Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Notícias / Aprovado projeto que visa garantir direitos da pessoa com transtorno do espectro autista

Aprovado projeto que visa garantir direitos da pessoa com transtorno do espectro autista

por Michelle Lemes publicado 18/05/2016 14h40, última modificação 18/05/2016 15h49

Vereadores aprovaram hoje (18), em última votação, projeto de Lei 469/15 que visa instituir a política municipal de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, para regulamentar a Lei Federal 12764/12. A iniciativa da matéria é do vereador Dr. Gian Said (PSB) e incluirá a parceria entre o Poder Público e as entidades sociais, através de contratos ou convênios.

O objetivo é desenvolver ações e políticas de atendimento, sempre aberta à participação da comunidade, diretamente ou através das entidades, com o poder de controlar, acompanhar e avaliar a sua implantação. A política de proteção dos direitos da pessoa com espectro autista engloba o transtorno autista, a síndrome de Asperger, o transtorno desintegrativo da infância, o transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação e a síndrome de Rett e visa dar atenção integral às necessidades da pessoa com o transtorno do espectro autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a medicamentos e nutrientes.

De acordo com o projeto, a pessoa terá direito à vida digna, à integridade física e moral, ao livre desenvolvimento da personalidade, à segurança e ao lazer, à proteção contra qualquer forma de abuso ou exploração e ao acesso a ações e serviços de saúdes, ao diagnóstico precoce, ao atendimento multiprofissional, à nutrição adequada, à terapia nutricional e à informação que auxilie no diagnóstico.

Os estudantes com transtorno de espectro autista tem direito à inclusão nas classes comuns de ensino regular e à garantia de atendimento educacional especializado gratuito sempre que apresentarem necessidades especiais. “Este projeto sintetiza a aspiração de mães, pais ou responsáveis e ainda das entidades que atuam na defesa das pessoas com espectro autista”, justifica Dr. Gian Said.

O Município deve, ainda, estimular a inserção da pessoa no mercado de trabalho, com a devida capacitação, e estimular a pesquisa científica com prioridade para estudos epidemiológicos tendentes a dimensionar a magnitude e as características relativas ao transtorno. O Município também instituirá horário especial para os servidores municipais que tenham sob sua responsabilidade e sob seus cuidados cônjuge, filho ou dependente com deficiência.