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CEI da Educação ouve diretora de administração educacional e questiona sobre irregularidades no fornecimento da merenda escolar

por Michelle Lemes publicado 27/05/2019 14h05, última modificação 28/05/2019 14h04
CEI da Educação ouve diretora de administração educacional e questiona sobre irregularidades no fornecimento da merenda escolar

Foto: Marina Alice

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a Educação em Goiânia ouviu nesta segunda-feira, 27, a diretora de administração educacional da secretaria municipal, Leila Barbosa de Souza, que explicou sobre o recebimento e a fiscalização do fornecimento de merenda escolar. De acordo com ela, a secretaria capacita profissionais para fiscalizar as entregas e estabelece que apenas diretores, secretários, merendeiras e auxiliares recebam os alimentos. Leila afirmou também que a escola não é obrigada a receber a merenda se não estiver como o especificado em guias.

As vereadoras Dra. Cristina (relatora da CEI) e Sabrina Garcêz (presidente) questionaram sobre a mudança de marca do frango de Superfrango para Pif-Paf, sendo que a primeira tem preço superior. A diretora informou que não houve readequação de valores e que os frangos foram recebidos pelas escolas e posteriormente devolvidos. As vereadoras apresentaram documentos que comprovam o recebimento e solicitaram que a diretora encaminhe o comprovante de devolução, que não consta nos processos.

A diretora falou também a respeito do fechamento de salas para crianças de 4 e 5 anos e garantiu que elas foram remanejadas para escolas próximas. Questionada por Dra. Cristina sobre a transferência de alunos de escolas integrais para as de meio período e o prejuízo para essas crianças, Leila afirmou que não há prejuízo pedagógico, o que foi rebatido pela vereadora, que destacou que a educação básica é essencial para o desenvolvimento da criança.

Dra. Cristina apresentou, ainda, matéria de TV sobre a Escola Municipal Donatta Monteiro de Mota, no setor Criméia Leste, que funciona em prédio alugado, sem alvará de funcionamento devido a instalações impróprias para os alunos. Em seguida, a vereadora colocou em votação requerimento de convite à diretora da escola e solicitação de cópia do contrato de aluguel do prédio. A sede própria da escola aguarda reforma, que, segundo o secretário municipal de Educação, Marcelo Ferreira da Costa, ocorrerá em setembro. Ele disse que não sabia que o prédio alugado não tem alvará de funcionamento.


Com informações da assessoria do gabinete