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Aprovado projeto que regulamenta cozinha móvel em Goiânia (Food Truck)

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 15/06/2016 11h15, última modificação 15/06/2016 12h15

Por unanimidade dos presentes, ou seja, 25 vereadores, foi aprovado hoje (15) o projeto de lei complementar do vereador Paulo Magalhães, do PSD, que regulamenta a comercialização de alimentos em veículos automotores (cozinha móvel, ou food truck) nos logradouros públicos de Goiânia. O projeto, aprovado em segunda e última votação, será agora enviado ao prefeito Paulo Garcia, do PT, para sanção ou veto. A aprovação da matéria foi saudada com entusiasmo por dezenas de pessoas que exploram esse serviço na capital.

O projeto de Paulo Magalhães tramita na Câmara desde agosto do ano passado. Na sessão de hoje, por exemplo, o plenário rejeitou várias emendas propostas pelo petista Carlos Soares, líder do Prefeito na Casa. Magalhães e Djalma Araújo, da Rede, discordaram, afirmando que "essas emendas descaracterizam o projeto original, engessa essa atividade comercial", destacou Araújo. Ele também lembrou que a emenda de Soares permite, sob condições, a venda de bebida alcóolica pelos food truck. "Isso é um absurdo. Eles querem vender apenas comida".

Uma das discordâncias entre o autor do projeto e o líder do Prefeito diz respeito a fixação de taxa pela ocupação da área. Magalhães, no projeto, quer que essa definição seja do Executivo, enquanto Carlos Soares defende uma tarifa de 10% a ser paga anualmente sobre o valor venal do metro quadrado ocupado. Na proposta de Magalhães, fica proibida a comercialização de bebida alcoólica pelos equipamentos automotores. Soares, porém, admite a venda de bebida alcoólica em eventos e com autorização da administração municipal.

APOIO

Antes da votação, Paulo Magalhães ocupou a tribuna para pedir apoio aos colegas ao seu projeto. "Há um ano que estou tentando aprovar esse projeto. Agora, apelo aos vereadores para aprovar essa inciativa e assumo aqui um compromisso de não apresentar mais nenhum projeto até o término da atual legislatura. Só quero que o plenário aprecie outra proposta que tramita na Casa, de minha autoriza, que reduz de 93 para 45 dias o recesso parlamentar dos vereadores", argumentou.

Ao final, o projeto foi aprovado na íntegra, sem emendas, como defendeu Magalhães.