Audiência Pública questiona paralisação de construção de CMEIs
Buscar solução para as obras que estão paralisadas e que abrigariam Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) , aliviando a grande demanda de vagas existentes em Goiânia. Este foi o objetivo de uma audiência pública comandada pela vereadora Léia Klébia (PSC), nesta terça-feira, 5, na Sala das Comissões da Câmara Municipal de Goiânia. Presidente da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia, Léia Klébia apresentou três vídeos com visitas que promoveu nas obras de CMEIs localizadas no Residencial Mendanha, Jardim do Cerrado 4 e no Buena Vista 3.
“Ficamos indignadas com a situação encontrada neste três lugares. Construções paralisadas se tornando locais para o consumo de drogas, violência sexual, depredação. Enquanto isso, existem centenas de mães que precisam trabalhar e não têm onde deixar seus filhos com segurança. Não podemos continuar negando este direito às crianças de Goiânia”, afirmou a parlamentar.
Presenças
Presentes à audiência pública e compondo a mesa que dirigiu os trabalhos: Mário Vasconcelos ( chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Educação), Adailton Alves ( gerente de Estudos e Projetos da Secretaria Municipal de Infraestrutura- Seinfra), Maria Tereza Sampaio ( gerente de Obras e Edificações da Seinfra), Adão Câmara ( representando o Conselho Municipal de Educação), Núbia Glênia ( gerente de Rede Física da Secretaria Municipal de Educação) e os vereadores Cabo Senna (PRP) e Delegado Eduardo Prado (PV), além de representantes de Conselhos Tutelares.
Sem previsão
De acordo com Mário Vasconcelos, Goiânia possui 170 ( cento e setenta) CMEIs, que abrigam, em média, 160 (cento e sessenta) crianças cada um. Contudo, a demanda é altíssima e os dados são “alarmantes”, citando que em 2016, só na região Noroeste nasceram 5.200 crianças. “Há previsão de inauguração de dois CMEIs neste ano. “Dos 35 CMEIs previstos na gestão passada, apenas dez saíram do papel”. Acrescentou sem, contudo, estabelecer uma previsão para a conclusão das obras paralisadas. Núbia Glênia culpou a “herança maldita” deixada pela gestão anterior e disse que estão sendo feitos estudos para conseguir parcerias com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O representante da Seinfra afirmou que “estamos esperando verbas federais, trabalhando em novos projetos, novas adequações e novas licitações”.