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CEI da Saúde promove primeira reunião para escolher presidente e relator

por silvana — publicado 10/10/2017 13h55, última modificação 10/10/2017 14h11

O vereador Clécio Alves (PMDB) anunciou na sessão de hoje, 10/10, que os membros da CEI da Saúde farão a primeira reunião amanhã, quarta-feira, 11/10 para escolher o presidente, vice e relator da Comissão Especial de Inquérito- CEI. A CEI proposta pelo vereador e assinada por outros 29 vereadores vai apurar os atos e possíveis ações irregulares praticadas na Secretaria Municipal de Saúde a partir do ano de 2010 até a data da instalação da Comissão.

A portaria que institui a CEI foi assinada na manhã desta terça-feira pelo presidente da Casa, Andrey Azeredo (PMDB) e determina prazo de 90 (noventa) dias, prorrogáveis, para os sete membros titulares e quatro suplentes  apurarem os fatos apontados por Clécio  no requerimento protocolado em 13 de Setembro último. A reunião será na Sala de Reuniões da presidências, às 10 horas.

Os membros indicados pelos partidos e Blocos que compõem o Legislativo ficaram assim representados: Carlin Café ( titular) pelo Bloco Parlamentar “Pró Goiânia”, Paulo Daher (titular) e Delegado Eduardo Prado ( suplente) representando o Bloco “Por Uma Goiânia Melhor”; Clécio Alves (titular) pelo PMDB; Jorge Kajuru ( titular) pelo PRP; Kleibe Morais ( titular) pelo PSDC ; Elias Vaz ( titular) representando os partidos PC do B/PODEMOS/PRTB/PTC/PSB e ainda  pelos partidos PRB/PR/PSDB/PSD os vereadores Cristina Lopes (titular) e Anselmo Pereira (Suplente).

Motivos

Entre os fatos que justificam a instalação do Colegiado, o proponente, Clécio Alves alega que “a Saúde em Goiânia está um caos, já há muito tempo e o problema só vem se agravando. Diariamente chega ao nosso conhecimento denúncias de atos que só pioram a prestação do serviço aos usuários, como fechamento de CAIS, de UTIs, problemas com a Central de Regulação,  demora  e até omissão no atendimento”.

O vereador lembra ainda que “existe também a questão da falta de pagamento dos terceirizados, que prestam serviço à SMS e não recebem, apesar da verba estar sendo repassada pelo Ministério da Saúde. “Esses recursos devem estar sendo desviados para outras finalidades que não o pagamento das obrigações contratuais com os prestadores de serviço”, diz Clécio.  

Outra questão levantada pelo vereador diz respeito “ao escândalo noticiado pela Imprensa, dando conta de que no SAMU- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência,  médicos e funcionários estariam agindo de forma a beneficiar grupos proprietários de Unidades de Terapia Intensiva- UTIs, sediados na Capital.  

“Estamos preocupados com vidas humanas. Precisamos garantir um tratamento digno e respeitoso para a população que necessita de cuidados médicos patrocinados pelo sistema de saúde pública do município”, afirma Clécio.