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Comissão Especial vai investigar contrato de construção do BRT

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 07/02/2017 12h55, última modificação 07/02/2017 15h15
Comissão Especial vai investigar contrato de construção do BRT

Foto: Eduardo Nogueira

Com 25 assinaturas, foi aprovado hoje (7) o pedido do vereador Alysson Lima, PRB, para a formação de uma Comissão Especial para apurar atos e ações em relação ao contrato de construção do BRT (em inglês Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, ligando as regiões norte e sul de Goiânia, numa iniciativa do ex-prefeito Paulo Garcia, PT. Ele pretende começar os trabalhos após o carnaval, ou seja, em março, ouvindo o prefeito de Goiânia, secretários municipais e o diretor do consórcio responsável pela obra.

Segundo o vereador, trata-se de uma das mais caras obras públicas no País e que, segundo ele, "está paralisada, acarretando déficit orçamentário para o município, transtornos que se prolongam a temo sem uma solução à vista, envolvendo um valor altíssimo".

Alysson lembra que o custo do BRT é de R$ 340 milhões, com a contrapartida do município em torno de R$ 130 milhões, de acordo com informações da Prefeitura de Goiânia. "Além do valor do contrato, a demora na execução das obras causam transtornos que se arrastam por prazo indeterminado".

O vereado enfatiza ainda que "não se pode admitir que uma obra fundamental importância para a cidade e sua população se prolongue por tanto tempo, sem maiores esclarecimentos do poder público. Logo, esta Casa tem o dever de apurar os fatos, permitindo aos administradores a oportunidade de tirar nossas dúvidas sobre essa obra.  A sociedade goianiense tem o direito sagrado de ser esclarecida sobre os termos desse contrato, envolvendo preços, custo da obra, planilhas de orçamento e os preços dos concorrentes para apurar se houve beneficiamento deste ou daquela empresa, com pagamento de propinas", destacou.

PRAZO

A Comissão Especial, que não tem a mesmo pode de investigação de uma Comissão de Inquérito, é composta por sete membros titulares, indicados pelos partidos, e terá 60 dias, prorrogáveis, para elaboração de um relatório sobre o que for apurado.