Você está aqui: Página Inicial / Sala de Imprensa / Notícias / CEI das Obras Paradas será instalada na próxima terça-feira

CEI das Obras Paradas será instalada na próxima terça-feira

por silvana — publicado 28/03/2018 15h15, última modificação 28/03/2018 15h15

O  vereador Alysson Lima (PRB) comunicou na sessão desta quarta-feira, 28/03 que a primeira reunião da CEI- Comissão Especial de Inquérito das Obras Paradas, será realizada na próxima terça-feira, dia 03/04 na Sala de Reunião das Comissões, às 9 h. “Os membros do colegiado já estão sendo comunicados da reunião que escolherá o presidente, vice e relator dos trabalhos da CEI, adiantou Alysson.  

O objetivo da CEI é investigar a situação de obras públicas paralisadas na Capital. Algumas sem previsão de conclusão e sem que se saiba os motivos porque não foram  concluídas. Segundo Alysson, “isso, gera enorme prejuízo aos cofres públicos além de prejudicar a prestação dos serviços à população.  Precisamos apurar as causas para que esta Casa não seja acusada de ser conivente com os erros, irresponsabilidade e quiçá, com crime”, alega.

Obras

Além da obra da Marginal Botafogo (2009), Marginal Cascavel (2011) o vereador contabiliza pelo menos 40  outras obras públicas paradas em Goiânia, sendo 13 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs); obras de infraestrutura, drenagem e pavimentação de vários bairros e praças em diversos setores. “O total de construções paradas relativas a todas as Secretarias do município, só poderá ser conhecido, depois do recebimento dos relatórios solicitados,”afirma. 

Alysson lembra que já pediu à SEINFRA- Secretaria de Infraestrutura, um relatório detalhado de todas as obras que estão pendentes de acabamento em Goiânia, bem como o valor que já foi gasto em cada uma e, o nome das empresas responsáveis pela interrupção.O vereador adiantou ainda que pedirá ao Secretário de Infraestrutura, Francisco Ivo,  que compareça à Câmara para apresentar um panorama da situação.

“Os prejuízos aos cofres públicos, avalia, chegam a cerca de R$40 milhões, envolvendo o encarecimento do projeto original e, na maior parte das vezes, a recontratação de empresas”.