CEI ouve clientes da Enel
A reunião desta terça-feira (19) da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a Enel recebeu consumidores que foram afetados por má prestação de serviço pela empresa.
Representando os comerciantes da capital, em especial os pit-dogs, a CEI ouviu o vice-presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio), Ademildo de Godoi, que também é presidente do Sindicato dos Proprietários de Pit-Dogs de Goiânia (Sindipit-dog).
Ademildo reclamou que os pit-dogs muitas vezes precisam abrir com a energia oscilando, não podendo funcionar plenamente, e têm muitos prejuízos com falta dela, principalmente aos domingos, melhor dia de venda desses estabelecimentos. “Já nos reunimos com a Enel, por meio da Fecomércio, para reclamar da qualidade do serviço e esperamos que o atendimento melhore para quem empreende. Já estamos enfrentando dificuldades por causa da pandemia. Somando com os problemas com a energia, isso atinge em cheio os microempresários, que já estão muito fragilizados”, relatou.
A empresária Aparecida Alves, proprietária do Vitória Lanches, relatou que ficou quatro dias sem energia, não podendo abrir e tendo perda de produtos perecíveis. Ela disse que, somente com a perda de sorvetes, teve um prejuízo de mil reais. Além disso, ela teve perdas de salgados e bebidas, assim como prejuízo pelos dias de venda sem funcionar.
Outro relato foi feito pela moradora do Setor Leste Vila Nova, Aymê Sousa. Ela contou que se mudou para um imóvel novo onde ainda faltava a instalação do padrão pela Enel. A solicitação de ligação foi feita à empresa, que somente foi atendida 19 dias depois, muito depois do prazo máximo estipulado pela empresa, que é de 10 dias. Ela abriu uma reclamação no Procon e, segundo ela, a empresa respondeu se limitando a um pedido de desculpas.