Câmara debate a implantação de estacionamento vertical
Foi realizada nesta terça-feira , 9, na Câmara Municipal de Goiânia audiência pública para debater a implantação de estacionamento vertical como forma de melhorar a mobilidade urbana da capital. A iniciativa foi do vereador Lucas Kitão (PSL) e evento aconteceu no Auditório Carlos Eurico, reunindo representantes de diversas entidades. Presidida pelo vereador, a mesa foi composta por Henrique Alves Luiz Pereira ( superintendente da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Habitação, representando o prefeito Iris Rezende), José Carlos Palma Ribeiro ( presidente do Sindilojas), Andréa Gonçalves ( representando os agentes de trânsito de Goiânia) eAntonio de Pádua Teixeira ( representante do Conselho Regional de Engenharia).
De acordo com Lucas Kitão, “precisamos trazer este debate de volta para que possamos elaborar um projeto de lei com a ampla participação da sociedade civil organizada. O estacionamento vertical deu certo em São Paulo e em outros grandes centros que, como Goiânia, enfrentam problemas na questão da mobilidade urbana. Precisamos viabilizar incentivos, parcerias público-privadas, enfim, debater tudo o que for para melhorar a mobilidade urbana”.
Henrique Alves Luiz Pereira afirmou que a legislação de Goiânia já prevê vários tipos de incetivo para a construção de edifícios garagens, assim como a construção de estacionamentos em terrenos disponíveis. “Este tipo de estacionamento ( vertical) pode ser uma das soluções para uma demanda que é cada vez mais crescente, já que Goiânia é, proporcionalmente, a cidade com o maior número de veículos por habitante em todo o país”. E a prefeitura é receptiva à todos os projetos que venham amenizar a questão da mobilidade urbana”.
Para o presidente do Sindilojas, o setor produtivo vê “com bons olhos esta proposta, especialmente o comércio varejista que sofre muito com a falta de vagas em estacionamentos. Além do mais, o projeto é uma boa opção para investir, gerar empregos, renda e impostos”.
Já Andréa Gonçalves criticou a gestão “omissa e morosa” do poder público, ressaltando que a Secretaria Municipal de Trânsito “não tem autonomia e nem comandante”, para gerir uma “cidade com mais de um milhão e duzentos mil veículos”.