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Clécio quer providências sobre supostas irregularidades no contrato entre Comurg e Neo Consultoria Administração e Benefícios Eirelli - EPP

por Patrícia Drummond publicado 24/09/2019 16h25, última modificação 24/09/2019 16h25
Clécio quer providências sobre supostas irregularidades no contrato entre Comurg e Neo Consultoria Administração e Benefícios Eirelli - EPP

Foto: Alberto Maia

Estão dizendo, novamente, que vão acabar com a Comurg. Com uma denúncia dessa vão acabar mesmo! E, ainda, irão desempregar mais de oito mil trabalhadores. O prefeito tem economizado tudo, até cafezinho. É um absurdo! Caso de polícia”, declarou o vereador e também vice-presidente da Câmara, Clécio Alves (MDB). O pronunciamento do parlamentar refere-se a denúncia feita nesta terça-feira (24), em Plenário, sobre supostas irregularidades em contrato assinado entre a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) e a Neo Consultoria Administração e Benefícios Eirelli-EPP (cartões corporativos).

Entre as irregularidades estão: abuso de preço, cotação em duplicidade, ausência das quatro cotações, descumprimento contratual, falta de fiscalização na execução do contrato, dentre outras ilegalidades. A Neo, que atua como intermediária, teria lucro de 15% sobre o valor da nota efetivo prestador de serviço. “Precisamos saber quem foi o benfeitor que contratou a Neo. É um achado um negócio desse, a 8ª maravilha do mundo! Não entendo a estrutura dessa empresa, que obtém um lucro de 15% só para indicar”, reiterou o emedebista.

Foram enumerados, igualmente, as perdas que a administração municipal teve com os pregões feitos pela Neo. Só na parte de peças, o pregão presencial 010/2017 traria uma economia, em três meses, de quase R$ 1 milhão aos cofres públicos. Para a solução deste problema, a Câmara entrará com um pedido de medida cautelar, junto ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), para que seja suspenso o contrato entre a Comurg e a empresa Neo Consultoria e Administração de Benefícios Eirelli-EPP. "Vamos pedir providências ao prefeito Iris Rezende”, garante Clécio. “Isso é criminoso. Uma denúncia grave, que precisa ser apurada pelo TCM e pelo Ministério Público”, conclui.

 

(Texto e foto: Assessoria de Imprensa do vereador Clécio Alves)