Emenda de Sabrina Garcez financia Mapeamento da Cultura Afro-Brasileira de Matriz Africana no Município
Financiado por meio de emenda impositiva da vereadora Sabrina Garcez (Republicanos) e desenvolvido pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, o Mapeamento da Cultura Afro-Brasileira de Matriz Africana em Goiânia será lançado nesta sexta-feira (12), às 15 horas, no Salão Nobre do Paço Municipal. O trabalho dará conta das expressões da cultura negra na capital, com georreferenciamento e recorte sociocultural de comunidades de Afoxés, Ternos de Congada, Catupés, Moçambiques, Escolas de Samba, Blocos Afro, Terreiros de Umbanda e Candomblé, Cultos Tradicionais, Grupos de Capoeira, Hip Hop, Entidades do Terceiro Setor, dentre outros.
O Instituto Movimento e Ação é o captador da emenda. Conta com a cooperação e parceria do Programa de Pós-Graduação em Estudos Culturais, Memórias e Patrimônios da Universidade Estadual de Goiás (UEG), supervisionados pelos professores doutores Marcos Torres e Ricardo Rotondano, e pela Superintendência de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Politicas Afirmativas da Prefeitura de Goiânia.
Resgate Histórico
Titular da Pasta, a secretária Cida Garcez explica que registrar, mapear e certificar essa teia da cultura afro, em Goiânia, vai contribuir para o resgate histórico e para, posteriormente, traduzir esse estudo em Políticas Públicas para toda uma representação. Isso, além de fomentar a economia criativa de nossa cidade.
Já a superintendente de Igualdade Racial, Ângela Café, reforça a importância da parceria entre os Poderes Executivo e Legislativo e o Terceiro Setor, na garantia de orçamento para as ações destinadas à comunidade negra, “que merece o seu lugar de fala”. “Trabalhamos para que homens e mulheres pretos da nossa querida Goiânia possam se valer dos espaços de cidadania, garantindo o reconhecimento e a contribuição negra na cultura e no dia a dia da capital”, destaca.
Para a vereadora Sabrina Garcez, o grande desafio do poder público é fomentar, reunir, ampliar e preservar o acervo de seus antepassados e do seu tempo como uma herança cultural viva, para o bem da população de hoje e do futuro. “No caso da cultura e da identidade afro-brasilera, a responsabilidade é multiplicada, porque temos um dívida histórica que precisa ser reparada todos os dias”, argumenta.
(Com informações da Assessoria de Imprensa da vereadora)