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Dra. Cristina constata problemas no Ambulatório Municipal de Psiquiatria e no Wassily Chuc

por Guilherme Machado publicado 02/09/2019 13h44, última modificação 02/09/2019 13h44

A vereadora Dra. Cristina (PSDB), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal de Goiânia, visitou na manhã desta sexta-feira, 30, o Ambulatório Municipal de Psiquiatria e o Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, para verificar as condições de atendimento à população, iniciando os trabalhos relativos à campanha Setembro Amarelo, que visa prevenir casos de transtornos psicológicos, sobretudo o suicídio. No ambulatório, a Comissão verificou que, dos dez médicos lotados, apenas quatro estão atendendo efetivamente, o que causa atraso nas consultas e consequente interrupção no tratamento de muitos pacientes, que dependem do atendimento para serem medicados. Com isso, a fila à espera por uma vaga aumenta. Faltam ainda 12 dos 37 medicamentos fornecidos pelo ambulatório.

Problemas estruturais também foram identificados, como o arquivo físico. O ambulatório não é informatizado. Além disso, há uma área no lote com mato alto, que, segundo as funcionárias, só recebe roçagem quando fazem uma “vaquinha” para pagar pelo serviço. A Comurg, segundo elas, já foi informada sobre o problema, mas não comparece para fazer a roçagem. O Ambulatório Municipal de Psiquiatria atende apenas pacientes repassados pelo sistema de regulação da Prefeitura de Goiânia.

No Pronto Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc, há pacientes com transtornos psiquiátricos e dependentes químicos dividindo o mesmo espaço, que está lotado. De acordo com os funcionários, faltam roupas de cama, colchões e alimentação adequada. Eles também reclamam que o quadro de profissionais é insuficiente para atender à demanda. O pronto socorro atende pacientes enviados pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) e casos de emergência.

A vereadora Dra. Cristina lembra que o atendimento psiquiátrico da capital já foi referência no país e que precisa urgentemente de atenção por parte da Prefeitura de Goiânia. Segundo ela, durante o Setembro Amarelo, a Comissão de Direitos Humanos intensificará os trabalhos na área e buscará soluções junto ao prefeito e à Secretaria Municipal de Saúde.

Texto da assessoria de comunicação da vereadora Cristina Lopes