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Comissão de Direitos Humanos reúne entidades na abertura de seus trabalhos

por Quezia de Alcântara publicado 15/02/2019 10h55, última modificação 15/02/2019 16h39

A presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal de Goiânia, Cristina Lopes (PSDB) deu abertura nesta sexta-feira, 15, aos trabalhos do colegiado. Foram convidados representantes de comitês, conselhos e outras entidades que defendem as causas de minorias, mulheres, deficientes físicos, negros, LGBT entre outros.

Cristina Lopes explicou que a comissão retorna seus trabalhos num momento complexo para o país, “quando o representante máximo do país usa uma arma como representação simbólica nos assusta muito porque a solução não é o uso da arma mas acreditados que vem pela educação”. Ela explicou que a comissão, além de receber denúncias de casos tendo efetividade nas ações de defesa, atua de forma a educar os cidadãos.

A vereadora convocou os participantes da reunião para colaborarem em duas ações que serão realizadas no feriado de Carnaval. Trata-se da participação do bloco “Não é Não” adesivando os foliões em 13 espaços como no Carnaval dos Amigos que sai uma semana antes do Carnaval e já faz parte do Calendário oficial da Prefeitura com apoio do poder público.

A outra ação será feita em parceria da Abrasel e Cervejaria Mandala por meio de uma campanha contra o assédio às mulheres nos bares, especialmente às garçonetes que sofrem assédio dos clientes, muitas vezes de forma violenta.

Uma das presentes, a representante do Conselho Estadual da Mulher e da secretaria de Políticas Afirmativas do Município, Ana Rita de Castro, destacou que a atuação da vereadora Cristina é uma referência na luta pelos Direitos Humanos e que tem esperança na atuação do Legislativo pois pode vir a ser uma referência para outros municípios.

Ela citou que há uma necessidade de acolher as denúncias de mulheres assediadas nos locais de trabalho. Outro assunto que precisa de atenção, segundo Ana Rita, é o combate ao racismo contra negros, ciganos e indígenas. “Hoje quando precisam fazer denúncias eles têm apenas as delegacias que não estão preparadas para receber; não há um centro de referência para atendê-los”, destacou.

O vice-presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência da OAB, William Veloso, elogiou a iniciativa de chamar os representantes de entidades que defendem as minorias. “Esse tipo de espaço é salutar mas precisa ultrapassar a esfera do Município; e até mesmo ter que judicializar ações já que os direitos dessas pessoas não estão sendo respeitados e mulheres, negros, LGBT, deficientes e tantos outros não estão sendo ouvidas e não estão tendo acesso às políticas públicas que atendam suas necessidades”, afirmou.