Câmara Municipal de Goiânia discute os desafios da Região Metropolitana
Durante a abertura das Oficinas Temáticas sobre o Plano de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de Goiânia (RMG) e a Revisão do Plano Diretor, na Câmara Municipal de Goiânia, o presidente Andrey Azeredo assegurou que é necessário buscar a elaboração de políticas públicas que visem melhorar as condições da RMG. Para ele, a Câmara tem participado ativamente na revisão do Plano Diretor, cumprindo o papel de acompanhar e fiscalizar. “É preciso um texto consciente com as necessidades coletivas, mas que respeite a individualidade, respeitando as competências dos entes públicos municipais e estaduais”, garantiu.
Além do presidente Andrey Azeredo, participaram da Abertura o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), professor Orlando Afonso Valle do Amaral; o secretário Vilmar Rocha, da Secretaria do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (Secima); Henrique Alves, superitendente de Planejamento da Secretaria de Planejamento e Habitação, que representou o prefeito Iris Rezende; e o deputado estadual Francisco Jr, representando o presidente da Assembleia Legislativa do
Estado de Goiás, José Vitti.
Professor Vilmar Rocha esclareceu que considera esta a oportunidade que o Estado tem de prestar um serviço de qualidade aos cidadãos da Região Metropolitana, a partir de um diagnóstico sócio econômico, turístico e territorial dos municípios que a integram. Para ele, o objetivo é criar uma nova governança a partir de uma discussão democrática com a participação de todos os municípios. O professor Orlando Amaral ressaltou que o plano integrado da região metropolitana tem o objetivo de diagnosticar, analisar e propor soluções para os grandes temas que envolvem todas as grandes metrópoles. Para ele, é uma oportunidade única de buscar o bem comum. Para o deputado estadual Francisco Jr, o Brasil enfrenta dificuldades em todas as áreas. Ele considera essencial que sejam criadas condições de aplicar o que é discutido.
Vinte cidades fazem parte da RMG, criada pela Lei Complementar 27/99: Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Caturaí, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade. A Secima realizou nesta quarta-feira, 30, o décimo nono encontro, na Câmara de Goiânia, para debater os desafios da Região Metropolitana de Goiânia, com as oficinas temáticas. O último encontro ocorrerá no município de Inhumas.
Em cada um desses municípios as oficinas tiveram como objetivo ouvir as demandas de cada um dos municípios da RMG, com destaque para as potencialidades, fragilidades, perspectivas e oportunidades que poderão alavancar a economia local de cada um. O Plano de Desenvolvimento Integrado está sendo coordenado pela Secima e pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ao término das oficinas inicia-se a fase de prognóstico e, em seguida, a fase final de elaboração do Plano, que dará origem a um documento a ser analisado, avaliado e deliberado pelo Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia, que encaminhará a Minuta de Lei para aprovação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás para as devidas tramitações com votação e publicação da Lei.