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Drenagem e alagamentos são temas de subcomissão ambiental

por Da Redação publicado 18/06/2020 16h50, última modificação 18/06/2020 16h53

Na última reunião da subcomissão de sustentabilidade ambiental do Plano Diretor na Comissão Mista os técnicos do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico do Centro-Oeste (ITCO) falaram aos vereadores da necessidade de atualização do Plano de Drenagem Urbana, datado de 2013, além da faixa de área sustentável próximas às margens dos córregos e rios do Município.

O ambientalista Silvio Matos destacou que o atual Plano de Drenagem comporta apenas a bacia do rio Anicuns, mas que deve ser ampliado com o crescimento da cidade e a inserção de outros mananciais na macrozona urbana. Ele defendeu que a Carta de Risco também seja revista, além da definição dos locais de Zoneamento Ecológico Econômico atualizados.

O vereador Paulo Magalhães (DEM) defendeu a metragem de 500 metros para a definição da faixa de Área de Uso Sustentável, já que as construções têm avançado muito e chegado próximas aos leitos dos rios e córregos, além de interferir no lençol freático.

O geógrafo Nilson Ferreira apresentou um mapa interativo onde puderam analisar as questões ligadas ao tipo de solo, relevo e permeabilização. “O PL 23 prevê área de Preservação Permanente de 100 metros e mais 100 metros de área de Uso Sustentável, o que dá 200 metros; isso atende à questão de preservação”, esclareceu. No entanto, algumas áreas foram descritas como necessárias de uma faixa mais ampla, como o caso da bacia do Meia Ponte, uma área de brejo, que acumula água.

O gestor da Amma, Gabriel Carneiro, concordou com o geógrafo, afirmando que “ a sinuosidade do Meia Ponte faz com que em alguns locais tenha 600 metros de cota de inundação e outras nem tem áreas de inundação, daí que a legislação precisa olhar”.

Assim, o ambientalista Silvio Matos, propôs que sejam criadas unidades de conservação no Município, para essas áreas onde não se deve haver equipamentos de uso urbano.

Quanto à drenagem foi proposta pelo urbanista Renato Rocha, a implantação de pisos drenantes no lugar de asfalto em ruas locais que têm pouco tráfego e em ruas internas de condomínios fechados.

O vereador Gustavo Cruvinel (MDB) afirmou que essa é uma solução viável e barata e que pode resolver a questão da impermeabilização e drenagem na cidade. (Assessoria do ver. Lucas Kitão, pres. Comissão Mista).