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Economiários: APCEF/GO e Fenae são homenageadas em Audiência Pública

por Patrícia Drummond publicado 06/07/2022 18h10, última modificação 07/07/2022 13h34
Evento foi realizado na tarde desta quarta-feira (6), sob coordenação do vereador Mauro Rubem (PT)

O vereador Mauro Rubem (PT) promoveu, na tarde desta quarta-feira (6), Audiência Pública em Homenagem ao Aniversário da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Goiás (APCEF/GO) e Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae). O evento foi realizado no Plenário da Casa, de forma híbrida – presencial e virtualmente, por meio de plataformas digitais – com transmissão pelo canal oficial da Câmara no YouTube, onde pode ser conferido na íntegra (https://youtu.be/frAUMykmSrk).

Participaram da Audiência Pública João Fortunato da Silva Barros, presidente em exercício da APCEF/GO; Vera Lúcia Barbosa Leão, diretora executiva da entidade; Marise Edith Alves Mota, diretora de Assuntos dos Aposentados; e o diretor de Imprensa da Fenae, Moacir Carneiro da Costa, além do suplente de vereador, advogado Eurípedes Cipriano.

Esse diálogo, aqui, vem para reconhecer o trabalho dos servidores Caixa Econômica Federal (CEF), organizadamente nas suas entidades, e que executam com maestria, no dia a dia, as suas funções”, afirmou o vereador Mauro Rubem, ao abrir o evento. “As entidades homenageadas atuam de forma incansável na defesa de cada um destes trabalhadores e trabalhadoras, e defendem, também, um dos principais patrimônios do povo brasileiro, que é a Caixa, com seus 161 anos de história”, acrescentou.

O parlamentar lembrou que, quando propôs a realização da Audiência Pública, denúncias de assédio envolvendo o ex-presidente da CEF, Pedro Guimarães, ainda não haviam sido divulgadas. O tema, contudo, permeou praticamente todo o debate, com manifestações de repúdio por parte dos convidados. Em seus relatos, eles declararam que a situação – de assédio (moral e sexual) – não é nova, mas que, na maior parte das vezes, casos não são denunciados pelas vítimas por medo de retaliação. “E não é só. Temos um percentual enorme de afastamentos de funcionários da Caixa, do trabalho, por problemas de saúde crônicos, como depressão, por exemplo”, apontou Moacir Carneiro, representante da Fenae. A entidade congrega, atualmente, 27 APCEFs de todo o Brasil.

Resistência

Em Goiás, a APCEF chega aos 62 anos. Os presentes à Audiência Pública destacaram que, assim como em outras unidades da federação, a entidade cumpre papel social, que vai além da luta classista. Citaram o trabalho com organizações não-governamentais (ONGs) – a exemplo da ONG Moradia e Cidadania; a parceria com Secretarias de Saúde na vacinação contra Covid-19 ou com campanhas do Hemocentro, entre outras atividades e ações.

A Caixa tem o melhor corpo funcional do país; ninguém conhece mais de Habitação ou de Saneamento que funcionários da Caixa. Temos corpo de pessoal capacitado”, argumentou João Fortunato da Silva Barros, presidente em exercício da APCEF/GO. “Muitos companheiros e companheiras morreram pagando Auxílio Emergencial nas agências da Caixa durante a pandemia”, completou Moacir Carneiro. O diretor de Imprensa da Fenae frisou, ainda, a importância da luta nacional pela não privatização do banco: “A Caixa é pública. A ela estão ligadas políticas públicas e conquistas importantes do nosso povo, como o Programa Minha Casa, Minha Vida; o Bolsa Família; o Auxílio Brasil; o penhor; o FGTS; e o seguro-desemprego. Nós, das APCEFs, somos resistência”.