Plenário derruba veto à introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico
O Plenário da Câmara de Goiânia derrubou, nesta terça-feira (12), veto do prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ao projeto de lei (PL 227/2021) para introdução de musicoterapia como tratamento terapêutico complementar de pessoas com deficiência, transtornos mentais, doenças crônicas, síndromes ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de gestantes.
Conforme a proposta, de autoria da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos), caberá à Secretaria Municipal de Educação destinar funcionários de seu quadro, com certificação necessária, para desempenho da atividade. "O tratamento por meio da musicoterapia terá que passar por avaliações qualitativas periódicas, como forma de aferir evolução dos pacientes, com objetivos terapêuticos individualizados", esclareceu a vereadora.
Sabrina disse ainda que a música amplia potencial de interação do ser humano. "Com isso, a musicoterapia torna-se importante procedimento terapêutico. Atualmente uma em cada cem pessoas possuem TEA. No mundo, são mais de 70 milhões diagnosticadas com autismo, conforme a Organização das Nações Unidas (ONU). A música, portanto, conforme estudos científicos, exerce poder terapêutico indescritível na vida dessas pessoas", completou.