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Cemitérios sem licença ambiental são denunciados por Elias Vaz

por Quezia de Alcântara publicado 10/07/2018 10h25, última modificação 10/07/2018 12h52

O vereador Elias Vaz (PSB) afirmou hoje, 10, em plenário que pretende fazer representação ao Ministério Público sobre a situação dos cemitérios de Goiânia. “Dos sete, apenas um, particular, tem licença ambiental para funcionar e outros dois, também privados, estão em fase de análise de documentos”, denunciou.

De acordo com levantamento do parlamentar, os quatro cemitérios públicos da capital – Parque, Santana, Vale da Paz e Jardim da Saudade - estão funcionando de forma irregular. “Os processos foram indeferidos por falta da documentação exigida para a concessão da licença ambiental o que significa que não há qualquer controle sobre a contaminação tanto do solo quanto do lençol freático. E nós sabemos que hoje muitas pessoas fazem uso de poços artesianos”, afirma o vereador.

Para conseguir a licença é necessário “apresentar o Plano de Gestão Ambiental, que avalia o impacto causado pela atividade para o Município. Além disso, anualmente, deve ser elaborado relatório de gerenciamento de resíduos”, contou Elias.

O Cemitério Santana, no Setor dos Funcionários, é o mais antigo da capital. O primeiro sepultamento foi registrado em 1940. Já o Cemitério Parque foi inaugurado em 1964 e é o maior cemitério público de Goiânia, ocupando uma área de 4,5 alqueires. O Vale da Paz começou a atender a cidade em agosto de 1997 e o Jardim da Saudade em junho de 2008.

“Houve tempo mais do que suficiente para que todos os estudos necessários para o funcionamento adequado desses cemitérios fossem realizados. O poder público não pode ser omisso, tem que fazer o dever de casa para ter condições de cobrar os cemitérios particulares”, ressalta Elias Vaz. (Com dados da assessoria do vereador).