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Aprovado projeto que obriga compostagem de lixo orgânico

por Guilherme Machado publicado 13/05/2021 11h46, última modificação 13/05/2021 11h46

Goiânia deverá reciclar o lixo orgânico por meio da compostagem, com a aprovação, em segunda e última votação, do Projeto de Lei nº 223/2019 na manhã desta quinta (13). Além disso, fica proibido o depósito desse tipo resíduo no aterro sanitário ou sua incineração. 

A Prefeitura poderá destinar áreas para realizar a compostagem dos resíduos orgânicos coletados e incentivar a compostagem doméstica. As iniciativas comunitárias, coletivas ou de cooperativas de catadores deverão ser estimuladas e priorizadas na implementação dos projetos. 

“A partir do entendimento da compostagem também como uma forma de reciclagem, conclui-se que a prestação deste tipo de serviço por cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis é mais uma forma de atuação possível destas entidades”, explica o autor do projeto, o ex-vereador Divino Rodrigues. 

De acordo com o projeto, o novo manejo dos resíduos sólidos orgânicos será colocado em prática de forma gradativa, começando pelo aproveitamento dos resíduos de poda, varrição e jardinagem, acrescido, em seguida, do lixo de grandes geradores alimentares. Por fim, fica a coleta dos resíduos domiciliares. A Prefeitura e as empresas privadas que fazem coleta de lixo terão o prazo de um ano após a publicação da lei para se adequar antes do início da proibição. 

A compostagem é um processo natural que transforma resíduos orgânicos em material fértil e rico em nutrientes, o húmus. A adoção desse tipo de tratamento resulta na produção de fertilizantes orgânicos e condicionadores de solo, promovendo a reciclagem de nutrientes, a proteção do solo contra erosão e perda de nutrientes, diminuindo a necessidade de fertilizantes naturais.