Gabriela se declara contrária à punição de servidor que não quiser ser vacinado
“Servidores não podem ser perseguidos por escolherem não se vacinar”, declara vereadora Gabriela Rodart.
Em discurso no plenário da Câmara Municipal de Goiânia, a vereadora Gabriela Rodart (DC) expôs casos de efeitos colaterais provocados por vacinas contra a Covid-19 e alertou sobre os riscos do cerceamento das liberdades individuais. A parlamentar subiu à tribuna nesta quarta-feira (25/08).
Munida de um compilado de dados nacionais e internacionais, Rodart, que apresentou ainda algumas recomendações oficiais da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alertou sobre as diversas recomendações feitas pelo órgão no sentido de as bulas conterem informações mais detalhadas sobre possíveis doenças que podem surgir por reação às vacinas, como Síndrome de Guillain-Barré e trombose, além dos riscos que alguns dos imunizantes podem oferecer a gestantes e lactantes. A Anvisa já contabiliza 34 casos da síndrome, oriunda de efeitos colaterais da vacina.
“Não sou contra qualquer imunizante, mas sou contra a obrigatoriedade em recebê-lo. Não podemos atropelar as decisões individuais de quem ainda não se sente seguro em receber a vacina e muito menos punir essas pessoas por essa opção”, afirmou a parlamentar.
Rodart reforça não ter problema com vacinas, inclusive as disponíveis contra a Covid-19. Sua crítica é direcionada aos excessos cometidos pelo Estado ao lembrar dos episódios de cerceamento da liberdade individual ocorridas ao longo do último ano, especialmente durante os períodos de isolamento social.
O discurso se deu em razão da possibilidade de que entre em pauta na Casa um projeto que dispõe sobre “punições” contra o servidor que não apresentar justificativa médica para não tomar as doses contra a Covid. Gabriela se posicionou contra a medida.
É importante destacar que, no estado de Goiás, já existe uma lei que desobriga a vacinação. A Lei Estadual 20.960, sancionada em janeiro deste ano, “assegura à pessoa residente no Estado de Goiás o direito de não se submeter de forma compulsória à vacinação que especifica”. (Texto e foto da assessoria da vereadora).