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ELIAS PEDE SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO DE FOTOSSENSORES

por lucas-ff — publicado 05/05/2016 10h40, última modificação 09/05/2016 08h18
Ele ainda relatou que “basta fazer a conta, multiplicando o valor unitário pelo número de faixas, para chegar a outro valor: mais de R$5 milhões/mês”, o que para ele é “estranho uma discrepância tão grande”.

O vereador Elias Vaz (PSB) apresentou hoje (5) requerimento em plenário pedindo a suspensão do processo de licitação da Prefeitura de instalação de equipamentos de fiscalização de velocidade em Goiânia. O vereador identificou duas falhas principais no edital, que concede prazo até o próximo dia 20 para que as empresas enviem as propostas de instalação, operação e manutenção de radares eletrônicos na capital.

“Um dos problemas refere-se à divergência entre os valores especificados na cobrança por faixa e no total que o Município iria gastar mensalmente com os equipamentos. A licitação foi dividida em quatro lotes. O valor mensal por faixa varia de R$2.350 a R$4.950, de acordo com o tipo de radar. A soma apresentada no edital seria de menos de R$1,37 milhão por mês”, conta Vaz.

Ele ainda relatou que “basta fazer a conta, multiplicando o valor unitário pelo número de faixas, para chegar a outro valor: mais de R$5 milhões/mês”, o que para ele é “estranho uma discrepância tão grande”.O parlamentar solicita que a Prefeitura tenha transparência no processo, já que “o cidadão tem o direito de saber qual será o gasto real do Município e a certeza de que não há a intenção de beneficiar nenhuma empresa. Por isso, queremos a suspensão do processo até que seja elaborado um edital que atenda todas as exigências técnicas”.

Outra falha detectada pelo vereador diz respeito às características dos equipamentos. O edital não especifica se devem ser novos, explica Elias. “Isso pode significar que a Prefeitura vai aceitar fotossensores usados, o que representa uma vantagem para a empresa que já opera radares em Goiânia há 14 anos. Primeiro, a EIT e depois a Trana, que pertence ao filho do dono da EIT, que faturaram nesse período mais de R$90 milhões”. (Com dados do gabinete) (Quézia Alcântara)