Frente Parlamentar é lançada na Câmara
Participaram do lançamento da Frente Vacina para Todos, nessa quarta-feira, 24, na Câmara de Goiânia, Marcelo Baiocchi, presidente da Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO); Márcio Andrade, presidente do Sindiposto; Ademildo Godoi, presidente do Sindipitdog; Eduardo Gomes, presidente do Sindilojas; Ana Rita de Castro, presidente do Conselho Estadual da Mulher (Conem); Luzinéia Vieria, vice-presidente do Sindsaúde Goiás; Ricardo Manzi, presidente do Sindsaúde Goiás; Uéber Barbosa, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Correios; Isaías Torquato, reverendo da Igreja Anglicana.
Para o presidente da Frente Parlamentar, o petista Mauro Rubem, é preciso criar as condições para que a vacina esteja disponibilizada, em tempo recorde. Ele reconhece, apesar das dificuldades, a robustez do sistema de saúde de Goiânia e acredita que consegue vacinar mais de 100 mil pessoas por mês. Para isso, uma série de ações conjuntas são necessárias, como a ativação da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), produzir novas vacinas com a participação ativa do pólo farmacêutico de Anápolis, juntamente com o trabalho acadêmico da Universidade Federal de Goiás (UFG), do Instituto Federal de Goiás (IFG) e da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e ainda uma audiência dos vereadores, possivelmente amanhã, 25, com o prefeito municipal Rogério Cruz.
Durante a reunião, o presidente do Fecomércio Goiás, Marcelo Baiocchi, enfatizou a urgência para a aquisição de novas vacinas. “Teremos que buscar o que nos é possível no momento, mas a economia não pode mais parar. Onde faltar emprego, irá faltar renda. Onde faltar renda, irá falta a paz”, afirmou.
Ademildo Godoi, presidente do Sindipitdog, reforçou a necessidade de se unir forças e superar as diferenças ideológicas. “O Brasil é referência em vacina e nós não temos vacinas produzidas hoje. Precisamos agir com urgência. Só falta vontade política”, assegurou. Isaías Torquato, que participou de forma virtual, reverendo da Igreja Anglicana, disse que é preciso garantir a vida em abundância para todas as pessoas. “Quero incentivar outras lideranças, que possam abrir suas igrejas não apenas para cultos, mas também para a vacinação, apoiando o programa nacional de imunização”, concluiu.
Ele ainda recebeu o apoio da enfermeira Luzinéia Vieira, do Sindsaúde Goiás, que se solidarizou com os cidadãos goianienses. Para ela, é uma questão de saúde pública. “Infelizmente, nós não temos por parte do governo federal o real entendimento que nesse instante, com as ações, estão destruindo um dos principais projetos que o Brasil tem como exemplo para o mundo todo: o programa nacional de imunização.
Para Mauro Rubem, com a união de todas as forças de Goiânia que envolve o setor produtivo, as igrejas, os trabalhadores, os segmentos organizados e as associações de moradores será possível combater a pandemia.