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Amigos e parentes homenageiam ex-servidora da Câmara com exposição artística

por Paulo Henrique Galves da Silva publicado 27/10/2023 12h05, última modificação 27/10/2023 15h40
Telas pintadas por Zenóbia Benevides Barros, vítima de câncer, estão expostas no hall de entrada do Legislativo goianiense
Amigos e parentes homenageiam ex-servidora da Câmara com exposição artística

Foto: Fabiano Araújo

Amigos, parentes e visitantes da Câmara de Goiânia podem conferir, no hall de entrada do prédio, telas pintadas por Zenóbia Ribeiro Benevides Barros, ex-servidora do Poder Legislativo goianiense.

As obras, produzidas a partir de 2018, e que ajudaram como terapia durante tratamento contra um câncer, retratam visão particular das viagens que realizou, cenas familiares e natureza, temas preferidos da artista. “Era uma terapia prazerosa, um refúgio à psiquê, um local onde a alma dela encontrava paz e alívio”, lembra a filha Cynara Azevedo Barros de Sene.

Nascida em Goiânia, em 1958, Zenóbia optou pelo trabalho na Câmara após ter sido aprovada, também, em concursos públicos para trabalhar na Prefeitura da Capital e no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás. Formada em serviço social pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) e pós-graduada pela Universidade de Brasília (UnB), dedicou anos ao atendimento de servidores e visitantes.

“Era uma mulher de personalidade, que continua contagiando”, lembra a colega de trabalho Maria Olina Gomes. “[Era] atenta aos cuidados com o seu fazer profissional, sagaz e inteligente na identificação e resolução de problemas”, afirma. ”A Zenóbia nos inspirava com sua sabedoria, bondade e espírito de coletividade, sempre pronta a ajudar as pessoas”, concorda a amiga Suzylane Cunha.

Os relatos dos colegas de trabalho retratam uma personalidade gentil e prestativa. “Zenóbia falava mansamente firme. A sua voz ainda é viva. Elegante e serena, tratava a todos com gentileza”, diz Adriana Wanderley. “Uma mulher com consciência de classe. Uma mulher em busca da espiritualidade. Uma amiga com história e generosidade”, ressalta Everaldo Leite. “Sua arte derivou de sua sensibilidade, capacidade de estudo e aprimoramento pessoal”, declara Luiz Sigilião. “Era, pessoalmente, a expressão da arte de viver, com suas buscas e desenvolvimento”.

No convívio familiar, “incentivava os netos a pintarem livremente. Na casa dela sempre havia tintas e pincéis infantis, a fim de estimular e de despertar neles o prazer por essa arte”, lembra Cynara. “Posso sentir o cheiro da minha mãe se misturando ao cheiro das tintas”, conclui a filha.