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Dra. Cristina propõe criação de medidas preventivas e de auxílio à mulher em estabelecimentos comerciais

por Guilherme Machado publicado 07/05/2019 17h05, última modificação 07/05/2019 17h04

A vereadora Dra. Cristina (PSDB) apresenta, nesta terça-feira, 7, projeto que cria mecanismos para adoção de medidas preventivas e de auxílio à mulher em situação de assédio ou violência em bares, restaurantes, casas noturnas e similares. Entre as medidas, estão o treinamento dos funcionários para identificação de situações de assédio ou violência contra a mulher, incluindo assédio contra as próprias funcionárias do estabelecimento; garantia e oferecimento de espaço reservado para que a mulher fique em local seguro até a chegada de autoridades competentes; comunicação imediata à Polícia Militar – Patrulha Maria da Penha e à Guarda Civil Metropolitana – Programa Mulher Mais Segura; acompanhamento da mulher até seu meio de transporte, quando necessário; fixação de cartazes nos banheiros femininos ou em local visível, com a frase: “Este estabelecimento conta com treinamento para auxílio a mulheres em situação de assédio e violência. Fale conosco”.

De acordo com o projeto, os estabelecimentos poderão contar com o apoio do Poder Público Municipal para o treinamento dos funcionários, por meio da Secretaria Municipal de Política Pública para Mulheres, Guarda Civil Metropolitana e demais órgãos de defesa da mulher, assim como firmar parcerias com a sociedade civil organizada, associações e ONGs que trabalham com a temática.

Para Dra. Cristina, há dois tipos de assédio que ocorrem com frequência em bares e restaurantes. Um deles é mais direto e grosseiro, chamados muitas vezes de cantadas, como “gostosa”, e outras frases que homens entendem como “elogios”. O segundo tipo vem depois de uma cantada não correspondida. Depois de levar um fora, o rapaz insiste em chamar a atenção da mulher, às vezes, de forma agressiva. “Muitas vezes, as ações são minimizadas ou relativizadas por falta de treinamento, preparo e informação. Esse comportamento acaba legitimando as abordagens que os homens acham normais. É preciso destacar que não é normal e que isso não deve ser tolerado”, afirma.

Texto da assessoria de comunicação da vereadora Doutora Cristina