Audiência Pública discute situação do transporte escolar em Goiânia
Foi realizada na manhã desta sexta-feira, 28, pelos vereadores Cabo Senna (Patriota) e Zander (Patriota), uma audiência pública para debater a situação do transporte escolar na capital.
Estiveram presentes o Presidente do Sindicato do Transporte Escolar Autônomo no Estado de Goiás (Sindescolar) e da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo de Goiás (Cooperteg), Adilson Humberto de Lellis, a Presidente da Associação dos Transportes Escolares do Estado de Goiás, Valéria Silva Rios, o Representante da SEPLANH, João Peres, a vereadora Sabrina Garcêz (Sem Partido), o vereador Anderson Sales (DC) e o vereador Welington Peixoto (MDB).
O objetivo da audiência foi discutir questões de segurança, fiscalização e manutenção dos veículos que realizam o serviço de transporte escolar, depois da manifestação contrária do Sindescolar e Coopertg ao Projeto de Lei (n° 0147 / 2019) de autoria da vereadora Sabrina Garcêz que prevê à alteração da Lei Municipal 8.243/2004, que permitiria cadastro de veículos com até nove anos de uso. “Nosso objetivo com essa audiência é achar um caminho do meio para que possamos formatar o projeto e aprovar para que a partir disso se possa pensar em outros temas como subsídio,” acrescentou Zander.
“Na nossa legislação existe uma diferença no código de postura entre o ano de fabricação dos carros do transporte escolar. Para aqueles que já tem as permissões o carro pode ter até nove anos, mas para aqueles que querem concorrer a uma licitação e entrar para garantir uma permissão esse carro tem que ter três anos. Ou seja, a diferença financeira para você comprar um carro seminovo de três anos e um carro usado acima de três anos é muito alta num país onde você tem que 13 milhões de desempregados. Então o que se defende aqui é que dê os nove anos para todos, tanto para que os que já tem a permissão e tanto para aqueles que querem entrar,” justificou Sabrina.
Ao fim da audiência o vereador Cabo Senna comentou sobre o consenso que houve entre o sindicato e a associação. “A Sabrina Garcêz apresentou o projeto para nove anos e o sindicato é contrário querendo que permaneça os três anos, a associação queria um meio termo e então nós chegamos aqui em um denominador que vamos emendar ao projeto pra chegar de sete a oito anos. Vamos também conversar com o prefeito Iris Rezende para chegar nesse consenso para que se apazigue os ânimos entre as duas categorias,” complementou Cabo Senna.