Mães de natimortos ou com óbito fetal poderão ter direito a leitos de internação separados de outras mães
A intenção da vereadora Aava Santiago é assegurar condições para amenizar os traumas psicológicos das mães de bebês que nasceram mortos e das que tiveram diagnóstico de óbito fetal. “Precisamos trabalhar a empatia e a solidariedade em relação a essas mulheres que, neste momento profundamente traumático da perda de seus bebês, permanecem internadas nos mesmos quartos que as mães com seus recém-nascidos. As unidades de saúde devem adotar medidas simples para evitar o agravamento dos danos emocionais das pacientes”, argumenta Aava.
Nesse mesmo sentido, a parlamentar também propõe, no projeto, o direito à paciente de um acompanhante e de atendimento psicológico ou encaminhamento a um serviço dessa natureza em outra unidade. Se virar lei, as medidas deverão ser adotadas tanto em unidades da rede pública de saúde quanto em hospitais particulares.
A matéria segue para a Comissão de Constituição e Justiça antes de passar por dois turnos de votação no plenário. Se virar lei, as unidades de saúde também deverão divulgar esses direitos, e o prefeito terá prazo de 90 dias para regulamentar a matéria.
Texto da assessoria de comunicação da vereadora