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Lida, em Plenário, emenda que modifica projeto de lei do Programa Centraliza

por Edição de notícias publicado 23/04/2024 16h10, última modificação 24/04/2024 14h37
Vereadores decidirão se mantêm proposta original ou se acatam alterações encaminhadas pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade). Matéria segue para análise na CCJ
Lida, em Plenário, emenda que modifica projeto de lei do Programa Centraliza

Foto: Gustavo Mendes

Foi lida, no Plenário da Câmara de Goiânia, nesta terça-feira (23), emenda que modifica o projeto de lei relativo à criação do Programa Centraliza, em trâmite na Casa. Nas fases de discussão e de votação da matéria, os vereadores decidirão se mantêm a proposta original ou se acatam as alterações encaminhadas pelo prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).

Uma mudança diz respeito a atividades econômicas na Região Central, proibindo atuação de ambulantes no trecho da Avenida Anhanguera, entre as Avenidas Araguaia e Tocantins, que deverá ser fechado para o trânsito. Quanto a atividades em geral, em outras partes do Centro, as licenças dependerão de autorização prévia da maioria absoluta do Comitê Gestor do Programa Centraliza. Nos dois casos, as alterações – não previstas no texto original enviado pelo prefeito – também serão incluídas no Código de Posturas.

A emenda inclui ainda novos integrantes na composição do comitê gestor: representantes de órgãos municipais de governo e de direitos humanos e políticas afirmativas; da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (Acieg); e da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi).

Em relação ao projeto original, a emenda amplia atribuições do comitê, que deverá normatizar, deliberar, consultar e fiscalizar ações do Programa Centraliza, formulando propostas e analisando decisões, inclusive com poder de veto. O texto inicial previa apenas acompanhamento e fiscalização do cumprimento de ações do programa.

Outra mudança refere-se a descontos no valor do IPTU para moradores do Centro que revitalizarem seus imóveis. A alteração trata do valor mínimo a ser investido na obra; do prazo para início da revitalização; e do tempo de vigência do benefício fiscal. Pela proposta original, o contribuinte tem até cinco anos, após publicação da Lei do Programa Centraliza, para executar a reforma. Com a emenda, o prazo cai para um ano.

A emenda também estende o período de vigência do benefício fiscal, passando de, no máximo, dez para até 15 anos. O texto original prevê isenção total do IPTU do imóvel reformado por até cinco anos; e desconto de 60% pelo período de seis a dez anos. A mudança mantém essas duas faixas e inclui uma terceira: desconto de 30% pelo período de 11 a 15 anos.

Quando o imóvel passar por retrofit, técnica de revitalização que preserva características arquitetônicas originais, o período máximo de vigência do benefício fiscal passa de 13 para 18 anos. Pelo projeto original, a isenção total do IPTU vale por até oito anos, enquanto o desconto de 60% tem vigência pelo período de nove a 13 anos. A emenda mantém essas faixas e cria uma terceira categoria: desconto de 30% pelo período de 13 a 18 anos.

Quanto aos critérios para requalificação do imóvel e do valor investido na obra, a proposta original permite realização do serviço antes da publicação da Lei do Programa Centraliza, com o devido certificado de conclusão da obra, desde que o valor do serviço represente, no mínimo, 5% do valor venal do imóvel. Com a emenda, a requalificação será considerada apenas depois da publicação da lei, com o devido certificado de conclusão da obra, com o valor do serviço correspondente a, no mínimo, 3% do valor venal do imóvel.

Antes da votação, em dois turnos no Plenário, a matéria será analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Segundo o presidente da Câmara, Romário Policarpo (PRD), os vereadores terão tempo suficiente para conhecer detalhes do projeto e para discutir as mudanças com a sociedade.

*Com informações de Bruno Denis/TV Câmara