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Aava Santiago solicita apoio federal urgente para evitar fechamento de maternidades em Goiânia

por Elaine Freitas Gonçalves publicado 21/03/2025 15h25, última modificação 21/03/2025 15h47
Em reunião com o ministro da Saúde, vereadora denuncia cortes de recursos, pede socorro para as maternidades da capital e busca investimentos para o Hospital Araújo Jorge e a Maternidade Nascer Cidadão
Aava Santiago solicita apoio federal urgente para evitar fechamento de maternidades em Goiânia

Foto: Danillo Gonçalves Santos

A vereadora Aava Santiago (PSDB) esteve em Brasília na noite desta quinta-feira (20) para uma reunião com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, onde apresentou um panorama alarmante da saúde pública em Goiânia. No encontro, Aava solicitou suporte federal urgente para evitar o fechamento das maternidades da capital, que enfrentam cortes drásticos de recursos. Além disso, a parlamentar reivindicou investimentos para a expansão do serviço de radioterapia do Hospital Araújo Jorge e a aquisição de um aparelho de raio X para a Maternidade Nascer Cidadão.

“As maternidades de Goiânia estão à beira do colapso. Se não houver um apoio emergencial, vidas serão perdidas. O governo federal precisa intervir para garantir que gestantes e bebês tenham atendimento seguro e digno”, alertou Aava.

Crise nas maternidades públicas

Desde dezembro de 2024, as quatro maternidades públicas de Goiânia — Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), Maternidade Nascer Cidadão (MNC), Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) — operam apenas com atendimentos de urgência e emergência. O motivo? Um corte orçamentário de 40% imposto pela Prefeitura de Goiânia, comprometendo o funcionamento das unidades.

A consequência tem sido devastadora: fechamento de leitos de UTI neonatal, bloqueio de leitos no Hospital Dona Íris, falta de insumos básicos e suspensão de serviços essenciais como consultas eletivas, exames neonatais e até o teste do pezinho.

“A situação é insustentável. Gestantes estão sendo desassistidas, bebês estão nascendo sem suporte adequado e os profissionais de saúde estão sobrecarregados. Não é uma crise pontual, é um problema estrutural que exige resposta imediata do governo federal”, enfatizou a vereadora.

A situação na Maternidade Célia Câmara gerou grande preocupação entre os profissionais da unidade após a implementação de um novo plano de trabalho pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc), que visa atender às exigências da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Uma funcionária da maternidade, que preferiu não se identificar, expressou sua preocupação com as mudanças e os impactos.

“O novo plano de trabalho da Fundahc propõe limitar a unidade a apenas 50 leitos via regulação, o que comprometerá gravemente nossa capacidade de atendimento. Os leitos serão distribuídos entre UTI clínica feminina, Alcon, UTIN e UCIN, mas, com isso, diversos serviços essenciais serão extintos, como o Banco de Leite, o CPN e atendimentos ambulatoriais como o teste do pezinho. Além disso, o atendimento de emergência será suspenso, e as pacientes só serão admitidas por meio de regulação. Essa reestruturação também resultará na demissão de milhares de trabalhadores, deixando menos de 300 profissionais na unidade. A justificativa da Fundahc é que essa adequação é necessária para atender às exigências da Secretaria Municipal de Saúde”, destacou.

Diante desse cenário crítico, Aava solicitou ao Ministério da Saúde:
• Repasse emergencial de recursos para manter as maternidades em funcionamento;
• Estudo de viabilidade para federalização da gestão das unidades;
• Mediação entre a Prefeitura e a FUNDAHC para garantir um fluxo financeiro sustentável;
• Auditoria federal para avaliar a real situação da crise e possíveis irregularidades na administração municipal.

“Não podemos permitir que vidas sejam colocadas em risco por falta de gestão ou disputas políticas. Essa crise precisa de uma solução imediata para evitar uma tragédia irreversível”, cobrou Aava.

Investimentos para o Hospital Araújo Jorge e Maternidade Nascer Cidadão

Além da crise nas maternidades, a vereadora apresentou demandas urgentes para outras unidades de saúde da capital. Entre elas, a necessidade de recursos para a expansão do serviço de radioterapia do Hospital Araújo Jorge, referência no tratamento oncológico em Goiás. O projeto visa ampliar a capacidade de atendimento e reduzir a longa fila de pacientes que necessitam de radioterapia.

“O Hospital Araújo Jorge presta um serviço essencial para milhares de pacientes com câncer. Garantir essa ampliação significa salvar vidas. Precisamos do apoio do governo federal para que isso aconteça”, destacou Aava.

Outra demanda urgente foi a compra de um aparelho de raio X para a Maternidade Nascer Cidadão. A ausência do equipamento tem obrigado gestantes e recém-nascidos a se deslocarem para outras unidades, dificultando diagnósticos e comprometendo a segurança dos pacientes.

“É inadmissível que uma maternidade funcione sem um aparelho de raio X. Isso compromete o atendimento e coloca vidas em risco. Precisamos resolver essa questão o mais rápido possível”, reforçou a parlamentar.

Compromisso com a saúde pública

A vereadora destacou a importância da reunião e reforçou que continuará cobrando soluções concretas para a crise na saúde municipal. “O que estamos vendo em Goiânia é um colapso anunciado. Não podemos normalizar esse descaso com a vida das pessoas. Nossa cidade precisa de um sistema de saúde eficiente, humanizado e bem estruturado. Seguiremos lutando até que essas demandas sejam atendidas”, concluiu.

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