúde. A Prefeitura deverá acompanhar e fornecer diretrizes para o tratamento dos pacientes diagnosticados com as deficiências.

Distrofia Muscular de Duchenne

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética que causa fraqueza muscular progressiva, geralmente a partir dos primeiros anos de vida.

O diagnóstico precoce, por meio do Teste do Pezinho ampliado, possibilita identificar a condição antes da manifestação de sintomas mais graves – o que é fundamental para o início do tratamento e o acompanhamento desde os primeiros meses.

Intervenções como fisioterapia, medicamentos e ajustes na rotina ajudam a retardar a progressão dos sintomas, prolongando a mobilidade e a qualidade de vida da criança.

Atrofia Muscular Espinhal

A Atrofia Muscular Espinhal também pode ser identificada precocemente a partir da realização do Teste do Pezinho.

A triagem neonatal para a doença tem sido implementada em todo o mundo. Segundo os médicos, o início da terapia modificadora em recém-nascidos resulta em melhores desfechos.

O projeto segue para análise da Comissão de Saúde e Assistência Social.

Governo Federal busca nacionalizar lei, de autoria de Aava Santiago, que garante leitos separados para mães de natimorto

por Da Redação publicado 13/02/2025 09h30, última modificação 13/02/2025 16h46
Legislação inovadora em Goiânia sensibiliza autoridades e pode se tornar referência nacional
Governo Federal busca nacionalizar lei, de autoria de Aava Santiago, que garante leitos separados para mães de natimorto

Foto: Gabinete da vereadora

A atuação da vereadora Aava Santiago (PSDB) em defesa da humanização do atendimento às mães enlutadas ganhou repercussão nacional e chamou a atenção do governo federal. Na tarde desta terça-feira (11), a parlamentar se reuniu com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para articular a ampliação da Lei 11.303, de 20 de dezembro de 2024, para todo o Brasil. A legislação, de autoria da vereadora, determina que unidades de saúde credenciadas no Sistema Único de Saúde (SUS), assim como as da rede privada em Goiânia, ofereçam leitos separados para mães de natimorto e aquelas diagnosticadas com óbito fetal.

A medida visa humanizar o atendimento e evitar sofrimento adicional às mães enlutadas. Durante a reunião, ficou definido que a garantia desses leitos será incluída dentro de uma política pública já existente no Ministério da Saúde: a Rede Alyne. Esse programa, que tem um orçamento previsto de R$ 1 bilhão para 2025, busca fortalecer a assistência materna e reduzir as desigualdades no acesso a cuidados de qualidade para gestantes e puérperas, especialmente em regiões mais vulneráveis.

Com essa inclusão, além da previsão legal em âmbito nacional, haverá também a previsão orçamentária para que maternidades sem estrutura adequada possam receber recursos federais para implementação dos leitos separados. Além disso, o governo também destinará recursos para a formação dos profissionais de saúde no acolhimento das mães que passam por esse momento delicado.

Aava celebrou o avanço da pauta junto ao Ministério da Saúde e destacou a importância do encontro com a ministra Nísia Trindade. “Foi uma reunião muito produtiva. O apoio da ministra e a inclusão dos leitos separados dentro da Rede Alyne mostram que estamos construindo uma política pública robusta e duradoura. Estou muito feliz por contribuir para uma mudança que pode impactar milhares de mães em todo o Brasil”, destaca a parlamentar.

O que é a Rede Alyne?

A Rede Alyne é uma política pública do Ministério da Saúde voltada para a garantia de assistência materna de qualidade, especialmente para mulheres em situação de vulnerabilidade. O programa foi criado em resposta à necessidade de reduzir a mortalidade materna e promover um atendimento mais humanizado durante o pré-natal, parto e puerpério.

O nome da iniciativa é uma homenagem a Alyne Pimentel, uma jovem brasileira que faleceu em 2002 devido a complicações na gravidez e à negligência no atendimento médico. O caso ganhou repercussão internacional e foi um dos primeiros reconhecidos pela ONU como violação dos direitos humanos de uma mulher na área da saúde.

A Rede Alyne atua por meio de investimentos em infraestrutura hospitalar, qualificação de profissionais de saúde e ampliação do acesso a serviços de assistência materna. Com a inclusão da garantia de leitos separados para mães de natimorto e óbito fetal, a política se fortalece como um mecanismo essencial para promover dignidade e acolhimento às mulheres que passam por esse momento difícil.

Importância do acolhimento adequado

A cada ano, o Brasil registra um número significativo de óbitos fetais. Segundo dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), o país teve mais de 50 mil mortes fetais em 2022. O alto índice evidencia a necessidade de estrutura adequada nas unidades de saúde para garantir atendimento digno e humanizado às mães que enfrentam essa experiência traumática.

Estudos apontam que a exposição prolongada de mães enlutadas ao ambiente de maternidade convencional pode agravar quadros de depressão pós-parto, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e outros impactos emocionais severos. A separação dos leitos é uma medida simples, mas essencial para mitigar esse sofrimento e oferecer acolhimento a essas mulheres.

Mobilização e apoio popular

A nova legislação foi amplamente discutida nas redes sociais e recebeu apoio de diversas mães que passaram por situações semelhantes. Nos comentários de publicações da vereadora Aava Santiago, relatos emocionantes destacam a importância da medida e o quanto a nacionalização da lei pode impactar a vida de milhares de mulheres.

“Eu perdi o meu bebê aos seis meses de gestação. Passei pelo trabalho de parto normal e, depois, fui colocada no mesmo espaço que mães com seus filhos. As visitas perguntavam: ‘Cadê o bebê dela?’, e eu ouvindo tudo. Foi uma enfermeira que percebeu e me levou para outro setor”, contou Marcela Bragotto.

Outra mãe, Renata Nunes, reforçou a urgência da medida. “Quando perdi meu bebê na minha primeira gestação, me deixaram no mesmo lugar onde as mães estavam com seus recém-nascidos. Eu ouvia os choros e via as mães passando com seus filhos no colo, enquanto eu aguardava a curetagem. Foi o dia mais difícil da minha vida.”

Diante da comoção e do reconhecimento da importância da iniciativa, o governo federal manifestou apoio à proposta e trabalhará junto com Aava Santiago para que a medida seja ampliada a nível nacional.

“A dor da perda de um filho já é devastadora. Precisamos garantir que essas mães recebam um atendimento sensível e respeitoso, que minimize seu sofrimento. Nossa luta agora é para que essa lei seja aplicada em todo o Brasil, garantindo um cuidado digno a todas as mulheres que passam por esse momento difícil”, defendeu Aava Santiago.

O avanço das discussões junto ao Ministério da Saúde representa um passo significativo para a consolidação de políticas públicas mais humanizadas na área da saúde materna, atendendo a uma demanda legítima e urgente da sociedade.

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Plenário aprova projeto que autoriza doação de alimentos excedentes para população vulnerável

por Michelle Lemes publicado 12/02/2025 11h50, última modificação 12/02/2025 14h12
Estabelecimentos que fornecem refeições prontas – como empresas, hospitais, supermercados e restaurantes – poderão doar excedente da produção

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (12), projeto de lei (4/2024) para autorizar estabelecimentos dedicados à produção e ao fornecimento de refeições a doarem excedentes de alimentos a pessoas, famílias e grupos em situação de vulnerabilidade. A matéria é de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB).

Segundo o texto, empresas, hospitais, supermercados, cooperativas, restaurantes, lanchonetes e outros estabelecimentos que fornecem refeições prontas a funcionários, clientes e pacientes poderão doar o excedente – ainda próprio para consumo – da produção.

De acordo com a proposta, os alimentos doados deverão estar no prazo de validade, observadas as condições de conservação. Além disso, a integridade, a segurança sanitária e as propriedades nutricionais dos alimentos deverão estar preservadas.

"É incontestável que a doação de alimentos contribuirá para a redução da fome", afirma Aava Santiago. Para a vereadora, os benefícios da medida ultrapassam o aspecto social. "Também pode mitigar a poluição ambiental, ao evitar descarte inadequado de alimentos em aterros municipais", conclui.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Rose Cruvinel propõe criação de plataforma para beneficiar microempreendedores individuais

por Quezia de Alcântara publicado 12/02/2025 11h15, última modificação 12/02/2025 15h27
Plataforma Conecta MEI Goiânia fomentará conexão entre microempreendedores individuais e consumidores que demandam serviços
Rose Cruvinel propõe criação de plataforma para beneficiar microempreendedores individuais

Foto: Millena Cristina

A vereadora Rose Cruvinel (União Brasil) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 14/2025) para criação da Política Municipal de Incentivo à Implantação da Plataforma Conecta MEI Goiânia. Além de fomentar a conexão entre microempreendedores individuais (MEIs) e consumidores que demandam serviços, a iniciativa visa ao fortalecimento da economia local.

Segundo o texto, os serviços disponíveis para contratação, por meio da plataforma, poderão incluir pintura; elétrica; hidráulica; marcenaria; capinação; jardinagem; limpeza; pequenos reparos; e serviços de manutenção de equipamentos públicos.

De acordo com a parlamentar, a Conecta MEI Goiânia terá como objetivos:

- criar oportunidades de trabalho e de renda para microempreendedores individuais registrados no município;

- estimular a economia local, por meio do fortalecimento do poder de compra do município;

- garantir eficiência, qualidade e agilidade na execução de serviços públicos de pequeno porte;

- promover a inclusão produtiva e o empreendedorismo entre pequenos empreendedores goianienses;

- reduzir custos operacionais e burocráticos na contratação de serviços eventuais.

Para implementação e operacionalização da plataforma, a Prefeitura poderá estabelecer parcerias com entidades públicas ou privadas, como o Sebrae Goiás, especialmente para:

- oferecer capacitação e suporte técnico aos MEIs cadastrados na plataforma;

- divulgar a Conecta MEI Goiânia junto ao público-alvo e à sociedade em geral;

- realizar cursos, oficinas e treinamentos voltados à qualificação técnica e gerencial dos empreendedores.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Descarte irregular de lixo em vias públicas poderá gerar multa

por Michelle Lemes publicado 12/02/2025 09h35, última modificação 12/02/2025 16h05
Vereador Bessa (DC) propõe aplicação de multa para pessoa física ou jurídica flagrada jogando lixo fora de equipamentos adequados

O vereador Bessa (DC) apresentou, em Plenário, nesta quarta-feira (12), projeto de lei (PL 18/2025) para alterar a Lei 9.922/2016, que trata da aplicação de multa ao cidadão flagrado jogando lixo em vias públicas.

A mudança proposta determina aplicação de multa para pessoa física ou jurídica flagrada jogando lixo em vias públicas, fora dos equipamentos destinados ao descarte.

A alteração sugerida também acrescenta, na lei, as seguintes circunstâncias que agravam a aplicação da multa:

- reincidência do infrator;

- quando o local público onde houve o descarte irregular for de grande circulação de pessoas; próximo a parques públicos ou a áreas de preservação ambiental.

Para o vereador, o descarte irregular de lixo em vias públicas pode ocasionar problemas de infraestrutura, como o entupimento da rede de esgoto, além de prejuízos à saúde da população.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Projeto permite uso de faixas exclusivas e de corredores de ônibus por pessoas com deficiência

por Quezia de Alcântara publicado 12/02/2025 09h05, última modificação 12/02/2025 16h17
Vereador Willian Veloso (PL) propõe selo de identificação para veículo de PCD ou de seu responsável legal. Benefício requer cadastro prévio junto ao órgão de trânsito
Projeto permite uso de faixas exclusivas e de corredores de ônibus por pessoas com deficiência

Foto: Gustavo Mendes

O vereador Willian Veloso (PL) apresentou, em Plenário, nesta quarta-feira (12) projeto de lei (PL 55/2025) para permitir o uso de faixas exclusivas e de corredores de ônibus por pessoas com deficiência (PCDs) ou por seus responsáveis legais.

Segundo o texto, veículo particular de propriedade da pessoa com deficiência ou de seu responsável legal poderá trafegar nas faixas exclusivas e nos corredores de ônibus, desde que seja previamente cadastrado junto ao órgão de trânsito. Cada PCD poderá cadastrar apenas um veículo, permitindo-se a substituição do veículo cadastrado.

Em local visível, o veículo deverá portar identificador ou selo, em meio físico ou eletrônico, emitido pelo órgão de trânsito.

De acordo com o parlamentar, a medida tem como objetivo promover inclusão, acessibilidade e mobilidade urbana, além de efetivar o direito de ir e vir, em conformidade com a legislação de proteção aos direitos das pessoas com deficiência.

“A matéria visa garantir o direito à acessibilidade e à mobilidade das pessoas com deficiência em Goiânia, reforçando princípios fundamentais previstos na Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Federal 13.146/2015), bem como em normativas internacionais, especialmente a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU)”, afirma Willian Veloso.

“A medida proposta alinha-se ao dever do poder público de promover a inclusão e a igualdade de oportunidades, assegurando mecanismos de adaptação do espaço urbano, a fim de atender às necessidades da população com deficiência e de promover eficiência e autonomia no deslocamento, reduzindo barreiras e ampliando a participação social”, conclui o vereador.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Plenário aprova, em 1ª votação, fornecimento obrigatório de sensor para monitoramento de glicemia

por Da Redação publicado 11/02/2025 12h25, última modificação 11/02/2025 14h45
De autoria da vereadora Léia Klebia (Podemos), projeto visa auxiliar no controle do diabetes

O Plenário da Câmara de Goiânia aprovou, em primeira votação, nesta terça-feira (11), projeto de lei (PL 188/2023) que torna obrigatório o fornecimento de sensor para monitoramento de glicemia a pacientes com diabetes. Segundo o texto, de autoria da vereadora Léia Klebia (Podemos), a medida tem como objetivo o controle da doença. O fornecimento do dispositivo caberá à Rede Municipal de Saúde.

O Sensor Libre monitora o nível de glicose de forma não invasiva. Considerado essencial para o controle do diabetes, o dispositivo armazena o histórico das leituras dos níveis de glicose durante o dia e a noite. O sensor pode ser utilizado por adultos (inclusive gestantes) e por crianças a partir dos quatro anos de idade.

O sistema moderno permite medição da glicemia de forma indolor, sem necessidade de o paciente furar o dedo. A partir de um adesivo colocado sob a pele, o leitor captura as informações do sensor por meio de um scan e apresenta o resultado de glicose em tempo real, trazendo o histórico dos níveis aferidos nas últimas oito horas. Assim, tanto o paciente quanto o profissional de saúde contam com dados mais precisos para auxiliar no tratamento. O aparelho também diminui o risco de infecções. Sem o controle adequado, sabe-se que o diabetes pode causar lesões irreversíveis em órgãos vitais, levando a quadros clínicos como insuficiência renal e cegueira.

À medida que ajuda na prevenção de complicações do diabetes, o fornecimento do sensor também contribuirá para redução nos custos do tratamento. Quadros mais graves da doença exigem tratamento mais caro e mais doloroso.

O projeto segue para análise da Comissão de Saúde e Assistência Social.

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Daniela da Gilka propõe substituição de postes de madeira por outros de material mais resistente

por Quezia de Alcântara publicado 11/02/2025 11h15, última modificação 11/02/2025 15h24
Vereadora defende que medida modernizará infraestrutura urbana e reduzirá riscos de acidentes
Daniela da Gilka propõe substituição de postes de madeira por outros de material mais resistente

Foto: Millena Cristina

A vereadora Daniela da Gilka (PRTB) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 42/2025) que proíbe o uso de postes de madeira para sustentação de cabos de energia elétrica e de telecomunicações.

Segundo o texto, empresas e instituições responsáveis pela instalação e pela manutenção dos postes deverão substituir os de madeira por outros feitos com material mais resistente, como concreto ou metal, de forma a proporcionar mais segurança e durabilidade. A proposta estabelece o prazo máximo de 180 dias para a troca.

"A substituição dos postes deverá ser realizada de forma a minimizar interrupções nos serviços de energia elétrica e de telecomunicações, observando os procedimentos técnicos adequados para garantir a segurança dos trabalhadores e da população”, afirmou a vereadora.

Ainda de acordo com o projeto, a substituição dos postes de madeira:

- modernizará a infraestrutura urbana;

- reduzirá riscos de acidentes;

- promoverá uma cidade mais segura e eficiente.

“A utilização de postes de madeira apresenta diversas limitações, incluindo vulnerabilidade a cupins; degradação com o tempo; e menor resistência a eventos climáticos adversos, como tempestades e ventanias. A substituição por postes de concreto ou de metal, além de oferecer maior durabilidade, contribui para redução dos custos de manutenção e de reposição, garantindo uma solução mais eficiente a longo prazo”, concluiu Daniela da Gilka.

Thialu Guiotti propõe programa para agilizar tratamento de câncer

por Quezia de Alcântara publicado 11/02/2025 10h05, última modificação 11/02/2025 15h28
Programa de Navegação de Paciente visa garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento médico em tempo adequado, além da prestação de assistência individualizada
Thialu Guiotti propõe programa para agilizar tratamento de câncer

Foto: Alberto Maia

O vereador Thialu Guiotti (Avante) apresentou, em Plenário, projeto de lei (PL 43/2025) para criação do Programa de Navegação de Paciente para pessoas com câncer.

Segundo o texto, o programa visa garantir acesso ao diagnóstico e ao tratamento médico em tempo adequado, além de prestar assistência individualizada ao paciente.

O Programa de Navegação de Paciente tem como objetivos:

- facilitar o diagnóstico em prazo inferior ao determinado pela Lei Federal 13.896/2019, que garante a realização de exames em até 30 dias, quando houver suspeita de câncer;

- viabilizar o início do tratamento oncológico em centro especializado em prazo inferior ao determinado pela Lei Federal 12.732/2012 (até dois meses após o diagnóstico);

- colaborar com equipes de saúde para prestação de ações integrais e resolutivas;

- fornecer orientação individual, suporte, educação, coordenação de cuidados e assistência aos pacientes;

- reduzir custos dos recursos utilizados.

“O câncer é uma das principais causas de mortalidade no Brasil e no mundo. O diagnóstico precoce e o acesso rápido ao tratamento são fatores essenciais para aumentar as chances de cura e para melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, afirmou o vereador.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Projeto que autoriza contratos de naming rights gera debate na Câmara

por Da Redação publicado 10/02/2025 10h55, última modificação 11/02/2025 10h04
De autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), proposta teve seu segundo pedido de vista aprovado pelo Plenário
Projeto que autoriza contratos de naming rights gera debate na Câmara

Foto: Millena Cristina

O projeto de lei (PL 207/2023) que autoriza a celebração de contratos de naming rights, em Goiânia, tornou-se tema de amplo debate na Câmara. De autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), a proposta teve aprovado seu segundo pedido de vista, no Plenário, na última quinta-feira (6), atendendo à solicitação dos vereadores Coronel Urzêda (PL) e Denício Trindade (União Brasil). O primeiro pedido de vista havia sido solicitado em dezembro, pelo ex-vereador Paulo Magalhães (União Brasil).

O modelo de gestão conhecido como naming rights caracteriza-se como acordo comercial que permite a uma empresa colocar seu nome em locais, eventos ou instituições, por determinado período, em troca de pagamento. Os naming rights podem ser aplicados em arenas esportivas, auditórios culturais, museus, teatros, espaços públicos, entre outros locais.

O texto em debate na Câmara autoriza o direito de explorar denominação de terminais, eventos e equipamentos públicos municipais com atividades voltadas à saúde, cultura, educação, assistência social, mobilidade urbana, promoção de investimentos, meio ambiente, esporte e lazer/recreação. Para celebrar contrato com o Município, a empresa deverá estar em conformidade com a legislação.

Lucas Kitão rebateu as críticas dos vereadores Fabrício Rosa e Kátia (ambos do PT), que se posicionaram contra a matéria por motivos que Kitão considerou “ideológicos”. Segundo o autor, a proposta visa dar à Prefeitura a oportunidade de ter equipamentos públicos com boa gestão e sem custos adicionais ao Município. “É um momento de desmistificar essas ideologias e de provar que Goiânia é uma cidade moderna; as coisas vão ser mais bem administradas e a Prefeitura vai ter condições de economizar”, afirmou o parlamentar.

Ainda de acordo com Kitão, trata-se de um projeto autorizativo como foco em uma “Goiânia do Futuro”, que poderá ser comparada a metrópoles como São Paulo, Paris e Nova York. “Caberá ao prefeito regulamentar quais espaços estarão disponíveis para realização de parcerias público-privadas”, explicou.

O vereador também garantiu que a economia e os recursos adquiridos por meio das cessões de nome poderão ser aplicados nas áreas de saúde e de educação, bem como em projetos de interesse do Município.

“Os parques não são unidades de preservação ambiental. Temos uma área grande que pode muito bem ser utilizada com fins comerciais, como acontece no Central Park, em Nova York, e em diversos lugares do Brasil. A economia também é imensa. Em vez de a secretaria gastar R$ 100 mil por mês, haverá um fiscal para verificar diariamente como o parque está e para cobrar da gestão”, argumentou.

Aprovação na CCJ

Em trâmite desde 2023, o projeto já foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ao se posicionarem contra a matéria, os vereadores Fabrício Rosa e Kátia questionam a autorização proposta na lei. Fabrício citou, por exemplo, que o Largo da Batata, em São Paulo, chegou a ser cotado para receber o nome "Largo da Batata Ruffles", por meio da concessão dos naming rights ao grupo PepsiCo, dono da marca, pelo valor de R$ 1,1 milhão.

“Não podemos usar esse exemplo, em que houve erro administrativo cometido pela Prefeitura de São Paulo, para sacrificar um projeto como este”, rebateu Lucas Kitão.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador Lucas Kitão

Câmara discute, em audiência pública, propostas do novo governo para a Educação Infantil

por Patrícia Drummond publicado 07/02/2025 14h55, última modificação 07/02/2025 17h26
Evento foi promovido, em conjunto, pelos vereadores Kátia e Professor Edward (ambos do PT). Relatório será encaminhado ao Executivo, cobrando detalhamento das medidas

Ausência de vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis); fechamento de turmas do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) na capital; problemas estruturais nas unidades da rede; obras paradas; sobrecarga e falta de condições de trabalho para os servidores; e a recente proposta da Prefeitura de negociar vagas na rede privada. Estes foram alguns dos temas discutidos em audiência pública realizada na Câmara de Goiânia, na tarde desta quinta-feira (6).

O evento foi promovido pela vereadora Kátia (PT), em parceria com o colega de bancada, Professor Edward, presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Casa, reunindo educadores, pais, alunos e professores do EJA, gestores, lideranças sindicais e especialistas. O professor Clemerson Elder Trindade Ramos, da gerência de Educação Infantil, representou a Secretaria Municipal de Educação (SME) no debate, do qual também participaram os vereadores Fabrício Rosa (PT) e Oséias Varão (PL).

Em sua fala, o representante da SME informou que a Prefeitura desenvolve um plano de ação para atender a uma demanda atual de 10,5 mil crianças na Educação Infantil do Município. Segundo Clemerson Ramos, 6 mil vagas foram criadas e, agora, o foco é resolver a situação das outras 4,5 mil crianças. “Trata-se de uma situação emergencial. Estamos fazendo um levantamento em todas as regiões da cidade e nosso objetivo é garantir o acesso, a permanência e a qualidade na Educação Infantil”, destacou.

“Gostaríamos de saber onde foram criadas essas 6 mil vagas e o que será feito para atender as 4,5 mil crianças ainda na fila”, questionou a vereadora Kátia, ao alertar sobre a superlotação nas unidades de ensino infantil da capital – um dos problemas verificados pessoalmente, por ela, em visitas aos Cmeis.

De acordo com a parlamentar, o déficit de vagas e a falta de profissionais têm transformado essas unidades em “depósitos de crianças”, prejudicando tanto o aprendizado quanto o cuidado adequado dos pequenos.

“Tem sala que deveria ter 15 crianças com um professor e dois auxiliares, mas está com 20 crianças e apenas um professor, ou sem professor e apenas com auxiliares”, sustentou Kátia. “Como um único educador dá conta de cuidar de 20 crianças de um ano de idade, garantindo tanto o cuidado quanto o processo de ensino necessários? É humanamente impossível”, argumentou.

Além da superlotação, a vereadora apontou que muitas salas de aula não atendem às normas mínimas de espaço físico exigidas. A legislação prevê um mínimo de 1,5 metro quadrado por criança, enquanto, em Goiânia, há unidades em que 18 crianças dividem um espaço de menos de 10 metros quadrados. “Isso compromete a qualidade da educação e coloca em risco o bem-estar das crianças e dos profissionais”, ressaltou.

Compra de vagas

Um dos pontos mais polêmicos discutidos durante a audiência foi a proposta da Prefeitura de comprar vagas, por meio de convênios com escolas particulares e com instituições do terceiro setor, para suprir o déficit na rede pública. Tanto para Kátia quanto para Professor Edward, essa medida precisa ser amplamente debatida e regulamentada para assegurar que as crianças tenham acesso a uma educação pública, gratuita e de qualidade.

“Precisamos entender como será esse convênio. A escola pública tem um projeto pedagógico estruturado, diretrizes claras e acompanhamento da rede. Não sabemos se essa parceria com a iniciativa privada garantirá o mesmo nível de qualidade e de segurança para as nossas crianças”, ponderou Kátia, lembrando que muitas escolas conveniadas são ligadas a instituições religiosas, o que pode gerar conflitos ou desconforto para famílias de diferentes crenças. “A educação pública deve ser laica, e isso precisa ser respeitado”, defendeu.

Professor Edward informou que aguarda resposta da SME a ofício, já enviado, solicitando explicações detalhadas do órgão acerca de todas as medidas propostas. Na avaliação do vereador, aumentar o número de crianças nas salas e firmar convênio com a iniciativa privada para assegurar mais vagas não são a melhor solução. “A justificativa (do Executivo) é de que há ociosidade em algumas unidades, o que não ocorre de fato. Vamos acompanhar muito de perto toda essa situação; estamos dispostos a dialogar, a buscar apoio do governo federal e a fazer o que for necessário por uma educação infantil pública, acessível e de qualidade”, acrescentou.

Assim como os dois parlamentares, a maioria dos presentes à audiência pública demonstrou preocupação com medidas adotadas pelo novo governo, consideradas “privatização” da Educação Municipal. Foram destacadas, nas falas dos inscritos no debate, a falta de condições de trabalho e a sobrecarga imposta aos servidores da Educação, bem como a proposta do Executivo de abrir Cmeis mais cedo, ainda na madrugada, sob alegação de atender chefes de família que precisam sair para o trabalho nesse horário. Mais de uma vez, entre o público, a expressão “depósito de crianças” foi utilizada: o entendimento, quase unânime, é de que a Prefeitura busca priorizar outros interesses, e não os direitos básicos, constitucionais, das crianças goianienses, à educação.

Obras paradas e fim do EJA

As obras inacabadas de Cmeis em Goiânia – muitas delas financiadas com recursos do governo federal – foram outro ponto abordado durante o debate. Kátia informou que esteve recentemente no Ministério da Educação (MEC), em Brasília (DF), para tratar do tema e cobrou a conclusão das construções. Para a vereadora, o problema não é falta de recursos financeiros, mas de gestão.

“Se essas obras forem finalizadas, conseguiremos ampliar significativamente o número de vagas sem precisar recorrer à compra na rede privada. O que falta é planejamento e compromisso da gestão municipal com a educação infantil”, argumentou. 

No que diz respeito, especificamente, à extinção do EJA pela nova gestão municipal, o representante da SME garantiu que não houve suspensão total do programa. Cleberson Ramos afirmou que turmas estão sendo atendidas pela rede no período matutino e que o Município vem assumindo o compromisso de atender os matriculados na primeira etapa do Ensino Fundamental – de 1ª a 4ª série. Ele explicou ainda que os professores efetivos do EJA foram realocados para outras unidades e para extensões matutinas do programa.

Alunos e professores do programa de Educação de Jovens e Adultos presentes ao debate declararam, contudo, que um total de 54 turmas foram fechadas, prejudicando centenas de estudantes. Em relatos emocionados, eles disseram sentir-se excluídos e pediram que a decisão seja revista, de forma urgente.

“O município deveria estar facilitando o acesso à educação, não dificultando. Essas pessoas já enfrentam barreiras enormes para voltar a estudar. O poder público tem o dever de garantir que todos tenham oportunidade de concluir sua formação”, frisou a Kátia. “Cuidar da educação infantil e dos jovens e adultos exige responsabilidade. Não vamos aceitar medidas improvisadas que prejudiquem nossas crianças e estudantes do EJA”, completou.

A parlamentar lembrou que a maioria dos alunos matriculados no programa, em Goiânia, não migrou para a rede estadual, o que representa perda significativa para a inclusão educacional. Kátia e Professor Edward asseguraram que continuarão cobrando a reativação do EJA e que encaminharão relatório da audiência pública à Secretaria Municipal de Educação, ao prefeito Sandro Mabel (União Brasil) e, caso necessário, acionarão o Ministério Público.

Fabrício Rosa denuncia empresas bilionárias que buscam lucrar com patrimônio público e escapar do IPTU

por Da Redação publicado 07/02/2025 08h30, última modificação 07/02/2025 16h41
Vereador apresentou projeto de lei para garantir justiça fiscal em Goiânia
Fabrício Rosa denuncia empresas bilionárias que buscam lucrar com patrimônio público e escapar do IPTU

Foto: Millena Cristina

O vereador Fabrício Rosa (PT) apresentou, na Câmara de Goiânia, projeto de lei complementar (PLC 2/2025) para revogar a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para imóveis públicos municipais ou estaduais administrados por empresas privadas com fins lucrativos. Atualmente, a Lei Complementar nº 344/2021 concede isenção de IPTU a propriedades públicas, mas a isenção tem sido estendida para imóveis cedidos ou concedidos a entidades privadas que exploram esses espaços, resultando em perda de receita para o Município e em benefícios tributários indevidos para empresas que visam ao lucro.

Caso Serra Dourada

A proposta ganha destaque diante da tentativa de terceirização do Estádio Serra Dourada por apenas R$ 10 milhões, permitindo que uma empresa lucre bilhões ao longo de 35 anos. A situação evidencia "injustiça fiscal" – empresas bilionárias são beneficiadas com isenções, enquanto a população e pequenos comerciantes arcam com altos impostos.

Mudanças propostas e impactos esperados

O projeto propõe alterar o artigo 41 da Lei Complementar nº 344/2021, estabelecendo que a isenção de IPTU não se aplique a imóveis públicos cedidos ou concedidos para uso, administração ou exploração econômica por pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos. Entidades que possuem imunidades tributárias previstas na Constituição Federal, como templos religiosos, partidos políticos e instituições de assistência social e educação sem fins lucrativos, continuarão isentas.

Se aprovado, o projeto deverá aumentar a arrecadação municipal; promover maior justiça fiscal; e corrigir distorções tributárias, evitando que empresas privadas usufruam de benefícios indevidos. Além disso, preserva imunidades constitucionais para instituições sem fins lucrativos que prestam serviços de interesse público.

“Não é justo que empresas bilionárias que exploram o patrimônio público estejam isentas de IPTU, enquanto o cidadão comum e os pequenos comerciantes pagam seus impostos em dia. Se nós pagamos, por que elas não podem pagar?”, questiona Fabrício Rosa.

“O patrimônio público é do povo, não de empresas bilionárias que só pensam em lucro. Não podemos admitir mais benefícios para essas empresas", acrescenta o vereador.

Antecipando possíveis críticas, é importante destacar que o projeto não visa penalizar empresas ou desincentivar parcerias público-privadas, mas sim assegurar que empresas lucrativas contribuam de forma justa para o Município. A cobrança de IPTU dessas empresas é uma questão de equidade tributária, especialmente considerando que cidadãos comuns e pequenos empresários enfrentam carga tributária significativa.

A proposta segue para debate e votação na Câmara e, se aprovada, entrará em vigor na data de sua publicação.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador

Câmara de Goiânia celebra Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas

por Edição de notícias publicado 06/02/2025 17h25, última modificação 06/02/2025 17h33
Evento reunirá, nesta sexta-feira (7), povos indígenas de diferentes regiões do Brasil. Programação contará com exposições de artesanato e com apresentações de canto tradicional

Em 7 de fevereiro, celebra-se o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas – data que reforça a resistência e a luta histórica dos povos originários no Brasil. Muito além de um marco simbólico, esse dia rememora séculos de enfrentamento contra a violação de direitos, a exploração territorial e a tentativa de apagamento cultural. A data destaca a necessidade contínua de garantir políticas públicas efetivas, respeito à autodeterminação e presença indígena nos espaços de poder.

Embora muitas vezes invisibilizados, os povos indígenas também fazem parte da história e do presente do estado de Goiás. Diversas etnias habitam esse território, preservando seus modos de vida, suas línguas e suas tradições, e seguem reivindicando direitos e reconhecimento.

Nesse contexto, a Câmara de Goiânia abrirá espaço para um importante evento que reunirá povos indígenas de diferentes regiões do Brasil. A programação contará com exposição de artesanato, apresentações de canto tradicional e falas sobre a luta indígena e sobre sua participação política. Será um momento de troca de saberes, de valorização da diversidade cultural e de reafirmação da resistência indígena.

Serviço:

Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas: Pelo Direito de Existir!

Data: 7 de fevereiro de 2025, das 10h às 16h

Local: Câmara de Goiânia

Lei de Aava Santiago garante leitos separados para mães de natimorto ou com óbito fetal

por Edição de notícias publicado 06/02/2025 15h30, última modificação 06/02/2025 15h45
Lei promulgada busca humanizar atendimento e evitar sofrimento adicional a mães enlutadas

O presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (PRD), promulgou, nesta quarta-feira (5), a Lei 11.303, de 20 de dezembro de 2024, de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB). A nova lei determina que as unidades de saúde credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), bem como as da rede privada no município, ofereçam leitos separados para mães de natimorto e para aquelas diagnosticadas com óbito fetal.

A lei estabelece que essas parturientes devem ser acomodadas em áreas distintas das demais mães. Além disso, assegura o direito a um acompanhante durante o período de internação e prevê encaminhamento para acompanhamento psicológico, caso necessário. As unidades de saúde também deverão expor a redação da lei em locais de fácil visualização nos setores de maternidade.

A iniciativa teve repercussão nacional, sendo destacada por veículos como a Revista Crescer, que enfatizou a importância da medida para humanizar o atendimento às mães enlutadas.

“Precisamos trabalhar a empatia e a solidariedade em relação a essas mulheres que, nesse momento profundamente traumático da perda de seus bebês, permanecem internadas nos mesmos quartos que mães com seus recém-nascidos. As unidades de saúde devem adotar medidas simples para evitar o agravamento dos danos emocionais das pacientes. Essa lei é para que a gente trate a vida das mulheres a partir de suas histórias e de seus sentimentos, e não apenas como estatísticas”, justifica Aava Santiago.

Dados do DataSUS indicam que, em 2019, foram registrados 856 óbitos fetais em Goiás, evidenciando a necessidade de estruturas adequadas nas unidades de saúde para atender essas mães. Estudos apontam que a exposição de parturientes enlutadas a recém-nascidos pode intensificar o luto, aumentando riscos de depressão e de transtornos psicológicos.

Nos comentários de publicações da vereadora Aava Santiago, diversas mães ressaltaram a importância da lei e o impacto que a medida teria produzido nas experiências vivenciadas. Muitas destacam a necessidade de privacidade e de acolhimento em um momento tão doloroso. “Eu perdi o meu aos seis meses de gestação. Tive indução de parto normal, senti todas as dores de um parto normal, foi horrível. Depois, me botaram junto de mães. Na hora da visita perguntavam: ‘Cadê o bebê dela?’ E eu ouvindo. Foi quando uma enfermeira viu isso e me mudou de setor”, relatou Marcela Bragotto.

Renata Nunes também reforçou a relevância da nova lei. “Cara, isso é tão necessário! Quando perdi meu bebê na minha primeira gestação, também passei por essa situação e dói muito. Via as mães passando com seus bebês no colo, os vários choros no corredor, e eu lá sentada esperando para fazer a curetagem. Foi o dia mais difícil da minha vida.” Esses relatos evidenciam o sofrimento enfrentado por mães enlutadas e reforçam a necessidade de medidas que garantam atendimento mais sensível e humanizado.

A promulgação da lei representa avanço significativo na humanização do atendimento às mães que enfrentam a perda de seus bebês, garantindo-lhes dignidade e suporte emocional nesse momento delicado.

*Com informações da assessoria de comunicação da vereadora

Sargento Novandir propõe campanha de atenção à saúde masculina

por Michelle Lemes publicado 06/02/2025 12h30, última modificação 06/02/2025 16h25
Vereador também apresentou projeto para criação de política pública voltada ao cuidado de pacientes com diabetes

O vereador Sargento Novandir (MDB) apresentou, nesta semana, projeto de lei (PL 20/2025) para criação da Campanha Municipal de Atenção à Saúde dos Homens. A proposta tem como objetivo alertar a população masculina sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e da adoção de hábitos saudáveis.

Segundo o texto, a campanha educativa informará sobre a necessidade de realização de exames regulares, como forma de conscientizar o público masculino a respeito de doenças que, muitas vezes, desenvolvem-se sem sintomas aparentes.

De acordo com o autor da proposta, ao promover a prevenção, a campanha contribuirá significativamente para redução nos custos do sistema de saúde, que atualmente são altos em razão do tratamento de doenças em estágios avançados.

Diabetes

Outro projeto (PL 21/2025) apresentado por Sargento Novandir propõe a criação da Política de Aperfeiçoamento do Cuidado da Pessoa com Diabetes. A política pública deverá ser promovida junto ao Sistema Único de Saúde (SUS).

"Ao instituir a Política de Aperfeiçoamento do Cuidado da Pessoa com Diabetes, promoveremos ações que garantam diagnóstico precoce, acompanhamento contínuo e programas de educação em saúde. Essas medidas são essenciais para melhorar a gestão da doença", afirmou o vereador.

Os projetos seguem para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Geverson Abel solicita estudo sobre tráfego de motos em faixas exclusivas de ônibus

por Quezia de Alcântara publicado 06/02/2025 12h00, última modificação 06/02/2025 17h56
Em requerimento encaminhado ao prefeito Sandro Mabel (União Brasil), vereador defende alinhamento das condições de tráfego com as normas de segurança
Geverson Abel solicita estudo sobre tráfego de motos em faixas exclusivas de ônibus

Foto: Gustavo Mendes

O presidente da Comissão de Fiscalização do Transporte Público Coletivo da Câmara de Goiânia, vereador Geverson Abel (Republicanos), apresentou, nesta quinta-feira (6), requerimento em que solicita ao prefeito Sandro Mabel (União Brasil) a realização de estudo técnico sobre o uso de motocicletas nas faixas exclusivas de ônibus coletivos – medida autorizada no início do mês pela Prefeitura.

Segundo Geverson Abel, é preciso avaliar a segurança de motociclistas, de pedestres e de outros motoristas autorizados a circular nas faixas de ônibus coletivos. Ainda de acordo com o vereador, as condições de tráfego precisam estar alinhadas às normas de segurança, minimizando riscos de acidentes.

“A mobilidade é importante, mas o que importa, em primeiro lugar, é a segurança”, afirmou.

Isaías Ribeiro propõe projetos para beneficiar população neurodivergente

por Quezia de Alcântara publicado 06/02/2025 11h50, última modificação 06/02/2025 15h29
Estudantes com TDAH ou com dislexia poderão ter direito a assento nas primeiras fileiras em salas de aula, como forma de se manterem mais focados nas atividades escolares
Isaías Ribeiro propõe projetos para beneficiar população neurodivergente

Foto: Mariana Capeletti

O vereador Isaías Ribeiro (Republicanos) apresentou, nesta semana, uma série de projetos de lei para beneficiar a população neurodivergente.

Para pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), o vereador propõe a realização de campanha de conscientização sobre famílias consideradas atípicas.

Já para estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) ou com dislexia, a proposta garante o direito ao assento na primeira fileira nas salas de aula – longe de janelas, de cartazes e de outros elementos que possam desviar a atenção.

Segundo o parlamentar, em ambiente menos propenso à distração, alunos com TDAH ou com dislexia poderão se manter mais focados nas atividades escolares.

Educação inclusiva

Ainda com foco na educação inclusiva, Isaías Ribeiro apresentou projeto de lei para criação da Política Municipal de Atenção aos Estudantes com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade ou com Dislexia.

De acordo com o texto, a política pública tem como objetivos:

- garantir o direito à educação equitativa, estabelecendo medidas que eliminem barreiras ao aprendizado e que promovam a plena participação dos alunos no ambiente escolar;

- incentivar o diagnóstico e o atendimento precoce, proporcionando intervenções pedagógicas e médicas adequadas para o desenvolvimento das capacidades dos estudantes;

- combater preconceitos e discriminação, incentivando ações que promovam o respeito e a valorização das diferenças, como forma de garantir o desenvolvimento dos alunos em ambiente de igualdade.

"A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/1996) destacam a importância de se garantir educação inclusiva, equitativa e de qualidade, com práticas pedagógicas que considerem as especificidades dos alunos”, afirma o vereador.

Os projetos seguem para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Audiência pública debate situação da educação municipal em Goiânia

por Edição de notícias publicado 05/02/2025 17h40, última modificação 05/02/2025 18h09
Reunião será realizada nesta quinta-feira (6), às 13 horas, no Plenário da Câmara

A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia da Câmara de Goiânia realizará, nesta quinta-feira (6), às 13 horas, a audiência pública “O Futuro da Educação Infantil em Goiânia”. A reunião será conduzida pelos vereadores Kátia e Professor Edward (ambos do PT), com objetivo de debater os desafios enfrentados pela Rede Municipal de Ensino. Além de esclarecer a população sobre os entraves na oferta de vagas, a audiência avaliará a legalidade e a efetividade das ações adotadas pela Prefeitura e discutirá caminhos para garantir atendimento adequado às demandas educacionais do município.

Entre os temas em pauta, estão a falta de vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) e pré-escolas; a suspensão do Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA); e o andamento da construção de novas unidades de ensino. Também será discutida a proposta de ampliação de vagas na rede pública, analisando estratégias da administração municipal para mitigar o déficit e possíveis impactos das medidas em curso.

O último diagnóstico disponível sobre a situação da educação pública municipal tem como base os dados do relatório da equipe de transição, elaborado em 2024. A Secretaria Municipal de Educação (SME) foi solicitada a fornecer informações atualizadas, já identificadas pela atual gestão, mas, até o momento, não atendeu ao pedido feito pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.

Os dados do relatório de transição revelam que, em Goiânia, 9.673 crianças estavam na fila de espera por vagas em creches ao fim de 2024. No segmento da pré-escola, a defasagem atingia 672 crianças de quatro e cinco anos. A discrepância entre informações oficiais também se reflete no número de matrículas: enquanto o site da SME indicava que 30.538 alunos estavam matriculados na Educação Infantil, o relatório da equipe de transição aponta um número superior, de 37.093.

Além da insuficiência de vagas, a rede municipal enfrenta déficit significativo de profissionais. O levantamento da transição aponta 329 cargos não preenchidos, entre professores e auxiliares de atividades educativas. A estrutura da rede também apresenta inconsistências: o site da SME indicava a existência de 371 instituições de ensino na capital, mas a base cartográfica da própria secretaria identificou apenas 357 unidades.

A audiência pública será espaço fundamental para participação de profissionais da educação municipal, de estudantes e de famílias, que terão a oportunidade de expor suas experiências e preocupações. A Prefeitura foi convidada a participar da discussão para esclarecer suas ações de enfrentamento aos desafios educacionais.

Serviço:

Audiência Pública sobre a Situação da Educação Municipal - O Futuro da Educação Infantil em Goiânia
Data: 6 de fevereiro de 2025, quinta-feira, às 13 horas
Local: Plenário da Câmara de Goiânia - Av. Goiás, 2001 - St. Central

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador

Plenário aprova criação do Eixo da Saúde na Avenida Portugal

por Michelle Lemes Borges publicado 05/02/2025 12h25, última modificação 05/02/2025 15h04
Arranjo Produtivo Local facilitará acesso da população a serviços médicos e de profissionais de saúde. Região concentra grande quantidade de clínicas, hospitais e laboratórios

A Câmara de Goiânia aprovou, em segunda votação, nesta quarta-feira (5), projeto de lei (PL 39/2024) para criação do Arranjo Produtivo Local (APL) Eixo da Saúde. A matéria é de autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil).

De acordo com a proposta, o Eixo da Saúde será criado na Avenida Portugal, entre os Setores Marista e Oeste – região que concentra grande quantidade de serviços médicos e de profissionais de saúde.

Ainda segundo o texto, o Eixo da Saúde – composto por clínicas, laboratórios e hospitais – reunirá diversas especialidades médicas na região. O objetivo é facilitar o acesso da população a serviços de saúde, reduzindo a necessidade de deslocamentos.

“A criação desse Eixo da Saúde poderá contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, com atração de investimentos, geração de empregos e revitalização de áreas urbanas. Também poderá promover o turismo da saúde, em que pessoas do interior e de fora do estado procurarão atendimento em Goiânia”, explicou Kitão.

Para o vereador, “uma rua da saúde bem-sucedida pode servir como modelo de referência a outras cidades e regiões, inspirando a implementação de iniciativas semelhantes em todo o país”.

O projeto segue para sanção ou veto do prefeito Sandro Mabel (União Brasil).

Rose Cruvinel propõe criação do Centro Municipal de Envelhecimento Saudável

por Quezia de Alcântara publicado 05/02/2025 11h45, última modificação 05/02/2025 14h25
Idosos poderão passar o dia no local, onde serão oferecidas atividades esportivas e recreativas, além de atendimentos de psicólogos, médicos e fisioterapeutas

A vereadora Rose Cruvinel (União Brasil) apresentou, nesta quarta-feira (5), requerimento ao prefeito Sandro Mabel (mesmo partido) para criação do Centro Municipal de Envelhecimento Saudável.

Segundo a proposta, idosos poderão passar o dia no local, onde serão oferecidas atividades esportivas e recreativas, além de atendimentos de psicólogos, médicos e fisioterapeutas.

A parlamentar propõe ainda que atividades como natação e hidroginástica sejam oferecidas em horários específicos, para contemplar idosos que optarem por não passar o dia todo no centro.

Sob nova presidência, CCJ retoma trabalhos nesta quarta-feira (5)

por Quezia de Alcântara publicado 05/02/2025 11h35, última modificação 05/02/2025 13h55
Presidida pelo vereador Luan Alves (MDB), Comissão de Constituição e Justiça analisou projetos na primeira reunião da 20ª Legislatura
Sob nova presidência, CCJ retoma trabalhos nesta quarta-feira (5)

Foto: Millena Cristina

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia realizou, nesta quarta-feira (5), a primeira reunião da 20ª Legislatura, sob a presidência do vereador Luan Alves (MDB).

O colegiado aprovou projeto de lei que institui, no Calendário Oficial do Município, a Semana do Agente Comunitário de Saúde e do Agente de Combate a Endemias. A proposta, de autoria do vereador Tião Peixoto (PSDB), havia sido apresentada em 2021, quando ele assumiu o mandato temporariamente na condição de suplente.

A comissão também discutiu outros projetos que constavam na pauta. Em razão da nova composição da CCJ, parlamentares pediram vista –  maior prazo para analisar as propostas antes da votação.

Bessa propõe criação de banco de sangue veterinário

por Quezia de Alcântara publicado 05/02/2025 11h20, última modificação 06/02/2025 10h34
Projeto visa à preservação da vida de cães e gatos. Doadores de sangue deverão ser animais saudáveis e que se enquadrem em critérios estabelecidos por profissionais veterinários
Bessa propõe criação de banco de sangue veterinário

Foto: Gustavo Mendes

O vereador Bessa (DC) apresentou, em Plenário, nesta quarta-feira (5), projeto de lei para criação de banco de sangue veterinário em Goiânia.

Segundo o texto, o banco de sangue para cães e gatos será instalado no Centro de Saúde e Bem-Estar Animal (UpaVet). Para viabilizar a iniciativa, a Prefeitura poderá estabelecer convênios e parcerias com clínicas veterinárias privadas, órgãos públicos e universidades.

Os doadores para o banco de sangue deverão ser animais saudáveis e que se enquadrem nos critérios estabelecidos por profissionais veterinários. A proposta proíbe a comercialização das bolsas de sangue animal.

A matéria prevê gratuidade para:

- coleta de sangue em animais domésticos;

- exame de sangue para detecção de doenças infectocontagiosas;

- exame de sangue para atestar funcionamento de órgãos vitais;

- teste de compatibilidade.

De acordo com o vereador, a proposta visa à preservação da vida animal. “A doação de sangue configura-se como a única forma eficaz de obtenção de sangue para atender às necessidades de pacientes animais em diversas situações, como tratamentos médicos, cirurgias e outras intervenções clínicas”, afirma Bessa.

O projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Mandato do vereador Fabrício Rosa propõe incentivo fiscal para empresas que adotarem escala 4x3 sem redução salarial

por Michelle Lemes Borges publicado 05/02/2025 09h35, última modificação 05/02/2025 16h53
Projeto segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça

O vereador Fabrício Rosa protocolou, nesta terça-feira (4), projeto de lei complementar para incentivar empresas sediadas em Goiânia a adotarem a escala de trabalho 4x3 – quatro dias de trabalho seguidos por três de descanso –, sem redução salarial ou de benefícios. A proposta prevê isenção do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) para empresas que implementarem integralmente o modelo para pelo menos 90% de seus empregados registrados.

A iniciativa visa conciliar interesses do setor produtivo, da classe trabalhadora e do poder público, promovendo ambiente econômico mais sustentável. Com a escala 4x3, esperam-se melhorias na qualidade de vida dos trabalhadores; aumento da produtividade; incentivo à formalização; e fortalecimento da arrecadação municipal. Para garantir a integridade do benefício fiscal, o projeto prevê revogação imediata da isenção em casos de descumprimento das regras, de fraudes ou de inadimplência tributária.

Critérios e funcionamento da proposta

A proposta altera a Lei Complementar 344/2021 e estabelece que empresas interessadas no benefício deverão:

- comprovar regularidade fiscal perante o Município;

- garantir manutenção da escala 4x3 durante todo o exercício fiscal;

- apresentar registros de ponto eletrônico, folha de pagamento e lista de empregados ativos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O incentivo terá validade de um ano, podendo ser renovado mediante comprovação do cumprimento das condições estabelecidas.

Fiscalização e transparência nos repasses de ICMS

Além da política de incentivo ao trabalho digno, o projeto também reforça mecanismos de controle e de auditoria sobre repasses do ICMS constitucional devidos pelo Estado de Goiás ao Município de Goiânia. A proposta visa garantir mais transparência e eficiência na aplicação dos recursos, incluindo auditorias periódicas e divulgação pública de informações detalhadas sobre benefícios fiscais concedidos.

Compensação da renúncia fiscal

Para compensar a renúncia fiscal decorrente da isenção do ISS, a proposta determina:

- aperfeiçoamento da fiscalização e do combate à sonegação fiscal;

- intensificação da cobrança de débitos inscritos em dívida ativa;

- criação do Fundo Municipal de Compensação Tributária, que receberá parte dos valores recuperados nas ações de fiscalização.

Mobilização popular e próximos passos

O projeto segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, onde será analisada sua viabilidade jurídica antes de avançar para votação.

Fabrício Rosa conclama os trabalhadores e trabalhadoras a participarem ativamente da tramitação. “A mobilização popular é essencial para garantir esse avanço rumo a um trabalho mais digno. Se você trabalha em escala 6x1, cobre do seu vereador o apoio a essa iniciativa”, reforça o vereador.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador

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