Construção de viaduto é pauta de reunião entre comerciantes da Jamel Cecílio e Seinfra
Comerciantes da Avenida Jamel Cecílio e representantes da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio) estiveram reunidos com o vereador Paulo Magalhães (PSD) e representantes da Prefeitura na tarde desta quinta (6) para tirar dúvidas sobre a construção do viaduto no cruzamento com a Marginal Botafogo e Alameda Leopoldo de Bulhões. “Aquela região tem um comércio forte, por isso precisamos avaliar se quem trabalha lá será atingido por essa obra”, disse Magalhães.
A preocupação é com a demora no tempo de execução da obra, a exclusão do estacionamento na via e o impacto que o viaduto irá causar no trânsito, afetando assim o movimento de clientes na lojas.
A obra consiste na construção de um elevado na Jamel Cecílio com o objetivo de eliminar o cruzamento com a Marginal Botafogo e a Alameda Leopoldo de Bulhões. As pistas da marginal serão rebaixadas e uma rotatória será construída para dar acesso à Leopoldo de Bulhões. O complexo viário será composto por três níveis de passagem, assim como o do encontro das avenidas T-63 e 85. Ao mesmo tempo, a marginal será prolongada da Jamel Cecílio até a Avenida 2ª Radial. O sentido contrário não será feito, por enquanto, porque depende de desapropriações para ser construído.
Os comerciantes manifestaram o interesse de mudar o projeto para que a Jamel Cecílio seja rebaixada ou mantida no nível atual. Contudo, o diretor de políticas e programação de obras públicas da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra), Carlo Henrique de Oliveira, disse que isso não é possível devido ao Córrego Botafogo cruzar a via por baixo dela. “Manter a avenida como está e fazer somente uma trincheira para a marginal não vai resolver o problema. Se for assim, é melhor nem fazer porque será desperdício de dinheiro”, contestou.
Carlo afirmou ainda que a obra será licitada em breve, com previsão de começá-la até o início de maio e mais 16 meses para terminar. Haverá restrições no trânsito, mas não a interdição total, que poderão durar até no máximo um ano. O projeto anterior foi reformulado para que o modo de construção seja mais rápido, usando estruturas pré-moldadas.
Já sobre a preocupação quanto ao estacionamento, ele explicou que, devido a necessidade de construir vias laterais ao viaduto para os acessos de entrada e saída da Jamel Cecílio, será proibido estacionar nesses locais. Nos demais locais ao longo da avenida, o estacionamento na rua será mantido, já que não há projeto de construção de corredor de ônibus com faixa exclusiva à direita, como na Avenida 85.