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Elias se reúne com IFG para discutir criação de fotossensores

por Quezia de Alcântara publicado 20/03/2017 08h20, última modificação 20/03/2017 11h11
Instituto afirma que também poderia criar um sistema semafórico inteligente para o Município
Elias se reúne com IFG para discutir criação de fotossensores

Foto-assessoria do vereador

 

O vereador Elias Vaz (PSB) discutiu em reunião com o reitor do Instituto Federal de Goiás (IFG), Jerônimo Rodrigues da Silva, o promotor Fernando Krebs e o secretário Municipal de Trânsito, Felisberto Tavares, a possibilidade de cooperação entre a instituição e a Prefeitura para instalação e manutenção de fotossensores e também para controle inteligente de semáforos na capital.

O reitor do Instituto, Jerônimo Rodrigues disse que a parceria é viável e que o corpo docente da instituição é altamente qualificado. O secretário Felisberto Tavares afirmou que a parceria será proveitosa para todos e o promotor Fernando Krebs destacou que a questão dos fotossensores deve ser tratada com prioridade e que o sistema pode ser revolucionário no trânsito do país.

Elias Vaz ressaltou que o acordo vai gerar economia para o Município. “A Prefeitura gasta atualmente valores muito altos com a manutenção de contratos de aluguel de equipamentos. Esse dinheiro pode ser revertido para outras áreas importantes, que não têm recebido investimentos”.

Irregularidades

O vereador Elias Vaz contou que vem monitorando problemas nos contratos de fotossensores desde que a EIT prestava serviço no Município. A empresa foi substituída pela Trana, que pertence a mesma família, em 2010. “A previsão era de prestação de serviços por quatro anos. Depois desse prazo, foram assinados cinco aditivos. Em 2015, o contrato foi prorrogado mais duas vezes, contrariando o prazo máximo permitido por lei”, relatou.

O Ministério Público pediu a nulidade dos últimos dois termos aditivos e a devolução ao Município, por parte de ex-secretários e da empresa, de quase R$5 milhões referentes ao pagamento irregular. A Trana chegou a vencer licitação feita pela Prefeitura no ano passado, mas o processo foi anulado depois das denúncias.”Há nove meses, 149 fotossensores da cidade foram desligados e o processo de licitação ainda não foi concluído”, contou Elias adicionando que “a Kopp Tecnologia venceu o pregão com o valor de R$1,1 milhão, mas cinco outras empresas apresentaram recurso, que ainda estão sob análise do Município. A Kopp já foi alvo de denúncias em outros municípios veiculadas até pela mídia nacional”.

Semáforos

Além dos fotossensores, a Prefeitura também enfrentou problemas com o sistema de sincronização de semáforos nos últimos meses. “O Município é refém da Dataprom. Comprou cada sincronizador por R$15 mil e os equipamentos só funcionam com o software da empresa. No mês passado, o serviço foi suspenso por falta de pagamento, causando transtornos no trânsito já complicado de Goiânia. A Dataprom alegou não receber desde junho do ano passado e a dívida do Município chega a R$1,5 milhão. A parceria com o IFG poderia permitir também um controle inteligente dos semáforos por um valor menor do que o pago hoje pela prefeitura”, concluiu Elias Vaz.(Com dados de gabinete)