Adensamento básico é discutido na subcomissão do ordenamento
Os membros da subcomissão do Ordenamento Territorial analisaram hoje, 25, os tópicos do novo Plano Diretor que tratam do Adensamento Básico da capital. Estavam presentes os vereadores: Anselmo Pereira (MDB), que preside a subcomissão, Paulo Magalhães (DEM), Denício Trindade (MDB) e Andrey Azeredo (MDB).
Os técnicos do ITCO apresentaram a proposta da nova lei, que mantém áreas com prédios de até três andares ou nove metros de altura. Eles mostraram que essa ideia provoca um grande adensamento, com poucas áreas verdes, com grande impermeabilização dos lotes, porque são feitas construções muito próximas, não permitindo a ventilação ideal.
Os vereadores debateram a possibilidade de um destravamento na altura dos prédios, mas um distanciamento entre as edificações, que poderão não ter a mesma altura, segundo regras dos três tipos de Adensamento Básico sugerido: nº 1- aproveitamento do terreno maior em terrenos localizados em vias expressas, com prédios sem limitação de altura; nº 2 – prédios com sete andares, em ruas intermediárias e nº 3 – ruas sem saída com aproveitamento menor, mas baixos. “Assim, a cidade tenderia a ser mais verde e menos cinza”, disse o urbanista Paulo Renato.
Outro ponto é continuar a ter as áreas de desaceleração com a outorga onerosa mais cara e a obrigatoriedade de se fazer áreas comerciais nesses empreendimentos, para desestimular a construção nesses lugares.
Anselmo sugeriu que os vereadores possam “amadurecer a sugestão apresentada, já que a proposta é interessante com mais áreas verdes, porém quanto mais alto o prédio, mas espaço entre ele e os demais, assim, precisando de mais áreas”. Disse ainda que é preciso ouvir a sociedade sobre a questão. (Da assessoria do ver. Lucas Kitão, pres. Comissão Mista).