Comissão de Direitos Humanos constata situação precária da Casa da Acolhida
A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de Goiânia, presidida pela vereadora Dra. Cristina (PSDB), esteve na Casa da Acolhida nesta sexta-feira, 3, para verificar as condições oferecidas às pessoas em situação de rua que buscam abrigo no local. A coordenadora do período diurno, Olívia Braga, destacou a quantidade de funcionários como um dos principais problemas. Atualmente, são 23, mas já foram mais de cem. Faltam, por exemplo, funcionários para fazer a limpeza da casa, que, em alguns corredores, tem forte cheiro de urina. Também não há enfermeiros no período diurno. Eles atendem somente à noite e apenas fornecendo medicamentos; não fazem sequer curativos mais.
Os abrigados afirmam que o atendimento é bom, porém rigoroso. Há horário para entrar e sair e quem não se adequa às regras acaba não voltando. No mesmo ambiente, são encontradas pessoas em situação de rua saudáveis, outros com doenças mentais e usuários de drogas. Segundo a coordenadora, o motorista pode levar os que sofrem de algum transtorno ao médico, mas a maioria não aceita. Vivem na Casa da Acolhida atualmente 88 homens e 13 mulheres.
A estrutura física também tem problemas. O prédio tem infiltrações e quase todas as janelas dos quartos estão quebradas, com vidros pendurados e que podem ser como arma. Muitos abrigados preferem dormir no chão, porque as camas estão com percevejos. A vereadora Dra. Cristina encaminhará relatório à Prefeitura de Goiânia e à Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), elencando as principais necessidades do local.
Texto da assessoria de comunicação da vereadora Doutora Cristina