Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Notícias / Câmara encaminha desagravo contra presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Conselho Federal de Medicina

Câmara encaminha desagravo contra presidente da Associação Brasileira de Alzheimer no Conselho Federal de Medicina

por Da Redação publicado 13/05/2022 13h45, última modificação 13/05/2022 14h09
Entidade teria associado imagem da Associação Curando Ivo a notícias e declarações falsas, em razão da eficácia do tratamento à base de cannabis medicinal

A pedido do vereador Lucas Kitão (PSD), a Câmara de Goiânia aprovou, por unanimidade, nessa quinta-feira (12), o encaminhamento de desagravo público no Conselho Federal de Medicina (CFM) contra o presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), Rodrigo Rizek Schultz. O pedido também inclui desagravo contra o Encontro Nacional dos Cuidadores, Familiares e Pacientes da Doença, ocorrido em 2019, quando Schultz fez manifestações contrárias ao uso de medicamentos à base de cannabis terapêutica.

No evento repudiado por Kitão, o presidente da Abraz associou as imagens de Felipe Suzin e Ivo Suzin – da Associação Curando Ivo – a notícias falsas e ao que chamou de "ilusões", negando evidências clínicas sobre melhorias obtidas na qualidade de vida dos pacientes, a partir do uso de medicamentos à base de cannabis terapêutica.

Entre os argumentos, o parlamentar cita que Schultz errou ao questionar se os goianos teriam documentos e laudos para acompanhar a trajetória de Ivo Suzin, que faz tratamento de alzheimer com cannabis terapêutica, assim como o filho, Felipe, em tratamento de leucemia. “Queremos desagravar essa entidade que não tem se inteirado a respeito dos avanços científicos proporcionados pela terapia à base de cannabis medicinal”, explica.

Ainda segundo o vereador, Ivo e Felipe são pacientes da cannabis medicinal, com devido respaldo jurídico e, desde 2019, são acompanhados pelo Dr. João Carlos Normanha. Investigado por especialistas quanto à sua patologia, Ivo foi submetido à avaliação neuropsicológica em 2013, quando houve diagnóstico de declínio da parte cognitiva. Em 2016, foi diagnosticado com alzheimer e, em 2020, a família obteve na justiça salvo-conduto para uso da cannabis terapêutica.

“A eficácia do tratamento dos pacientes com cannabis medicinal é comprovada e endossada por atestados e relatórios médicos, científicos e jurídicos, colocando-os em papel de destaque na disseminação e no compartilhamento de tais informações, tão escassas em nosso país”, conclui Kitão.

*Com informações da assessoria de comunicação do vereador