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Com presença do secretário de saúde, CCJ aprova abertura de comércio em pandemia

por Quezia de Alcântara publicado 28/04/2021 10h10, última modificação 28/04/2021 16h19

O secretário Municipal de Saúde, Durval Pedroso, participou como convidado da reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para analisar a matéria que define o comércio varejista como atividade essencial em tempos de pandemia, iniciativa de Gabriela Rodart (DC).

Segundo a matéria são essenciais o comércio varejista de bens e serviços, incluídos os de alimentação, repouso, limpeza e higiene; as lojas de conveniência, distribuidoras, pit-dogs, trailer e food-truck; os escritórios de contabilidade, imobiliária, advocacia; os salões de beleza e barbearias e as academias de esportes.

O texto informa que “são serviços e atividades essenciais indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, assim considerados aqueles que, se não atendidos colocam em perigo a sobrevivência, a saúde, e a segurança alimentar dessas famílias”.

O presidente da CCJ, Henrique Alves (MDB) destacou que vários vereadores estão apresentando projetos que tornam alguma atividade essencial, o que deveria ser exceção.

O secretário Durval Pedroso afirmou que o que é essencial para uma pessoa pode não ser para outra e não cabe a eles fazer juízo de valor, mas caminhar para preservar a saúde das pessoas de três formas, sendo a principal, a vacinação da população. Ele lamentou que parte da população tem desacreditado na pandemia porque alguns líderes do país minimizam a gravidade do vírus.

Durval compartilhou com os vereadores pesquisa que classifica os ambientes que podem gerar maior e menor contaminação, daí a necessidade de focar em segurança sanitária já que algumas atividades oferecem mais riscos que outras, sem no entanto, demonstrar quais seriam essas atividades, porém destacando a necessidade dessa classificação para assim reabrir alguns locais, como escolas, que “já se sabe mostram índices de contaminação abaixo do que se dizia no início da pandemia”.

O vereador Kleybe Morais (MDB), defendendo a proposta de Rodart, destacou que “não se morre apenas por Covid, mas que a administração pública precisa adotar o lema de: vacina no braço e comida no prato”.

Os vereadores Mauro Rubem (PT), Geverson Abel (Avante), Willian Veloso (PL) defenderam ações mais efetivas de vacinação, já que mais de 1 milhão de goianienses ainda não receberam o imunizante.

Após os debates, o projeto foi aprovado por maioria tendo o voto contrário de Mauro Rubem. A matéria segue para o plenário para  a primeira votação.