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Desafios e estratégias para educação antirracista vão ser tema de audiência pública

por Da Redação publicado 08/02/2022 08h15, última modificação 08/02/2022 10h40
A intenção da vereadora Aava Santiago (PSDB), presidente da Comissão de Educação da Câmara, é mobilizar profissionais em torno de uma política educacional capaz de fazer frente à discriminação e ao preconceito, em suas diversas manifestações. Também está sendo preparado um levantamento junto a professores das redes municipal e particular sobre as dificuldades enfrentadas nessa área

Em conjunto com as Comissões de Educação e de Direitos Humanos da Câmara, a vereadora Aava Santiago (PSDB) realiza nesta terça-feira, às 14h, a audiência pública Afroletramento, Literatura e Atitudes Sociais: por uma educação antirracista. A participação poderá ser no plenário ou à distância, pelo Google Meet ( https://meet.google.com/och-xdmt-hec). Ao reunir especialistas e representantes de vários setores envolvidos na questão, a parlamentar busca traçar um plano direcionado a preparar professores e servidores e a propor conteúdos e metodologias junto a estudantes, no sentido de viabilizar a abordagem da temática étnico-racial nas escolas municipais. A audiência será transmitida ao vivo no canal da TV Câmara no Youtube (https://www.youtube.com/user/tvcamaragyn).

“Defendemos uma agenda para o ano todo voltada a ressignificar e reconstruir conceitos e comportamentos que fundamentam o racismo, o preconceito e a discriminação especialmente em relação a negros e indígenas. Temos que mobilizar a rede municipal para que a Educação cumpra o papel que lhe cabe em uma nova narrativa de nossa identidade, resgatando as contribuições desses grupos na formação cultural, literária, religiosa e social brasileira”, explica Aava.

A iniciativa de trabalhar pela educação antirracista encontra amparo em duas leis federais, a 10.639 de 2003 e a 11.645 de 2010. A primeira inclui no currículo oficial da rede de ensino fundamental e médio, público e privado, a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”. A segunda amplia a abordagem para “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

Dados 

Para contribuir com a audiência pública e com as propostas, desde o dia 25, a Comissão de Educação da Câmara realiza um levantamento junto a professores das redes municipal e particular, com a expectativa de promover um mapeamento de ações pedagógicas afro-centradas e étnico-raciais nas escolas.

O questionário online busca respostas de professores sobre os desafios para se assegurar o cumprimento do que determinam a legislação e as necessidades pedagógicas, no campo da educação antirracista (https://docs.google.com/forms/d/1gypjYYxK_cBY9i8ho_WTYWPIt-FA0FQgZF32PPxKw1I/edit). Nos dias 10 e 28 de janeiro, foram realizados encontros virtuais com um grupo de trabalho formado por profissionais que irão conduzir a audiência pública.

Para a audiência, foram convidados, além de professores e servidores da educação, representantes do Conselho Municipal de Educação, da Secretaria Municipal de Educação, do Sindicato dos Professores de Goiás (Sinpro), do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), da Superintendência de Igualdade Racial da Prefeitura de Goiânia, da Escola do Legislativo da Câmara Municipal, da Universidade Federal de Goiás e da União Estadual de Estudantes.