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Direito à capelania em hospitais de Goiânia é aprovado pela CCJ

por Quezia de Alcântara publicado 19/04/2023 10h05, última modificação 19/04/2023 14h23
A assistência religiosa será garantida, independentemente do credo professado pelo paciente
Direito à capelania em hospitais de Goiânia é aprovado pela CCJ

Foto:domínio público

Matéria que trata da assistência religiosa nas entidades hospitalares no município de Goiânia, de iniciativa do ex-vereador Santana Gomes (PRTB), foi aprovada nesta quarta-feira (19), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

De acordo com o projeto (nº 259/2022), “a assistência religiosa, conhecida como capelania consiste no atendimento religioso voluntário ao paciente e ao internado, respeitada a liberdade de crença dos envolvidos e observado o que preceitua a Constituição Federal”.

Diz o texto aprovado na comissão que “as atividades da capelania deverão ser realizadas fora dos horários de visita, devendo respeitar o horário designado pela direção do hospital, ressalvados os casos em que haja o interesse e possibilidade da participação de familiares”.

“O trabalho de médicos, enfermeiros e profissionais da saúde será prioritário e sua orientação deverá ser acatada por toda a equipe de capelania, visando resguardar a saúde do paciente; a equipe de capelania deverá obrigatoriamente trabalhar portando adesivo ou crachá de identificação fornecido pela direção do hospital, bem como estar preferencialmente uniformizada, devendo identificar-se sempre que solicitado”, prevê o projeto.

Qualquer integrante da capelania que oferecer qualquer tipo de alimento ou medicação ou, ainda, que faça a movimentação de paciente sem o consentimento de médico ou autoridade responsável, será retirado do ambiente hospitalar.

“A fé por si só constitui poderoso auxílio na travessia dos angustiosos momentos de dor e doença, pois o conforto espiritual, a palavra de ânimo e esperança, independente de credo ou religião professada, auxiliam na manutenção do equilíbrio emocional, tão importante nesses momentos delicados da vida de todo ser humano, como vem sendo constatado pela medicina, que já encara o paciente como um ser integral, numa abordagem holística, bem como por pesquisas de caráter científico sobre o tema”, justifica o autor da proposta.