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CCJ aprova criação de programa para apoio à criança vítima de violência doméstica

por Quezia de Alcântara publicado 26/10/2023 08h40, última modificação 26/10/2023 14h24
Comissão também aprovou reconhecimento do Parque Mutirama como Patrimônio Cultural Material de Goiânia. Ambos os projetos são de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB)
CCJ aprova criação de programa para apoio à criança vítima de violência doméstica

Foto: Mariana Capeletti

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Goiânia aprovou, em reunião nessa quarta-feira (25), projetos de lei (PL) de autoria da vereadora Aava Santiago (PSDB).

O PL 323/2023 cria o Programa de Proteção e Apoio às Crianças Testemunhas ou Atingidas pela Violência Doméstica. O objetivo, segundo o texto, consiste em oferecer proteção, apoio psicológico, acesso a serviços educacionais e bem-estar para crianças envolvidas em situações de violência doméstica.

Com objetivo de concretizar o programa, a matéria determina ações para criação de ambiente seguro e acolhedor às crianças. As medidas incluem espaços de apoio em unidades de saúde, escolas e centros de assistência social; atendimento psicológico a crianças afetadas por violência doméstica; e encaminhamento das vítimas a órgãos de proteção à infância.

“Ao abordar impactos da violência doméstica precocemente, o programa pode ajudar a quebrar o ciclo violento, além de promover o desenvolvimento saudável e de criar uma comunidade mais consciente e comprometida com o bem-estar infantil”, afirma Aava.

Parque Mutirama

Já o PL 329/2023 reconhece o Parque Mutirama como Patrimônio Cultural Material de Goiânia.

Segundo a vereadora, o parque representa marco histórico da capital. Inaugurado em 1969, tornou-se parte da memória coletiva da cidade. Aava Santiago lembra que, ao longo dos anos, o Mutirama enfrentou desafios – como problemas de manutenção e de infraestrutura.

"O Parque Mutirama, em virtude de seu valor histórico, cultural e social, será protegido para gerações futuras, de acordo com leis e regulamentações de preservação do patrimônio cultural material”, justifica o texto.

Os projetos seguem para primeira votação em Plenário.