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Elias Vaz e Jorge Kajuru denunciam prejuízo de R$ 52 milhões com manutenção de leitos de UTI fantasmas

por Heloiza Amaral publicado 07/05/2018 10h40, última modificação 07/05/2018 16h43

Os vereadores Elias Vaz (PSB) e Jorge Kajuru (PRP) denunciaram, nesta segunda-feira (7), em reunião da Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga irregularidades na Saúde em Goiânia, que o município está pagando por 28 leitos fantasmas de UTI, sendo oito no Hospital Materno Infantil e 20 no Hospital e Maternidade Vila Nova, um prejuízo de R$ 52 milhões, de 2014 a 2018.

De acordo com Elias Vaz, relator da CEI, o contrato inicial com a OS IGH, responsável pelo Materno Infantil, foi firmado em 2012, no valor de R$ 51,168 milhões, mas foram feitos aditivos, incluindo a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (leitos normais) e o Hospital Vila Nova (20 vagas de UTI). Atualmente, o contrato chega a R$ 117,8 milhões. Apenas com a adaptação de leitos no Hospital Vila Nova, foram gastos R$ 4,6 milhões. Em documentos enviados aos vereadores pela própria Prefeitura de Goiânia e pelos hospitais, as vagas não existem.

O caso será levado pelos membros da comissão ao secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, na próxima quarta-feira (9), às 8 horas. “Esses contratos não estão assegurando o devido atendimento à sociedade”, afirma Elias Vaz, que apresentou requerimento pedindo a convocação da gestora do Materno Infantil para a próxima reunião da CEI, marcada para sexta-feira (11), às 8h30, na Sala das Comissões da Câmara. Além dela, a comissão receberá o coordenador executivo da OS que gere o HGG, José Cláudio Romero, que seria ouvido nesta segunda, mas não compareceu. (Foto: Wictória Jhefany)