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Cristina denuncia distorção na oferta de leitos de UTI pela Prefeitura

por Antônio Ribeiro dos Santos publicado 11/10/2017 12h14, última modificação 11/10/2017 12h14

A vereadora Cristina Lopes, PSDB, ocupou a tribuna hoje (11) da Câmara para fazer, segundo ela, "uma grave denúncia sobre oferta de leitos de UTI pela prefeitura de Goiânia". Segundo ela, a situação é tão séria que irá encaminhar uma representação ao Ministério Público estadual para tomada de providências junto às autoridades do Paço municipal.

Cristina Lopes leu da tribuna um relatório sobre um levantamento feito por servidores da Secretaria estadual de Saúde, ao longo desse ano, sobre a disponibilidade de leitos para UTI na capital. "Eles visitaram os leitos de UTI, aplicaram um questionário e contou as unidades que efetivamente estavam funcionando ou desativados", frisou.

OFERTA

A vereadora disse que o número de leitos oferecidos foi de 447, o que, lembrou ela, "é inferior as 552 unidades do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Ou seja, o município recebeu recursos para 552 leitos mas apenas 447 estavam funcionando, o que corresponde a 75 menos leitos disponíveis". 

"Ademais, a Secretaria Estadual de Saúde garante que está em dia com o pagamento da contrapartida do Estado com base no número de leitos cadastrados (552). São R$ 800 mil/dia para 70% do total de UTI qualificadas e R$ 478,00/dia para os 30% restantes. Mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde não repassa os recurso para os hospitais desde 2016. Trata-se de uma situação grave, séria e que a futura Comissão Especial de Inquérito (CEI) deve apurar. Na verdade, tal fato mostra o desmonte total da saúde no município", concluiu.